Autor, J. Sousa
A mãe que faz um aborto
Comete uma desgraça
Antes que o filho nasça
Faz que ele seja morto
Quem merecia conforto
Para crescer bem nutrido
Faz é ante de nascido
Ser vítima de dum assassinato
Tão cruel e tão ingrato
Por sua mãe cometido.
Essas mães enfurecidas
Que mata o filho no ventre
Com certeza estão entre
As mulheres mais bandidas
São crués e são fingidas
E ser humano não são
Na minha opinião
Essa infeliz criatura
Tem é uma pedra dura
No lugar do coração.
Quem aborta, com certeza
Nunca mais a paz encontra
Por que faz um crime contra
Uma criança indefesa
Vai viver só na tristeza,
Sem alegria encontrar
Procura e não vai achar
Da punição a saída
Porque matou uma vida
Antes dela começar.
Aborto é um ato imundo
Que uma mãe faz porque
Assassina seu bebê
Antes dele vir ao mundo
É o crime mais profundo
Que se faz contra um ser
Que como se defender
Não tem nenhuma saída
Só a mãe enfurecida
faz isso sem pena ter.
Quem quer ser desocupado
Sem filho para criar
Evite o mesmo gerar
Porque depois de gerado
É um ser humano amado
Que precisa de nascer
Depois cresce e viver
A vida que é tão boa
E nosso Deus não perdoa
Quem um aborto fazer.
Uma mãe quando aborta
Não quer a criança ter
Mas a mesma vai nascer
Sem a sua vida e morta
Cruelmente ela corta
Do seu filho o direito
De vir ao mundo, perfeito
E a vida desfrutar
Mas ela não vai achar
Pra ser impune um jeito.
Deus que é fonte da vida
Ao aborto condena
E não livrará da pena
Essa mãe que é homicída
Cruelmente ela liquída
Seu filho sem compaixão
Mas a sua punição
Virá breve e com dor
No tribunal do Senhor
Por sua ingratidão.
Quem aborto praticar
De homicída não passa
Hoje faz essa desgraça
Mas pode então esperar
Que seu dia vai chegar
De colher o que plantou
Vai breve dizer: Eu sou
Uma pessoa fingida.
Aí vai pagar com a vida
A do filho que matou.
Quando uma moça safada
Engravida e o filho mata
Por ser curél e ingrata
Deveria ser trancada,
Presa e encarcerada
Numa bem estreita cela
Sem nunca a família dela
Visitá-la com alegria
E um soldado todo dia
Dando uma surra nela.
Não querendo ter um filho
Não gere a vida dele
Mas se gerar deixe ele
Desse mundo vê o brilho
Não faça um empecilho
Interrompendo-lhe a vida
Que a mãe quando engravida
A vida multiplicou
Com o filho que gerou
Sua vida é dividida.
Nome do autor: J. Sousa
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