sexta-feira, 16 de março de 2012

A DOR,SOFRIMENTO E O AMOR

A DOR, SOFRIMENTO E AMOR.
(Reynollds Augusto)
 Todas as quintas um grupo de amigos se reúne no Centro Espírita Jesus de Nazareth para tratar de temas doutrinários, que diz respeito a teses espíritas, que são as teses do “alto, como diz o nosso amigo espiritual o “Um Amigo Poeta”, um dos dirigentes do Centro Espírita Jesus de Nazaré, da cidade de Catingueira. Apelidamos o encontro de ESLE- Educação dos sentimentos com o Livro dos Espíritos. Evangelho e filosofia juntos, a nos ensinar as maravilhas de Deus.
A turma sempre propõe os temas e o de quinta passada foi um sugerido por nossa irmã Cláudia. A discussão girou em cima da música de Guilherme Arantes, “Meu Mundo e Nada Mais”.
 A fórmula é simples. Saímos a cata de músicas “popular brasileira”, que têm aquela energia e emoção da saudade, associada a  coerência de  informações nobres e  que nos faz respirar profundamente, sentindo um mundo diferente e que nos aproxima da verdadeira felicidade.
Eu sempre disse que os grandes compositores são verdadeiros médiuns ostensivos, que captam informações espirituais para preparar a humanidade, ou pelo menos para fazê-la refletir, em torno das questões maiores. Essa música do grande Guilherme Arantes tem muito a nos ensinar. “Meu Mundo e Nada Mais”. E de quebra ainda trabalhamos o texto “Causa das aflições”.
 Como vai o seu mundo? 
Dependendo da resposta, ela vai dizer em que estado você se encontra e essa é a proposta de DEUS para as nossas vidas: conhecer o nosso mundo íntimo. Conhecer a si mesmo para realizar aquela viagem interior no país do desconhecido, que somos todos nós.  O ‘negócio” não é muito fácil, mas é fundamental.
Lembra-se do sábio da antiguidade, um dos precursores da ideia espírita: “conhece-te a ti mesmo”? E do sábio dos sábios, Jesus de Nazaré, “conhecereis a verdade e ela vos libertará”.
- Mas libertar de que?
- Do nosso inimigo? Do “Coisa ruim”?
-  Que nada!  De nós mesmos. Com o nosso orgulho e egoísmo que são as duas grandes chagas da humanidade, segundo os imortais. 
O Satanás nada mais é do que uma transferência psicológica. Como não somos bastante humildes para admitir os nossos enganos, nós colocamos a culpa em alguém. E esse foi o Satanás, uma figura tão mitológica, quanto o Saci Pererê. Mas tem gente que acerta com medo dele. Já é um bom começo.
 E a dor hem?  Quem já não se deparou com essa grande mestra da vida? Em um planeta de “provas e expiação”, que é a Terra, ela é uma daquelas professoras exigentes, que ensina sem se cansar. Quando pega um aluno negligente, ministra com mais propriedade os seus conteúdos e ajuda abrandar o nosso orgulho, ensinando a localizar o mundo interior de cada qual, que muitas vezes se encontra “fora da órbita de Deus”.
Mas vamos aos tipos de dores na visão do grande espírito ANDRÉ LUIZ. Esse já passou cada uma!
Dor – expiação: A maioria de nós passou por ela. É uma espécie de dor que trazemos em nossos registros pessoais. É a dor que nos ajuda a regenerar perante a justiça de Deus. É o pagamento do último ceitil que Jesus falou, para nos permitir o equilíbrio para com nós mesmos e as leis de Deus. Dela ninguém foge. É o resultado de uma ação do passado. É a vida pedindo conta.  E a jurisdição divina fazendo atuar o Direito de Deus, que na academia tratam como Direito Natural. A maioria de nós, do planeta Terra, somos esclarecidos por essa mestra.
 Dor- Evolução: Sabe aquelas doenças que “surgem do nada”? São elas. Elas nos levam à reflexão e nos ensinam a mudar de direção. Quem passou por uma experiência dessas foi o ator Reynaldo Gianecchini. O homem está respirando sensibilidade e agora está mais maduro. Ela também pode vir do remorso, arrependimento e tudo mais. A dor-evolução também pode está nos meios hostis e geralmente essa dor nos fortalece à vida.
Dor –auxílio : Segundo o texto discutido na noite de quinta, a dor auxílio pode ser considerada as prolongadas e dolorosas enfermidades do nosso corpo.  E tudo isso para que possamos nos recuperar de certos enganos. Ela nos faz refletir  sobre a vida nos disciplinando, para impedir os cometimentos de novos equívocos. Essas dores nos impedem de fazer muitas bobagens, evitando maiores comprometimento. Enfarte, trombose, senilidade antecipada e muitas outras formas, podem ser consideradas “dores auxílio”.
 - Mas será possível viver em um ambiente onde não haja dor?
Não no mundo de provas e expiação, que é o nosso.
Quando não possuímos dores físicas, temos as dores morais e essa fere profundamente a alma. Mas já foi pior e estamos evoluindo para um mundo melhor e cada vez aprenderemos com menos dor, porque despertaremos pelo amor, que é o resumo da mensagem do cristo.
Um dia seremos “Família Universal”
PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA. 

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