terça-feira, 2 de novembro de 2010

OS "MORTOS" ESTÃO VIVOS! ( Mas existem muitos Vivos que estão Mortos)


Por Reynollds Augusto  



Essa semana eu li um texto do meu amigo Sousa Neto, no Jornal Folha do vale, que confirma o já demonstrado e cientificamente comprovado, por inúmeros cientistas: Os mortos podem se comunicar. Não sei se é uma de suas férteis estórias que retratam situações diversas do contexto social, com aquela sensibilidade inata que ele tem para escrever, nesse sertão “vei" de meu Deus, ou se realmente ele experienciou o relatado. Mas creio que ele realmente viveu ou vive experiências mediúnicas, e o fenômeno é tão natural quanto respirar. Nada de novo e nem de assombrar.

O meu colega Lailton ficou surpreso com o ocorrido e eu comentava com ele que esse tipo de situação nos arraiais espíritas acontece freqüentemente e sem alarde, pois o espírito não morre e sim se liberta do corpo físico, quando chega o tempo. Todos nós estamos com o bilhete comprado e é “preciso saber viver”, como diz a música do imortal Roberto Carlos. A decepção é grande quando volvemos à Pátria espiritual e ficamos envergonhados com nossas más ações cometidas, mas felicitados e fortalecidos quando praticamos as boas, pois como a vida é retribuição o bem que fazemos nos faz bem. Quando descobrimos que perdemos tempo com tantas bobagens, jogando a oportunidade que Deus nos concedeu para evoluir um pouco mais, a alma “geme”.

Em verdade “morrer” é mudar de lugar e os que já se foram em nossa frente estão bem mais vivos devidos apreciarem com mais qualificação o espetáculo da vida, pois a “vêem” sem as ilusões do materialismo frenético. Mas há uma verdade insofismável: Os espíritos são as almas dos homens que viveram na Terra e porque “morreram”, nem viraram santos e tampouco diabos. São o que são com as suas conquistas, defeitos e virtudes. Só sabem o que aprenderam ao longo de sua vida e tem uns que sabem menos do que nós. Esse negócio de se comunicar com os espíritos para saber do futuro e o que devemos fazer é balela. Eles podem até aconselhar,mas não conseguem saber com eficiência sobre os nossos destinos. É claro que existem espíritos nobres que conseguem prever o futuro, do quilate de um Jesus, mas eles não se prestam a esse tipo de informação e nem estão por essas bandas, pois ajudam a Deus no progresso do universo em outras plagas. Os seus emissários é quem trabalham com afinco por esse nosso planetinha moralmente atrasado. Até a nossa ciência é "capenga", apesar do nosso orgulho dizer o contrário.

Mas como a mediunidade no faz lembrar o dia dos mortos que acontecerá daqui a poucos dias, saibamos fazer desse dia, todos os dias. Lembremos com amor e a saudade que conforta os nossos parentes que já partiram e eles ficarão felizes com as nossas lembranças. Nada de os “visitar” apenas uma vez por ano, socialmente no cemitério, lugar em que eles não estão definitivamente, porque têm mais é o que fazer. Cultuemos as suas memórias em nossas casas mesmo. Que tal muitas flores no lar para enfeitarmos a vida, pois a frieza do cemitério os entristece e é bom sentirmos saudades, que lava a alma e como diz o festejado escritor Richard Simonetti:

“Quando amamos de verdade, com o afeto puro e despojado, que tem nas mães o exemplo maior, sentimo-nos fortes e resolutos, dispostos a enfrentar o mundo.”

A saudade boa deve ser cultuada e jamais deixemos que ela gere angústia ou opressão, pois a morte do corpo físico não rompe as ligações afetivas que a sepultura aparentemente quebrou e nossos parentes desencarnados também sentem saudades e no momento de oração e evocação sincera podemos até sentir as suas presenças nos acalentando e certos do dia do reencontro.

Quanto a mediunidade e a experiência do meu amigo Sousa Neto, elas sempre existirão e continuarão, pois esse é o canal que usamos para que possamos manter relação direta com o mundo dos espíritos, desde que o mundo é mundo. É uma questão orgânica e um sentido a mais que algumas pessoas têm e outras não.

Eu, por exemplo, nunca tive contato direto com o mundo espiritual, pois nasci sem esse sentido, mas conheço muita gente boa e séria que possui e que pode bater os seus papos com o alem. Os psiquiatras (não espíritas) vão dizer que você é doido e empurrar remédio tarja preta para lhe dopar, mas isso é bobagem porque não resolve. É preciso administrar os eventos, pois vivemos em uma sociedade materialista que brinca de ser espiritualizada. Quantas pessoas de grande nível intelectual e moral possuem esse “dom” e vivem naturalmente, sem muito alarde e até ajudam os nossos amigos que já se foram e que estão sedentos de paz! E quantas sofrem pela irracionalidade dos "racionais" que não vêem o que realmente lhes interessam, oprimindo aqueles que conseguem se aperceber da dimensão espiritual.

Nada de novo no nosso reino e se você consegue, também, falar e interagir com os “mortos”, procure estudar e compreender como lidar com esse fenômeno natural. A casa espírita é o melhor lugar para entender o que se passa e você conseguirá viver com mas harmonia e consciência do que lhe ocorre.

PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA.

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