Sindicatos decidem extinguir a Fepospetro
Porcino: organização em torno da Fenepospetro
Por decisão de 14 dos 16 Sindicatos de Frentistas do Estado de São Paulo filiados à Federação Nacional dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Fenepospetro), a Federação dos Frentistas do Estado de São Paulo (Fepospetro) será extinta tão logo termine a campanha salarial de 2012 da categoria.
Com a medida, todos os sindicatos paulistas, como já ocorre com as demais entidades dos outros estados brasileiros, se organizarão em torno da Fenepospetro, relata seu presidente, Antônio Porcino Sobrinho.
Manter a unidade e fortalecer os sindicatos
O objetivo é manter a unidade sindical e fortalecer as organizações dos trabalhadores na luta pelas reivindicações específicas e gerais da categoria. Nossa batalha busca conquistar melhores salários, empregos decentes e redução da jornada de trabalho, sem o corte nos salários.
Já a pauta nacional inclui um movimento de pressão sobre o Congresso Nacional para aprovar o Estatuto dos Frentistas, que entre outras questões tem o objetivo e unificar no país o piso e a data-base da categoria. Os frentistas querem também um desenvolvimento nacional com valorização do trabalho e distribuição de renda.
A iniciativa da direção dos 14 sindicatos acaba com eventuais pretensões divisionistas. Os diretores entendem que a existência de duas entidades, praticamente no mesmo nível da estrutura sindical vigente, fragmenta a organização nacional dos empregados em postos de combustíveis, acirra a divisão e estimula as ações individuais.
A Fenepospetro hoje é a legítima representante dos empregados em postos de combustíveis, tem 56 entidades sindicais filiadas e negocia acordos e convenções coletivas em nome dos 512 mil trabalhadores brasileiros. A liderança na nossa entidade está a cargo de um grande paraibano de Itaporanga, Antônio Porcino Sobrinho.
Ele comanda as lutas da categoria em estreita colaboração com importantes aliados e dirigentes frentistas, entre os quais Francisco Soares de Souza, o Chico, tesoureiro da Fenepospetro, e secretário do Trabalho e Renda da Prefeitura de Campinas.
Com este grupo de aliados, Porcino fundou o primeiro sindicato de frentistas do país, a entidade de São Paulo, usando o seu salário para alugar um imóvel na rua Vergueiro, capital de São Paulo, para ser a sede da entidade. Além deste sindicato, o dirigente organizou e fundou outros 50 sindicatos pelo Brasil.
Reconhecimento no Supremo
Em paralelo, o presidente e os outros dirigentes fundaram a Fenepospetro, em 1992, obtendo o reconhecimento definitivo do Supremo Tribunal Federal (STF) como a única e legítima representante dos empregados em postos de combustíveis do país.
A criação da Fenepospetro fortaleceu a unidade da categoria, aumentou a combatividade e melhorou a organização dos frentistas. As campanhas salariais se tornaram mais combativas e as conquistas vieram: convenção coletiva, piso salarial, aumentos reais de salário, cesta básica, convênio médico e seguro de vida, entre outros benefícios.
A nossa história de lutas mostra que a unidade fortaleceu a categoria que passou a ter uma vida mais digna e muito mais justa!
Fonte: site do frentista.
0 comentários:
Postar um comentário