por: Jesus Soares da Fonseca
A Comunidade Musical Itaporanguense amanheceu de luto! De luto, também a Família Alvarenga, a cidade de Itaporanga! Júlio fez sua viagem de ida.
Conheci este Moço, em 1994, em Itaporanga, num bar situado na esquina da Praxedes Pitanga com a Pedro Américo, hoje Soares Madruga. Salvo engano, pertencente a uma das Tolentino, minha parente. Éramos eu e Antônio, meu irmão, quando visitávamos nossa cidade, eu, após 14 anos de ausência. Escolhéramos aquele ponto para tomar umas cervejas geladas, por se tratar de um local menos agitado. Como eu estava, na ocasião, dedilhando um violão, lembro-me, bem, da chegada daquele rapaz um tanto quanto curioso, que prestava muita atenção, eu diria até, com muito interesse na melodia que eu cantava naquela hora.
Deduzi, de imediato, que ele ou era um bom apreciador de música ou devia tocar o instrumento, optei por este último pensamento e não deu outro! Ele, extrovertido e muito loquaz tratou logo de se apresentar: Sou Júlio, vocês são daqui? Sou filho de Onésimo e Tiquinha Alvarenga! Sobrinho de Antônio Alvarenga e vocês quem são? Eu achava até engraçado, porque ele fazia uma pergunta e antes que respondêssemos, fazia outra. Enfim, nos apresentamos, Eu e Antônio. Ele ficou felicíssimo quando soube que fôramos vizinhos de sua Mãe, Tiquinha, quando morávamos, na infância, na rua 5 de Agosto, hoje Liquinha Carvalho. – Ah, voce deve ser Jesus, minha mãe fala muito em vocês! Você, até, aprendeu a tocar violão num violão dela, num foi? Exatamente, respondi-lhe.
Ele ficou bastante entusiasmado, quando Antônio começou a falar em Dom e Ravel, seus primos, de quem ele era fã, pelo menos, na época. Antônio, morando em São Paulo, sempre procurou fazer amizade com seus conterrâneos ou familiares e não foi diferente, tornou-se amigo da dupla, filhos de Tonhé Farias. Júlio, então, falara da viagem que tinha feito a São Paulo e de ter tocado com Dom e Ravel. Eu entreguei o violão para ele, que de imediato passou a tocar e bem. Foi uma tarde agradável, e nós que progamávamos beber uma ou duas cervejas, passamos a tarde toda ali, com sua companhia.
Notei, apesar de poucas horas de convívio, tratar-se de uma boa pessoa, muito falante, entusiasmado com a música e além do mais, tratava-se de um descendente de um Casal que conhecíamos muito bem, Onésimo e Tiquinha Alvarenga, e dos Alvarenga nós tínhamos e temos bastante cacife para falar. Foram, sem dúvida nenhuma, os melhores vizinhos que uma Família pode ter. Vinte e tantos anos de convivência, nunca houve sequer um pequeno bate-boca entre nós, os filhos de ambas as Casas. Para se ter uma idéia, o muro que separava nossas casas, tinha no máximo metro e meio de altura e ali, minha Mãe e Dona Emília, ambas, de saudosíssima memória, quando os afazeres domésticos permitiam, batiam papo sobre assuntos diversos, principalmente, religião e educação dos filhos. Jamais ouvi conversas sobre a vida alheia. Eram pessoas de índole boa, e Júlio sendo um de seus descendentes, teria que carregar consigo este Gen, esta herança, ainda mais por ter um Pai, também de índole pacífica.
Portanto, eu imagino a dor, o sofrimento por que passam a Família Alvarenga. Neste momento, sinto-me, também, envolvido nesta tristeza, juntamente, com meus irmãos que tiveram a felicidade de conviver com Eles. Aos filhos de Assis e Coló, a Vilani, a Antônio e Aciolina, e principalmente, aos irmão de Julio, A Tiquinha e a Onésimo meus sinceros sentimentos de tristeza e pesar pela viagem prematura de seu Filho, irmão, sobrinho, primo. Que Deus o tenha na glória e tenho certeza que Ele já se encontra por lá.
Jesus Fonseca
A Comunidade Musical Itaporanguense amanheceu de luto! De luto, também a Família Alvarenga, a cidade de Itaporanga! Júlio fez sua viagem de ida.
Conheci este Moço, em 1994, em Itaporanga, num bar situado na esquina da Praxedes Pitanga com a Pedro Américo, hoje Soares Madruga. Salvo engano, pertencente a uma das Tolentino, minha parente. Éramos eu e Antônio, meu irmão, quando visitávamos nossa cidade, eu, após 14 anos de ausência. Escolhéramos aquele ponto para tomar umas cervejas geladas, por se tratar de um local menos agitado. Como eu estava, na ocasião, dedilhando um violão, lembro-me, bem, da chegada daquele rapaz um tanto quanto curioso, que prestava muita atenção, eu diria até, com muito interesse na melodia que eu cantava naquela hora.
Deduzi, de imediato, que ele ou era um bom apreciador de música ou devia tocar o instrumento, optei por este último pensamento e não deu outro! Ele, extrovertido e muito loquaz tratou logo de se apresentar: Sou Júlio, vocês são daqui? Sou filho de Onésimo e Tiquinha Alvarenga! Sobrinho de Antônio Alvarenga e vocês quem são? Eu achava até engraçado, porque ele fazia uma pergunta e antes que respondêssemos, fazia outra. Enfim, nos apresentamos, Eu e Antônio. Ele ficou felicíssimo quando soube que fôramos vizinhos de sua Mãe, Tiquinha, quando morávamos, na infância, na rua 5 de Agosto, hoje Liquinha Carvalho. – Ah, voce deve ser Jesus, minha mãe fala muito em vocês! Você, até, aprendeu a tocar violão num violão dela, num foi? Exatamente, respondi-lhe.
Ele ficou bastante entusiasmado, quando Antônio começou a falar em Dom e Ravel, seus primos, de quem ele era fã, pelo menos, na época. Antônio, morando em São Paulo, sempre procurou fazer amizade com seus conterrâneos ou familiares e não foi diferente, tornou-se amigo da dupla, filhos de Tonhé Farias. Júlio, então, falara da viagem que tinha feito a São Paulo e de ter tocado com Dom e Ravel. Eu entreguei o violão para ele, que de imediato passou a tocar e bem. Foi uma tarde agradável, e nós que progamávamos beber uma ou duas cervejas, passamos a tarde toda ali, com sua companhia.
Notei, apesar de poucas horas de convívio, tratar-se de uma boa pessoa, muito falante, entusiasmado com a música e além do mais, tratava-se de um descendente de um Casal que conhecíamos muito bem, Onésimo e Tiquinha Alvarenga, e dos Alvarenga nós tínhamos e temos bastante cacife para falar. Foram, sem dúvida nenhuma, os melhores vizinhos que uma Família pode ter. Vinte e tantos anos de convivência, nunca houve sequer um pequeno bate-boca entre nós, os filhos de ambas as Casas. Para se ter uma idéia, o muro que separava nossas casas, tinha no máximo metro e meio de altura e ali, minha Mãe e Dona Emília, ambas, de saudosíssima memória, quando os afazeres domésticos permitiam, batiam papo sobre assuntos diversos, principalmente, religião e educação dos filhos. Jamais ouvi conversas sobre a vida alheia. Eram pessoas de índole boa, e Júlio sendo um de seus descendentes, teria que carregar consigo este Gen, esta herança, ainda mais por ter um Pai, também de índole pacífica.
Portanto, eu imagino a dor, o sofrimento por que passam a Família Alvarenga. Neste momento, sinto-me, também, envolvido nesta tristeza, juntamente, com meus irmãos que tiveram a felicidade de conviver com Eles. Aos filhos de Assis e Coló, a Vilani, a Antônio e Aciolina, e principalmente, aos irmão de Julio, A Tiquinha e a Onésimo meus sinceros sentimentos de tristeza e pesar pela viagem prematura de seu Filho, irmão, sobrinho, primo. Que Deus o tenha na glória e tenho certeza que Ele já se encontra por lá.
Jesus Fonseca
1 comentários:
Jesus soares Fonseca, meu irmão Bús, é um grande cara e como ninguém escreve as coisas de nossa família com muita lucidez. Quando digo família, me estendo aos nossos vizinhos, filhos de Seu Firmino e Dona Emília que era para nós uma extensão da família. Todos os problemas de Dona Dazinha e Dona Emília eram divididos e como bem disse Jesus, nunca ví essas duas mulheres discutindo ou falando da vida alheia.
Eu passei no local do acidente uma hora e meia depois, a PRF ainda estava no local e eu parei para saber o que tinha acontecido e me informaram que uma médica havia capotado o seu KA e que um cidadão havia morrido, na ocasião não fiquei sabendo de quem se tratava, só ao chegar a Campina Grande é que soube.
O Ba que você fala, é o Bar de Manoel Rodolfo(falecido), esposo de Maria que é dos Tolentinos e é sobrinha de Violante, prima légitima de Chico Monteiro, mãe de MONALISA.
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