quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Segundo ano da gestão Djaci, recorde de dinheiro e um desafio

Aplicar corretamente os recursos e transformar o dinheiro em benefíci3o para toda a coletividade, do centro à periferia, e qualificar os serviços públicos, a exemplo de educação e saúde, são desafios ainda longe de serem vencidos.

Nunca os cofres federais destinaram tanto dinheiro para Itaporanga como este ano. Conforme levantamento da Folha, de primeiro de janeiro ao dia 20 de dezembro, foram R$ 15.868.662,42 repassados ao município. Com os repasses do próximo dia 30, esse volume financeiro deverá ultrapassar os 16 milhões.

Esses recursos incluem FPM (Fundo de Participação dos Municípios), os programas sociais, saúde e educação. De todo o montante, apenas 2,3 milhões, destinados ao Bolsa Família, não passaram pelos cofres da Prefeitura.


A saúde pública de Itaporanga foi a área que mais recebeu dinheiro em 2010, primeiro ano de Gestão Plena, ou seja, da municipalização total dos serviços: foram 5 milhões de reais de janeiro a 20 de dezembro, sem contar os repasses do dia 30.


Já a educação do município recebeu, este ano, sem considerar a última parcela, 1,7 milhão de reais. Somente do Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização do Magistério) foi 1,2 milhão de reais.


Do total financeiro, o FPM contribuiu com 5,7 milhões de reais.


Se em 2009 as Prefeituras queixaram-se muito da “crise”, este ano, pelo menos a de Itaporanga não tem do que se queixar.


Este é o segundo ano da gestão Djaci Brasileiro (foto) e a expectativa é que o terceiro seja ainda mais gordo em termos de recurso, já que as previsões apontam para um crescimento ainda mais expressivo da economia em 2011.


Aplicar corretamente os recursos e transformar o dinheiro em benefício para toda a coletividade, do centro à periferia, e qualificar os serviços públicos, a exemplo de educação e saúde, são desafios ainda longe de serem vencidos pelos governos municipais. Um exemplo disso é que, nesta primeira década do século 21, todas as Prefeituras do Vale, incluindo Itaporanga, tiveram contas rejeitadas e em todos os Municípios regionais até agora fiscalizadas pela Controladoria-Geral da União foram encontradas irregularidades
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Folha do Vale

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