sexta-feira, 1 de março de 2013

Gestores regionais precisam ter cuidado com gangue que está aplicando golpe em Prefeituras

O alerta é da Federação das Associações de Municípios da Paraíba



Por Isaías Teixeira/Folha do Vale -
 O presidente da Famup (Federação das Associações de Municípios da Paraíba), Buba Germano, está alertando todos os prefeitos do estado sobre a existência de uma quadrilha que está atuando nas prefeituras paraibanas. Preocupado, ele pede para os gestores ficarem atentos, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).

De acordo com Buba, o golpe, que já pegou alguns prefeitos do estado, funciona da seguinte forma: “Um dos integrantes da gangue liga para a Prefeitura e pede que a ligação seja passada para o prefeito ou secretário de finanças. Se houver uma resposta negativa, o indivíduo adverte que o município está inadimplente com o Banco Central e que, a partir de março, não receberá mais recursos federais”.

Para assustar ainda mais o prefeito, segundo Buba, o golpista complementa dizendo que, a partir de março, o FPM (Fundo de Participação dos Municípios) estará bloqueado e a prefeitura não receberá a primeira cota do mês, repassada aos municípios no dia 10, como ocorre normalmente. “O indivíduo propõe, então, uma solução para o prefeito ou secretário, alegando que o Banco Central cobra uma taxa de R$ 3 mil para tirar o nome do município do Banco de Inadimplência e fornece o número de uma conta com o nome do banco e o número da agência. Feito o depósito, o golpe estará concluído”, argumenta o presidente da Famup.

Banco Central não faz ligações – Buba Germano informa que o Banco Central não trabalha com o sistema de telefone para cobrar taxas. “Trata-se de tentativa de fraude, pois apenas as autoridades judiciárias - juízes e tribunais podem determinar o bloqueio ou o desbloqueio de valores ou contas bancárias”.

O que fazer diante da situação - Caso uma Prefeitura receba qualquer contato desse tipo, Buba orienta que o prefeito “deve entrar em contato diretamente com o órgão do Poder Judiciário pretensamente emissor da ordem, bem como com as autoridades policiais competentes”.

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