Por Delcides Brasileiro
O município de Boa Ventura (foto) vai festejar, neste primeiro de dezembro, os seus 49 anos de emancipação política. Mas a festa já começa na noite desta terça-feira, 30, com um show em praça pública com as bandas Forró da Xêta, Forró de Taipa e Mulheres Apaixonadas.
No dia primeiro, a banda filarmônica República da Estrela vai fazer uma apresentação pela manhã , e à noite, a partir das 7 horas, haverá uma missa solene na igreja matriz.
Um pouco da história
Até o ano de 1960, Boa Ventura era distrito de Itaporanga, que naquela época se chamava Misericórdia. A emancipação política ocorreu através de um decreto assinado pelo então governador Pedro Gondim, no dia primeiro de dezembro de 1961. O comerciante Jorge de Freitas foi escolhido o interventor do lugar e governou por cerca de um ano o município, deixando o cargo por ocasião da posse de Cláudio Arruda, primeiro prefeito eleito democraticamente. A economia se baseia da agropecuária e do pequeno comércio, embora outros recursos estejam fazendo parte da economia local, a exemplo do funcionalismo público municipal e estadual, e do dinheiro trazido por filhos da terra que têm se deslocado para o interior de São Paulo e Bahia em busca de oportunidades de emprego na lavoura e no corte de cana, além dos recursos advindos de aposentadorias e do Bolsa Família . O atual prefeito é José Pinto Neto, conhecido por Dudu Pinto, que está no seu segundo mandato.
A fundadora do lugar, segundo a história, é Maria Baraúna, natural de Alagoas, e que, de passagens por aqui, por volta de 1773, gostou do que viu, e, em companhia de familiares, apossou-se da terra e assim tornou-se a dona absoluta de uma vastidão de alqueires.
Várias estórias fazem parte da vida de Maria Baraúna e sua gente, como, por exemplo, a doação, devido a uma promessa, de muitas terras à paróquia Nossa Senhora da Conceição, tudo registrado no cartório de Pombal, cidade a que todo o Vale pertencia à época.
Uma das figuras mais conhecidas através da estória dos mais velhos e dos escritos, aqui em Boa Ventura, é o coronel Zuza Lacerda. Natural do Ceará, veio deixar uma boiada para a fazendeira Danária Leite, no início do século passado, e gostou destas bandas, resolvendo aqui sentar morada.
Zuza Lacerda comprou, não muito tempo depois, uma propriedade rural, que depois receberia o nome de Curral Velho, hoje cidade. Seu corpo foi enterrado na antiga igreja, ao lado de um padre, que morava na fazenda com a família do coronel.
Zuza Lacerda fez fortuna rápida e em pouco tempo era senhor absoluto de uma vasta região de terra em toda a região. Tornou-se chefe político e ganhou o título de coronel. Foi deputado estadual e, devido a intrigas políticas com o governador da época, declarou Boa Ventura independente do resto do Brasil. Dizem que até um Ministério da Marinha foi criado. Nascia a República da Estrela, que não durou muitos dias.
No dia primeiro, a banda filarmônica República da Estrela vai fazer uma apresentação pela manhã , e à noite, a partir das 7 horas, haverá uma missa solene na igreja matriz.
Um pouco da história
Até o ano de 1960, Boa Ventura era distrito de Itaporanga, que naquela época se chamava Misericórdia. A emancipação política ocorreu através de um decreto assinado pelo então governador Pedro Gondim, no dia primeiro de dezembro de 1961. O comerciante Jorge de Freitas foi escolhido o interventor do lugar e governou por cerca de um ano o município, deixando o cargo por ocasião da posse de Cláudio Arruda, primeiro prefeito eleito democraticamente. A economia se baseia da agropecuária e do pequeno comércio, embora outros recursos estejam fazendo parte da economia local, a exemplo do funcionalismo público municipal e estadual, e do dinheiro trazido por filhos da terra que têm se deslocado para o interior de São Paulo e Bahia em busca de oportunidades de emprego na lavoura e no corte de cana, além dos recursos advindos de aposentadorias e do Bolsa Família . O atual prefeito é José Pinto Neto, conhecido por Dudu Pinto, que está no seu segundo mandato.
A fundadora do lugar, segundo a história, é Maria Baraúna, natural de Alagoas, e que, de passagens por aqui, por volta de 1773, gostou do que viu, e, em companhia de familiares, apossou-se da terra e assim tornou-se a dona absoluta de uma vastidão de alqueires.
Várias estórias fazem parte da vida de Maria Baraúna e sua gente, como, por exemplo, a doação, devido a uma promessa, de muitas terras à paróquia Nossa Senhora da Conceição, tudo registrado no cartório de Pombal, cidade a que todo o Vale pertencia à época.
Uma das figuras mais conhecidas através da estória dos mais velhos e dos escritos, aqui em Boa Ventura, é o coronel Zuza Lacerda. Natural do Ceará, veio deixar uma boiada para a fazendeira Danária Leite, no início do século passado, e gostou destas bandas, resolvendo aqui sentar morada.
Zuza Lacerda comprou, não muito tempo depois, uma propriedade rural, que depois receberia o nome de Curral Velho, hoje cidade. Seu corpo foi enterrado na antiga igreja, ao lado de um padre, que morava na fazenda com a família do coronel.
Zuza Lacerda fez fortuna rápida e em pouco tempo era senhor absoluto de uma vasta região de terra em toda a região. Tornou-se chefe político e ganhou o título de coronel. Foi deputado estadual e, devido a intrigas políticas com o governador da época, declarou Boa Ventura independente do resto do Brasil. Dizem que até um Ministério da Marinha foi criado. Nascia a República da Estrela, que não durou muitos dias.
Folha do Vale
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