sábado, 27 de junho de 2009

Prezado Bandeira

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Por Jesus Soares da Fonseca em 27/6/09

Saudações!

Ratifico peremptoriamente linha por linha o que escrevi na matéria que publiquei sobre o infortúnio de Luis Augusto. Quero deixar bem claro que em momento algum desqualifiquei a Folha do Vale, tanto que começo o artigo, anteriormente escrito, enaltecendo o trabalho que este meio de Comunicação vem prestando ao Vale do Piancó. Seria, pois, um insensato se assim procedesse, achando, entretanto, que este pérfido sentimento recai em quem me quis colocar tal pecha.

Por outro lado, deixo bem claro que as autoridades envolvidas no caso, na época, acham-se, quase todas, recebendo as glórias de Deus, se viva alguma, reside muito longe de Itaporanga. Suas fontes estão mal informadas, são do tipo, “eu ouvi dizer que”, pois em momento algum de sua angústia, provocada pela DEPRESSÃO, desde Pombal a Itaporanga, Luis jamais falou com ninguém, sequer com sua irmã que esteve mais próximo, externando tão vil sentimento, criado pelo imaginário da fofoca. Na época, legista algum ou mesmo psicanalista determinou o episódio como passional. A fonte é tão mal informada que coloca Francisco de Jaime como motorista de Luis, quando na verdade tratava-se de um seu grande amigo que se prontificou a transportá-lo até Itaporanga. Sua morte mostra a que grau de DEPRESSÃO chegou Luis, desconhecendo esposa, amigo, irmão e até a si próprio.

Outrossim, não me senti nem me sinto angustiado, nem tão pouco aflito para externar um “desabafo”, mesmo porque não havia, nem há necessidade para tal, o momento não exige isto! É bom não misturar alhos com bugalhos. A veracidade dos fatos tem que ser exposta, mesmo ante a sanha de um simples boato! Será um pensamento infantil julgar que uma pessoa guarde um sentimento de mágoa por tanto tempo e só venha externá-lo em forma de “desabafo” quarenta anos depois, quando poderia ter feito em outras ocasiões muitas mais propícias.

Todavia, a Folha do Vale, através de seu escriba, ratifica minhas palavras ou minha escrita quando expões que eu “ deveria ter entrado em contato com o jornal para que ele corrigisse, na próxima edição, o suposto equívoco”. Há uma incongruência em tal afirmação! Significa que eu entrando em contato com o jornal, na próxima edição Ele iria desdizer aquilo que sua fonte informou e que foi publicado.

Prezado Bandeira, eu te conheço, tu me conheces desde a infância, sempre prezamos pela amizade um com o outro e, sobretudo, pelo respeito, inclusive como colega de Banco, fomos bons amigos! Então não vejo o porque da formalidade ao me dirigir, usando tratamento de O Senhor, o que me leva a crer que aquele que redigiu a resposta, com o seu aval, inclusive com sua autorização, equivocadamente, usou um tratamento bastante formal e com ênfase, digno mesmo de pessoas desconhecidas, que nunca se viram.

Um grande abraço!
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