Foram 107 mil reais arrecadados. Recurso que a Igreja pretende investir em obras religiosas e sociais na paróquia.
A festa deste ano de Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Itaporanga, foi marcada pelo retorno do pastoril e de uma antiga rivalidade: Cordão Azul de um lado; Cordão Vermelho do outro, mas ambos lutando por uma mesma causa: dinheiro para as obras da paróquia.
Mas tanto a beleza das apresentações do pastoril (fotos), resgatando uma tradição centenária da Igreja local com seus cânticos e danças típicos, quanto a luta dos Cordões para buscar o primeiro lugar na corrida financeira, serviram para encher os cofres de Nossa Senhora da Conceição.
A festa bateu recorde de dinheiro: foram mais de 107 mil reais arrecadados, conforme apurou a Folha. Recurso que a Igreja pretende investir em obras religiosas e sociais da paróquia.
O Cordão Vermelho foi o grande campeão da festa, com uma arrecadação que superou os 43,6 mil reais. Cerca de 13 mil a mais do que o Azul. A arrecadação dos cordões foi complementada por eventos próprios da paróquia, resultando em um montante nunca antes visto, nem no tempo de Padre Zé, o maior pároco de Itaporanga em todos os tempos e o responsável por algumas das mais importantes obras educacionais e religiosas do município, entre as quais o Cristo Rei e o Ginásio Diocesano.
E um dos eventos que mais contribuiu para a arrecadação dos Cordões foi o leilão. Na última noite, nessa terça-feira, 7, foram arrematadas galinhas ao preço de 430 reais, mas o bicho mais caro foi um garrote que custou 1 mil reais ao bolso do ex-prefeito Antônio Porcino (PMDB).
Um outro fato da noite da terça é que enquanto os arrematadores presenteavam uns aos outros com os produtos adquiridos no grito do "quem dá mais?", a advogada Maria Ivonete de Figueiredo (Lolosa), mãe de Emmanuel, padrinho do Cordão Vermelho, distribuía as galinhas que arrematava para as crianças pobres presentes à festa, que foi encerrada nessa quarta-feira, 8, com a tradicional procissão de Nossa Senhora da Conceição, reunindo centenas de católicos.
Fotos Marcos Oliveira.
Folha do Vale
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