segunda-feira, 11 de março de 2013

Obrigado Jesus!

No dia 08 de março dia que é dedicado as mulheres de todo mundo, também é o dia em que nasceu meu pai e decidi depois de homenagear todas as mulheres de minha vida e outras mais, render um singela homenagem ao meu saudoso pai, Sebastião Brasilino.

Antenado como é em tudo que se passa na nossa Itaporanga, mesmo distante, ele visita com frequencia habitual muitos dos nosso veículos de webjornalismo e sobre a minha matéria teceu o comentário abaixo.

Obrigado Jesus! O depoimento está ótimo, e partindo de você melhor ainda!

Jesus  disse:
Podes estufar o peito com hombridade e orgulho, Rainério, e dizer um sem número de bons adjetivos acerca de teu Pai. Já o conhecia antes, mas verdadeiramente, como amigo só quando passei a trabalhar em Itaporanga no Banco do Nordeste. Era um cidadão de poucas palavras, gostava mais de ouvir do que falar, mas quando pronunciava sua sentença algo de verdadeiro se concretizava. Nas horas de folguedo, nas rodas de Dominó na casa de Alírio Soares/Dôrinha, éramos bons amigos. Pertencíamos, na época, ao corpo de Jurado da Comarca de Itaporanga. Era temido pelos advogados de Defesa, pois seu julgamento era justo, não se deixando levar por bazófias muitas vezes ditas por certos defensores da Lei. Enquanto outros jurados cochilavam durante o desenrolar da sessão, já sabendo em quem iam votar, geralmente a favor do réu, ele permanecia atento ao julgamento. Num júri, Defesa e Promotoria tem direito a recusar três jurados, dos chamados para compor a sessão. Sebastião, assim como a turma do banco, geralmente eram recusados pela Defesa, em virtude do voto consciencioso que davam. Lembro-me que num determinado julgamento (declino-me em não citar nomes para que não venha suscitar maldosos comentários e inimizades) fomos convocados, Ele e mais três bancários, Eu, entre eles. O Advogado de Defesa, no caso, Vital do Rego, um dos maiores oradores da Paraíba foi alertado que deveria recusar qualquer um de nós, inclusive Sebastião. Mas, confiante em sua oratória não nos recusou. Resultado, o réu foi condenado a 18 anos de prisão, uma vez ter cometido um crime injusto. Este foi o Sebastião Brasilino que conheci! Homem íntegro e, sobretudo, honesto! Ele me chamava de JISUS. É o depoimento que tenho a fazer, neste momento! Um abraço!

Jesus Fonseca


PS. Homi de Deus, eu e os leitores do Portal estamos sentindo a tua falta e dos teus textos. para postar digite:

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senha: an****12, a senha foi trocada apenas de 10 para 12.

Um abraço e esperamos em breve, seu retorno. 

Rainério 

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