Reforma Política II
( Reynollds Augusto)
A palavra de ordem para qualquer ser humano, instituição, setores do Estado é reforma. A reforma embeleza resignifica, ajusta e tem o objetivo de melhorar sempre. A reforma política sempre estará em pauta, pois é visível que o nosso sistema político se encontra defasado e como está, não pode continuar. Sem falar que nada é perfeito. A única força perfeita no universo é a Divina, que fez tudo certo. Os erros e enganos são fórmulas do homem atrasado, dotado de livre arbítrio.
O povo clama, pede e vai às ruas para lutar contra a corrupção e irresponsabilidades dos nossos agentes políticos que, apesar de chegarem ao poder legitimamente, tem envergonhado o cidadão; que sofre com a falta de interesse com as coisas que é do povo, com a coisa pública. Não adianta responsabilizar somente o sistema, apesar de ele contribuir para toda essa sorte de abusos; a falta de consciência política dos candidatos e despolitização do eleitor contribui mais ainda para esse estado de “febril”. Mas é preciso que o Estado seja mais eficaz, punindo severamente quem se utiliza da administração pública para se locupletar e distorcer as suas finalidades.
Surgem sempre leis infraconstitucionais que tentam coibir os aventureiros da política, mas é preciso mudar toda a estrutura na base, para que não vivamos apenas de tipos legislativos de momento, para dar a sensação de que se está preocupado. É preciso ter força e coragem para ajustar os caminhos e uma Reforma Política estruturante é imprescindível para que possamos ver dias melhores. Falta vontade política e mais pressão social. Quando o povo quer , os agentes procuram atender, sob pressão.
Mas estamos a caminho e a fumaça está aparecendo. As nossas escolhas nunca serão perfeitas e o Estado precisa dispor de meios mais efetivos para fazer ver ao candidato que não adianta ele entrar na política para se dar bem. É preciso mostrar que o desvio , seja de qualquer espécie, ocasionará graves danos para a sua vida pessoal, efetivamente; economicamente.
Estamos na infância da democracia, mas sempre caminhando. O povo não suporta mais tantos desmandos, em qualquer dos poderes. O povo está vigilante.
Em minha opinião o voto distrital não é a solução- até que se surja fórmula melhor – mas aproxima o povo do poder, que é dele. Clientelismo sempre vai existir e há, com certeza, candidatos com perfis ideológicos, mas que não se expõe por conta do sistema excludente
Não é bom ter receio das boas reformas é preciso ter medo das velhas formulas que não dão mais certo e que não refletem o valor da real democracia.
PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA.
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