A questão do patrimônio histórico perpassa diversos setores da sociedade, trazendo ao debate seu papel na contemporaneidade. O conjunto do patrimônio histórico engloba todos os bens culturais que possuem representatividade para a história e a identidade da sociedade, quer seja por sua exemplaridade, quer por sua singularidade e Itaporanga não é diferente.
O conceito de patrimônio histórico tem evoluído ao longo do tempo e a busca de identidade do homem urbano em meio à avalanche de informações dos mais variados setores e dos mais variados matizes - decorrentes do processo de mundialização da cultura e "facilitadas" pelo avanço da tecnologia, que proporciona o acesso à informação em tempo real, pela difusão quase que simultânea à ocorrência dos fatos - tem tirado do homem moderno o sentido de pertencimento.
Na busca de sua identidade, o homem recorre, inicialmente, ao patrimônio material no qual se inserem os bens edificados e os objetos que tiveram significado na formação de nossa identidade cultural. Num segundo momento, busca-se o resgate do intangível, o patrimônio imaterial, no qual se inserem as festas, as celebrações, os lugares e os saberes que fazem parte de nossa formação cultural e que, de alguma forma, encontram-se latentes no inconsciente coletivo. Pois bem, o resgate dessa história é fundamental, não só sob o aspecto cultural como por sua função social. E nesse artigo que acabei de ler, Maria da Paz se preocupa exatamente com isso.
As construções históricas que, no passado, tiveram momentos de glória na vida das cidades e hoje se encontram abandonadas e em avançado processo de deterioração, quando não demolidas por administradores e pessoas insensatas, precisam ser recuperadas, não só como resgate da cultura e preservando traços de uma época mas permitindo, também, a possibilidade do estabelecimento de novos usos, sejam eles comerciais ou residenciais.
Antigos prédios comerciais que, no passado, abrigaram lojas e escritórios, hoje podem ser utilizados como residências para a população de baixa renda cumprindo, assim, uma importante função social e contribuindo para a redução do déficit habitacional. Outras vezes são demolidas para dar lugar a suntuosas mansões, onde o construtor pouco ou nada que saber a respeito da história daquele prédio.
A existência de infra-estrutura urbana no entorno desses imóveis torna sua recuperação e utilização muito menos onerosas para a sociedade que a construção de novas moradias. O Projeto de Conservação da cidade de Areia, no Brejo Paraibano é um ensaio desse processo de revitalização urbana e contou com aporte de recursos da Fundação Roberto Marinho e do Banco do Brasil em convenio com a Prefeitura daquela cidade. O projeto de revitalização do Centro Histórico de João Pessoa tenta unir o resgate histórico cultural com a sustentabilidade do patrimônio, pela criação de pólos turísticos que de certa forma resgatam a história da cidade, que tem à frente um administrador preocupado com sua cultura.
Em Pilar - PB, uma boa experiência foi o patrocínio da restauração de Engenhos Antigos por uma empresa promotora de filmes, sem a utilização de lei de incentivo. Os imóveis que, no final do século XIX, abrigou a história da escravatura e monopólio da cana-de-açúcar, hoje está em bom estado de conservação e já serviu de palco para a sétima arte como foi o caso do filme: “Meu Pé de Laranja Lima.
Em todo o Brasil, vários edifícios de estações ferroviárias têm sido restaurados para abrigar cafés culturais, cinemas, locais para exposição, salas de aulas especializadas, bibliotecas, enfim uma gama enorme de possibilidades de uso. A recuperação de praças históricas é outro bom exemplo de restauração, muitas vezes ligada à iniciativa privada e com enorme retorno institucional. Um bom exemplo é a restauração da Praça Onze em Jaguaribe – João Pessoa onde a Prefeitura buscou o resgate das festinhas que ali aconteciam e em parceria com a iniciativa privada devolveu a praça ao povo que é seu verdadeiro dono, porque o céu é do condor.
A escassez de recursos públicos orçamentários transforma em principais fontes de financiamento para obras de restauração do patrimônio cultural as leis de incentivo à cultura municipal, estadual e federal (esta última incluiu, recentemente, a área de patrimônio no rol das que têm cem por cento de isenção tributária) e as fundações privadas e bancos públicos como a CEF, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e o BID que, pelo Programa Monumento, destina recursos próprios com contrapartida dos governos federal, estadual e municipal para a conservação do patrimônio.
Todos essas possibilidades podem estar acopladas a projetos públicos como locais de execução de políticas de cultura e a projetos privados de comunicação empresarial através do marketing cultural, principalmente com responsabilidade social. É fato que a recuperação de bens culturais, que ocupam lugar importante no coração das comunidades, é muito bem percebida pelos consumidores cidadãos.
Essa é a preocupação de Maria da Paz, essa é nossa preocupação, pois é triste ver que no local onde foi o Grande Hotel, está o armazém pessimamente arquitetado. Onde foi a Escola Paroquial, está um Centro Social com engenharia de mau gosto.Acho até que a Casa da Pedra que ainda resiste ao tempo, está pedindo socorro com medo de cair.
A Igreja Nossa Senhora do Rosário ao recupera-la da queda, esqueceram suas características e lhe tomaram os janelões da torre onde tantas e tantas vezes subi com Irineu Neves( o Primo ) para tocar as chamadas das missas do Padre Gualberto e depois do Padre Zé.
Paizinha! Nota 10 para você que está levando uma bola que necessita ser trabalhado e quem sabe num futuro próximo sair um “GOL DE PLACA”. Parabéns! Você está demorando a escrever no nosso mural e precisamos mais de suas sugestões.
O conceito de patrimônio histórico tem evoluído ao longo do tempo e a busca de identidade do homem urbano em meio à avalanche de informações dos mais variados setores e dos mais variados matizes - decorrentes do processo de mundialização da cultura e "facilitadas" pelo avanço da tecnologia, que proporciona o acesso à informação em tempo real, pela difusão quase que simultânea à ocorrência dos fatos - tem tirado do homem moderno o sentido de pertencimento.
Na busca de sua identidade, o homem recorre, inicialmente, ao patrimônio material no qual se inserem os bens edificados e os objetos que tiveram significado na formação de nossa identidade cultural. Num segundo momento, busca-se o resgate do intangível, o patrimônio imaterial, no qual se inserem as festas, as celebrações, os lugares e os saberes que fazem parte de nossa formação cultural e que, de alguma forma, encontram-se latentes no inconsciente coletivo. Pois bem, o resgate dessa história é fundamental, não só sob o aspecto cultural como por sua função social. E nesse artigo que acabei de ler, Maria da Paz se preocupa exatamente com isso.
As construções históricas que, no passado, tiveram momentos de glória na vida das cidades e hoje se encontram abandonadas e em avançado processo de deterioração, quando não demolidas por administradores e pessoas insensatas, precisam ser recuperadas, não só como resgate da cultura e preservando traços de uma época mas permitindo, também, a possibilidade do estabelecimento de novos usos, sejam eles comerciais ou residenciais.
Antigos prédios comerciais que, no passado, abrigaram lojas e escritórios, hoje podem ser utilizados como residências para a população de baixa renda cumprindo, assim, uma importante função social e contribuindo para a redução do déficit habitacional. Outras vezes são demolidas para dar lugar a suntuosas mansões, onde o construtor pouco ou nada que saber a respeito da história daquele prédio.
A existência de infra-estrutura urbana no entorno desses imóveis torna sua recuperação e utilização muito menos onerosas para a sociedade que a construção de novas moradias. O Projeto de Conservação da cidade de Areia, no Brejo Paraibano é um ensaio desse processo de revitalização urbana e contou com aporte de recursos da Fundação Roberto Marinho e do Banco do Brasil em convenio com a Prefeitura daquela cidade. O projeto de revitalização do Centro Histórico de João Pessoa tenta unir o resgate histórico cultural com a sustentabilidade do patrimônio, pela criação de pólos turísticos que de certa forma resgatam a história da cidade, que tem à frente um administrador preocupado com sua cultura.
Em Pilar - PB, uma boa experiência foi o patrocínio da restauração de Engenhos Antigos por uma empresa promotora de filmes, sem a utilização de lei de incentivo. Os imóveis que, no final do século XIX, abrigou a história da escravatura e monopólio da cana-de-açúcar, hoje está em bom estado de conservação e já serviu de palco para a sétima arte como foi o caso do filme: “Meu Pé de Laranja Lima.
Em todo o Brasil, vários edifícios de estações ferroviárias têm sido restaurados para abrigar cafés culturais, cinemas, locais para exposição, salas de aulas especializadas, bibliotecas, enfim uma gama enorme de possibilidades de uso. A recuperação de praças históricas é outro bom exemplo de restauração, muitas vezes ligada à iniciativa privada e com enorme retorno institucional. Um bom exemplo é a restauração da Praça Onze em Jaguaribe – João Pessoa onde a Prefeitura buscou o resgate das festinhas que ali aconteciam e em parceria com a iniciativa privada devolveu a praça ao povo que é seu verdadeiro dono, porque o céu é do condor.
A escassez de recursos públicos orçamentários transforma em principais fontes de financiamento para obras de restauração do patrimônio cultural as leis de incentivo à cultura municipal, estadual e federal (esta última incluiu, recentemente, a área de patrimônio no rol das que têm cem por cento de isenção tributária) e as fundações privadas e bancos públicos como a CEF, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e o BID que, pelo Programa Monumento, destina recursos próprios com contrapartida dos governos federal, estadual e municipal para a conservação do patrimônio.
Todos essas possibilidades podem estar acopladas a projetos públicos como locais de execução de políticas de cultura e a projetos privados de comunicação empresarial através do marketing cultural, principalmente com responsabilidade social. É fato que a recuperação de bens culturais, que ocupam lugar importante no coração das comunidades, é muito bem percebida pelos consumidores cidadãos.
Essa é a preocupação de Maria da Paz, essa é nossa preocupação, pois é triste ver que no local onde foi o Grande Hotel, está o armazém pessimamente arquitetado. Onde foi a Escola Paroquial, está um Centro Social com engenharia de mau gosto.Acho até que a Casa da Pedra que ainda resiste ao tempo, está pedindo socorro com medo de cair.
A Igreja Nossa Senhora do Rosário ao recupera-la da queda, esqueceram suas características e lhe tomaram os janelões da torre onde tantas e tantas vezes subi com Irineu Neves( o Primo ) para tocar as chamadas das missas do Padre Gualberto e depois do Padre Zé.
Paizinha! Nota 10 para você que está levando uma bola que necessita ser trabalhado e quem sabe num futuro próximo sair um “GOL DE PLACA”. Parabéns! Você está demorando a escrever no nosso mural e precisamos mais de suas sugestões.
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