A longa estiagem que atinge a região não tem afetado apenas as famílias de agricultores. Quem vive da pesca está recorrendo a outros açudes, já que o alimento no Jatobá e na Farinha não é mais encontrado.
O esvaziamento dos reservatórios reduziu a atividade pesqueira em até 70% na região e prejudica a vida de pelo menos 300 famílias na cidade.
Segundo o pescador Francisco Cruz, mais conhecido como Nego, as atividades pesqueiras estão sendo realizadas em outras cidades, porém, os pescadores estão encontrando grandes dificuldades: “Nos deslocamos para outros municípios e na maioria deles somos até humilhados e até mesmo ameaçados. Tem alguns fiscais que mais parecem donos dos açudes. Quando outros pescadores vinham para cá nos ajudávamos, dávamos apoio, mas estamos sofrendo bastante com essa situação”, desabafou.
Os pescadores estão se deslocando para as cidades de Piancó, Olho D'Água e Catingueira, inclusive para outros estados à procura de pescado, a exemplo da Bahia e do Pernambuco.
O Governo Federal concede alguns benefícios aos pescadores, porém, de acordo com a Presidente da Colônia de Pescadores de Patos, Ivanilda Sousa, muitos nem chegam às colônias: “O Conab enviou 300 cestas básicas para os pescadores, mas apenas 97 chegaram aqui”, denunciou.
Além das cestas básicas, os pescadores também são beneficiados com o Seguro Pesca, que concede o valor de um salário mínimo durante três meses a pescadores artesanais na época da reprodução de peixes e outras espécies, além do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que oferece um crédito rural, individual ou coletivo, disponibilizando empréstimos aos pescadores, mas que de acordo com as famílias, não tem funcionado.
“Vários pescadores tentaram o empréstimo através do Banco do Nordeste. O mesmo segurou vários meses e ficou dando falsas esperanças a eles, depois disso, disseram que o empréstimo havia sido negado”, relatou Ivanilda.
O pescador João Paulo da Silva foi um dos que tentou o empréstimo e não conseguiu: “Dei entrada em setembro de 2012. A documentação estava toda certa e meu noime estava limpo. Eles vieram aqui e disseram que em até 40 dias saia. Mas depois de muito tempo disseram que não tinha dado certo, alegando que a tinha vencido”, contou.
Para conseguir o empréstimo rural, o pescador deve estar com o CPF regularizado e livre de dívidas. As condições de acesso ao Crédito Pronaf, formas de pagamento e taxas de juros correspondentes a cada linha são definidas, anualmente, a cada Plano Safra da Agricultura Familiar, divulgado entre os meses de junho e julho.
A pesca predatória também é outro grande problema enfrentado pelos pescadores. Segundo Ivanilda, até ameaça de morte os pescadores já receberam por tentar evitar essa prática: “Quando a pesca está ruim eles em outras regiões eles vem para a Farinha e acabam fazendo a pesca predatória tanto com arpão, como com o arrasto. Eles até nos juraram de morte caso fiscalizássemos esse crime, ameaçaram até dar tiro na gente”, contou.
A Pesca predatória é crime, pois retira do meio ambiente mais do que ele consegue repor, diminuindo a população de peixes e mesmo de plantas do ecossistema. Esse tipo de pesca tem consequências desastrosas, podendo limitar a produtividade pesqueira, quer seja do ponto de vista biológico, quer econômico.
O esvaziamento dos reservatórios reduziu a atividade pesqueira em até 70% na região e prejudica a vida de pelo menos 300 famílias na cidade.
Segundo o pescador Francisco Cruz, mais conhecido como Nego, as atividades pesqueiras estão sendo realizadas em outras cidades, porém, os pescadores estão encontrando grandes dificuldades: “Nos deslocamos para outros municípios e na maioria deles somos até humilhados e até mesmo ameaçados. Tem alguns fiscais que mais parecem donos dos açudes. Quando outros pescadores vinham para cá nos ajudávamos, dávamos apoio, mas estamos sofrendo bastante com essa situação”, desabafou.
Os pescadores estão se deslocando para as cidades de Piancó, Olho D'Água e Catingueira, inclusive para outros estados à procura de pescado, a exemplo da Bahia e do Pernambuco.
O Governo Federal concede alguns benefícios aos pescadores, porém, de acordo com a Presidente da Colônia de Pescadores de Patos, Ivanilda Sousa, muitos nem chegam às colônias: “O Conab enviou 300 cestas básicas para os pescadores, mas apenas 97 chegaram aqui”, denunciou.
Além das cestas básicas, os pescadores também são beneficiados com o Seguro Pesca, que concede o valor de um salário mínimo durante três meses a pescadores artesanais na época da reprodução de peixes e outras espécies, além do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que oferece um crédito rural, individual ou coletivo, disponibilizando empréstimos aos pescadores, mas que de acordo com as famílias, não tem funcionado.
“Vários pescadores tentaram o empréstimo através do Banco do Nordeste. O mesmo segurou vários meses e ficou dando falsas esperanças a eles, depois disso, disseram que o empréstimo havia sido negado”, relatou Ivanilda.
O pescador João Paulo da Silva foi um dos que tentou o empréstimo e não conseguiu: “Dei entrada em setembro de 2012. A documentação estava toda certa e meu noime estava limpo. Eles vieram aqui e disseram que em até 40 dias saia. Mas depois de muito tempo disseram que não tinha dado certo, alegando que a tinha vencido”, contou.
Para conseguir o empréstimo rural, o pescador deve estar com o CPF regularizado e livre de dívidas. As condições de acesso ao Crédito Pronaf, formas de pagamento e taxas de juros correspondentes a cada linha são definidas, anualmente, a cada Plano Safra da Agricultura Familiar, divulgado entre os meses de junho e julho.
A pesca predatória também é outro grande problema enfrentado pelos pescadores. Segundo Ivanilda, até ameaça de morte os pescadores já receberam por tentar evitar essa prática: “Quando a pesca está ruim eles em outras regiões eles vem para a Farinha e acabam fazendo a pesca predatória tanto com arpão, como com o arrasto. Eles até nos juraram de morte caso fiscalizássemos esse crime, ameaçaram até dar tiro na gente”, contou.
A Pesca predatória é crime, pois retira do meio ambiente mais do que ele consegue repor, diminuindo a população de peixes e mesmo de plantas do ecossistema. Esse tipo de pesca tem consequências desastrosas, podendo limitar a produtividade pesqueira, quer seja do ponto de vista biológico, quer econômico.
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