domingo, 21 de junho de 2009

Santo Antônio, São João e São Pedro no Nordeste


Por Francisco C Alexandria

OLHA PRO CÉU

Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha praquele balão multicor
Como no céu vai sumindo
Foi numa noite, igual a esta
Que tu me deste o teu coração
O céu estava, assim em festa
Pois era noite de São João
Havia balões no ar
Xóte, baião no salão
E no terreiro
O teu olhar, que incendiou
Meu coração.
LUIZ GONZAGA/JOSÉ FERNANDES


As festas juninas é o que o Nordeste brasileiro tem de melhor em forma de cultura popular, estão eternizadas por Luiz (Lula) Gonzaga, o Rei do Baião, em forma de músicas e letras.

Vamos agora enfatizar aqui as práticas de nossa festa popular, aquelas que não combinam com as cidades, principalmente, os grandes centros urbanos e pequenas cidades do nordeste, mas que são usadas.

A prática de soltar balões nos dias de hoje, é e sempre foi, constantemente perigosa, pois traz o risco de incêndios em grande escala e até mesmo pequenos acidentes pessoais. Mas, a música do Gonzagão é muito linda.

Outra prática que usadas nas cidades, mas, que nos nossos dias, torna-se bastante nociva: é a queima de fogueira. Esta, além de poluir o meio ambiente pela fumaça nos ares, também, intensifica o efeito estufa, e, fomenta o mercado de madeira clandestina, degrada o pouco que resta das florestas nordestinas.
Não é raro para qualquer pessoa observar nas cidades do nordeste, nesse perído do ano, fogueiras queimando nas principais ruas. Isto provoca alergias respiratórias nos moradores em volta, empregnam de fumaça todas os pertences das residências, quando não danifica a fiação da rede elétrica das cidades, entre outros males. Geralmente os praticantes desses atos, habitantes das cidades, adquirem a madeira de forma clandestina no comércio ilegal de madeira; ainda bem, que existem órgãos de fiscalização ambiental para coibir esta prática nefasta.

Portanto, a prática da queima de fogueira é danosa ao meio ambiente e o praticante de tal ato, um criminoso. O agente desse ato, saiu da zona rural, mas esta não saiu dele.

Além das duas práticas já citadas, temos uma terceira: a queima de fogos. Quando se queima fogos, joga-se fumaça no meio ambiente. Polui-se sonora e visualmente. As estatísticas registram muitos queimados nos hospitais nordestinos nesse período do ano. Eles foram acidentados pela uso da prática da queima de fogos de artifício.

Devemos acabar com estes hábitos danosos; substituindo o balão perigoso pelos balões encontrados no mercado (decorativos). Eles enfeitam as casas, os bares, os clubes, as festas, as ruas e as praças públicas. Devemos substituir a foguira pela arte da pintura, pela a arte feita pelos artistas plásticos com luz elétrica como as que vemos nas grandes lojas. Como medidas para o uso dos fogos de artifício, poderiamos sugerir que o usuário da prática de soltar fogos, seja racional e instruído. O ideal seria não soltar fogos.

Somente sendo nordestino, para sabermos a importância das festas juninas em nossas vidas. Este momento é mágico e encata pela dança, pela música, pelas letras das músicas, pelas comidas típicas, pelas festas e pelo movimento de mercadorias nas economias locais. Devemos sempre praticar nossa cultura, desde nossos lares até escola, associações etc. Isso é muito importante para nós nordestinos.
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2 comentários:

aqui nao conta nada de nada sobre são joao sao pedro santo antonio e sao paulo!!

isso não fala sobre cultura, só dos riscos que o meio ambiente está passando>:(

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