Pilatos tentou várias vezes salvar a Jesus, assim diz a história, mas será que foi mesmo? Ele era quem madava, por que perguntar à multidão? E em desespero, colocou o Nazareno ao lado de Barrabás, virou-se para a multidão, indagando: “qual dos dois quereis que eu vos solte? Covarde, mil vezes covarde. É assim que age alguns mandatários da política de hoje.Incitados pelos sacerdotes, responderam: ”Barrabás! Barrabás!” - “Que farei então de Jesus?” Insiste Pilatos. Ele está em minhas mãos. Tenho de julgar o Seu caso. Preciso fazer alguma coisa. Pilatos quis fugir à responsabilidade e ouvindo que Jesus era de outra jurisdição, O enviou a Herodes, Mas este devolveu-O apressadamente.
Alguns chefes políticos de nossa época ficam jogando de um para o outro as decisões que deveriam tomar e quando não sabem o que fazer, tomam decisões covardes.Agora Pilatos senta-se à cadeira de magistrado e rodeado dos tribunos, dos juizes, dos lictores, imponentemente, contemplando aquele mar encapelado de cóleras, manda vir Jesus para perto de si. Ordena silêncio. E, em voz forte, exclama:- Não encontrei crime neste homem e resolvi dar-lhe liberdade!A multidão explode e agita-se como um tigre, em gritos implacáveis e palavras fatais:- Crucifica-o! Crucifica-o!
Covarde, mil vezes covarde! Se ele não havia encontrado crime em Jesus, por que condena-lo.Cheio de desprezo e, esboçando um sorriso de mofa, de asco e de ódio, irritando ainda mais a massa monstruosa, brada:- Hei-de então crucificar o vosso Rei?É uma ironia e uma ameaça. É também uma vingança do magistrado por todas as covardias dessa manhã.A frase cortante, produz efeito inesperado. A multidão não ruge, não se agita nas grandes explosões de ira. Retira-se em silêncio de estupor. É o enrolar-se da serpente para desferir o bote fatal. Uma voz ergue-se, isolada, como num tiro certeiro sobre o peito de Pilatos: - Não temos outro rei senão César; e se não crucificas a este que se diz rei, não és amigo de César.Pilatos empalidece. A respiração encurta-se-lhe; o coração palpita-lhe em ritmo desabalado e com medo de perder o poder, ele sente todo o alcance político da ameaça.A multidão está quieta, imóvel, num silêncio de mar petrificado. Aquela atitude de inércia apavora, Pilatos.Uma multidão em delírio, em movimentos e gritos, assusta, emociona; porém uma multidão muda – aniquila, esmaga.Pilatos transmite ao camareiro brusca determinação. Instantes após, chegam dois servos com um jarro e uma bacia. O Procurador romano põe-se a lavar as mãos sujas, emporcalhadas de imundices politiqueiras e diante dos judeus enfurecidos, exclamando, esborrando covardia:- Estou inocente do sangue deste justo! Covarde, mil vezes covarde!Há uma lenda sobre Pilatos. Ele está nas maiores profundezas do inferno lavando as mãos numa bacia com água. De vez em quando, ele as ergue e olha-as, mas elas estão cobertas de sangue. Ele mergulha-as de novo na bacia de água, e lava-as vigorosamente num esforço para tirar-lhes as manchas. Torna a levantá-las, mas ainda estão vermelhas de sangue. Então grita com agonia: “Será que nunca ficarão limpas? Não, Pilatos, as suas mãos nunca ficarão limpas, pois estão manchadas pelo sangue inocente do Filho de Deus. Políticos da minha era, não manchem suas mãos com a derrota dos outros, eles são imagem e semelhança de Deus.Pilatos, agindo assim, entra num futuro misterioso. Começa a existir, para todo o sempre, como o símbolo dos juizes políticos, dos juizes governamentais, dos juizes pusilânimes e comodistas, dos juizes covardes.Apenas? Não. Pois Pilatos será, em todos os séculos, a insensibilidade que caracteriza os corações de mármore ante as tragédias humanas. A surdez e a cegueira em face da opressão. A indiferença pela desgraça alheia. O orgulho torpe e o egoísmo frio. É o silêncio na hora em que não gritar é um crime.Mas você tem colocado, como Pilatos, Jesus e Barrarás lado a lado? E qual tem sido a sua decisão? Só duas alternativas. Aceitar a Jesus ou rejeitá-lo. Mas eu posso ser neutro, dirá você. Não preciso tomar qualquer partido. Não vou aceitá-lo, mas, ao mesmo tempo não vou rejeitá-lo.A decisão é sua, Barrarás em liberdade o seu mundo interior vai viver inseguro; a violência grassará em maior velocidade; a imoralidade será multiplicada; o vício e o crime ficarão mais tempo impunes; a falta de paz será fatal!Mas Cristo foi a cruz e deflagrou o programa da salvação do homem, mediante o sangue inocente derramado no calvário.Com Cristo no coração, você terá perdão para os seus pecados e alegria para o seu viver; terá no passaporte um visto para o céu e, enquanto aqui viver, sentirá sempre a presença benfazeja do Filho de Deus. Não fique como Pilatos, de mãos sujas, por conta da indecisão e da pusilanimidade! Decida pela justiça, não seja egoísta! Se alguém é seu amigo não o decepcione com decisões covardes.
João Dehon
Alguns chefes políticos de nossa época ficam jogando de um para o outro as decisões que deveriam tomar e quando não sabem o que fazer, tomam decisões covardes.Agora Pilatos senta-se à cadeira de magistrado e rodeado dos tribunos, dos juizes, dos lictores, imponentemente, contemplando aquele mar encapelado de cóleras, manda vir Jesus para perto de si. Ordena silêncio. E, em voz forte, exclama:- Não encontrei crime neste homem e resolvi dar-lhe liberdade!A multidão explode e agita-se como um tigre, em gritos implacáveis e palavras fatais:- Crucifica-o! Crucifica-o!
Covarde, mil vezes covarde! Se ele não havia encontrado crime em Jesus, por que condena-lo.Cheio de desprezo e, esboçando um sorriso de mofa, de asco e de ódio, irritando ainda mais a massa monstruosa, brada:- Hei-de então crucificar o vosso Rei?É uma ironia e uma ameaça. É também uma vingança do magistrado por todas as covardias dessa manhã.A frase cortante, produz efeito inesperado. A multidão não ruge, não se agita nas grandes explosões de ira. Retira-se em silêncio de estupor. É o enrolar-se da serpente para desferir o bote fatal. Uma voz ergue-se, isolada, como num tiro certeiro sobre o peito de Pilatos: - Não temos outro rei senão César; e se não crucificas a este que se diz rei, não és amigo de César.Pilatos empalidece. A respiração encurta-se-lhe; o coração palpita-lhe em ritmo desabalado e com medo de perder o poder, ele sente todo o alcance político da ameaça.A multidão está quieta, imóvel, num silêncio de mar petrificado. Aquela atitude de inércia apavora, Pilatos.Uma multidão em delírio, em movimentos e gritos, assusta, emociona; porém uma multidão muda – aniquila, esmaga.Pilatos transmite ao camareiro brusca determinação. Instantes após, chegam dois servos com um jarro e uma bacia. O Procurador romano põe-se a lavar as mãos sujas, emporcalhadas de imundices politiqueiras e diante dos judeus enfurecidos, exclamando, esborrando covardia:- Estou inocente do sangue deste justo! Covarde, mil vezes covarde!Há uma lenda sobre Pilatos. Ele está nas maiores profundezas do inferno lavando as mãos numa bacia com água. De vez em quando, ele as ergue e olha-as, mas elas estão cobertas de sangue. Ele mergulha-as de novo na bacia de água, e lava-as vigorosamente num esforço para tirar-lhes as manchas. Torna a levantá-las, mas ainda estão vermelhas de sangue. Então grita com agonia: “Será que nunca ficarão limpas? Não, Pilatos, as suas mãos nunca ficarão limpas, pois estão manchadas pelo sangue inocente do Filho de Deus. Políticos da minha era, não manchem suas mãos com a derrota dos outros, eles são imagem e semelhança de Deus.Pilatos, agindo assim, entra num futuro misterioso. Começa a existir, para todo o sempre, como o símbolo dos juizes políticos, dos juizes governamentais, dos juizes pusilânimes e comodistas, dos juizes covardes.Apenas? Não. Pois Pilatos será, em todos os séculos, a insensibilidade que caracteriza os corações de mármore ante as tragédias humanas. A surdez e a cegueira em face da opressão. A indiferença pela desgraça alheia. O orgulho torpe e o egoísmo frio. É o silêncio na hora em que não gritar é um crime.Mas você tem colocado, como Pilatos, Jesus e Barrarás lado a lado? E qual tem sido a sua decisão? Só duas alternativas. Aceitar a Jesus ou rejeitá-lo. Mas eu posso ser neutro, dirá você. Não preciso tomar qualquer partido. Não vou aceitá-lo, mas, ao mesmo tempo não vou rejeitá-lo.A decisão é sua, Barrarás em liberdade o seu mundo interior vai viver inseguro; a violência grassará em maior velocidade; a imoralidade será multiplicada; o vício e o crime ficarão mais tempo impunes; a falta de paz será fatal!Mas Cristo foi a cruz e deflagrou o programa da salvação do homem, mediante o sangue inocente derramado no calvário.Com Cristo no coração, você terá perdão para os seus pecados e alegria para o seu viver; terá no passaporte um visto para o céu e, enquanto aqui viver, sentirá sempre a presença benfazeja do Filho de Deus. Não fique como Pilatos, de mãos sujas, por conta da indecisão e da pusilanimidade! Decida pela justiça, não seja egoísta! Se alguém é seu amigo não o decepcione com decisões covardes.
João Dehon
1 comentários:
Essas mat�rias b�blicas que Jo�o Dehon nos oferece:"O beijo de Judas" e "Lave suas m�os sujas", vem calhar muito bem com o momento pol�tico que vive Itaporanga. N�o sei se foi esta a sua intens�o. Contudo, quero tecer alguns coment�rios, j� que Saulo e Lucas, falando por par�bolas, aqui neste site e no Itaporanga net tem dado um banho de conhecimento sobre Itaporanga e sua pol�tica aproveitando-se tamb�m de momentos B�blicos.
Pois bem, acho que Berguim foi beijado na face pelo seu maior suposto amigo e qualuqer atitude sua em favor do beijador, ser� uma covardia sem igual. Cabe a n�s multid�o que elege, gritar se "crucifica" Berguim e deixa o beijador lavar as m�os da candidatura desse "inocente" ou se tira do cen�rio da pol�tica de Itaporanga "Pilatos", "Judas" e "herodes". Em uma das mat�rias do Saulo ele fala de uma trecho do evangelho de Lucas, onde diz que ningu�m pode ficar em cima do muro, porque tudo que � escondido, um dia vir� a toma. E eu pergunto: O que a um ano atr�s, Jos� Will escondia de Berguim, conforme mat�rio editada por Rain�rio? Essas nossas materias aqui v�o esclarecer muito coisa. Obrigado
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