Autora, Maria Sebastiana,
Mãe de J. Sousa
O homem só vive bem
Dentro da sua morada
Se uma mulher amada
Ele possuir também
Vivendo só sem ninguém
Não consegue a paz que quer
Faz tudo quanto puder
Para não viver sozinho
Sem usufruir carinho
Das mãos de uma mulher.
Um velhote de setenta
Quando vê mulher bonita
Ele logo se agita
E acende o par de venta
Veste uma roupa cinzenta
E faz o que na mente der
Só pra vê se ela quer
Aceitar sua proposta
Finalmente quem não gosta
Dos carinhos da mulher.
Quando o homem chega em casa
Que vê a casa vazia
Sente dor e agonia
Que chega o peito se arrasa
Na luta ele se atrasa
Não lava prato e colher
Se um parente vier
Na luta lhe ajudar
Ele diz: "Vou me acabar
Sem carinho de mulher."
Sem uma mulher do lado
O homem não vive em paz
Porque sofre muito mais
Que sovaco de aleijado
Ele diz: "Eu tô lascado
Se uma chance não houver
De uma mulher qualquer
Nessa vida eu conseguir,
Sei que não vou resistir
Sem carinho de mulher."
Sem mulher para amar
Todo homem vive mal
Bem sufocado igual
Um peixe fora do mar
Só pode se alegrar
Se uma mulher tiver
Mas se ele não quiser
Procurar uma parceira
Vai viver a vida inteira
Sem carinho de mulher
Para ter felicidade,
Alegria e prazer
O homem precisa ter
A sua cara-metade
Se a sorte na verdade
Uma mulher lhe trouxer
Panela, prato e talher
Ele não vai lavar mais
Vai viver a vida em paz
Ao lado de uma mulher.
Ele sente a vida fraca
Sem a mulher que ele ama
Quando se deita na cama
A solidão lhe ataca
Ele não mata a ressaca
Que a solidão contiver
Isso se ele não souber
Lidar com a solidão
Que o homem sente então
Sem carinho de mulher.
Sou uma mulher e sei
O que todo homem quer
Quem não gosta de mulher
Com certeza é um gay
Com um homem me casei
Que só faz o quiser
Se besteira ele fizer
Eu deixo ele sozinho
Sem gozar mais o carinho
Da sua bela mulher.
Aqui termino o poema
Que bem inspirada fiz
Me sentindo bem feliz
Com esse bonito tema
Que fala sobre o problema
Que o homem pode passar
Se acaso não encontrar
A sua cara metade
Para ter felicidade
Junto a ela no seu lar.
Esse poema eu dedico
A todo homem solteiro
Que tem pelo mundo inteiro
Tanto pobre como rico
Com o meu homem eu fico
Somente enquanto der certo
Dele eu vou viver perto
Enquanto ele prestar
Se ele ruim ficar
Mando ele pra o deserto.
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