Nordestino é quem mais honra empréstimos e região só perde para Sudeste e Sul na captação de crédito para pessoa física
Pela primeira vez, o Nordeste ultrapassou o Centro-Oeste no financiamento ao consumo. O aumento do crédito à pessoa física deixou a região atrás apenas de Sudeste e Sul neste ranking.
Em 2004, o Centro-Oeste tinha um estoque de crédito 50% maior que o Nordeste para pessoas físicas, diferença que foi sendo eliminada gradativamente desde então.
Apesar do aumento nas dívidas, a região registra a maior queda na inadimplência, cerca de 40%, entre janeiro de 2004 e setembro de 2010, período coberto pelos dados do Banco Central.
Os Estados nordestinos também são os únicos onde o crédito a empresas ganhou participação no período.
Mesmo com o avanço dos últimos anos, devido à melhora na renda e no emprego na região, a maioria dos indicadores ainda está distante da média nacional.
A taxa de inadimplência, por exemplo, é a maior do país. O percentual de empréstimos em relação à população também é menor que em outras regiões.
Parte dos avanços registrados se deve à inclusão bancária, mas o número de agências por habitante corresponde a cerca de metade da média nacional, e a maioria das cidades do interior depende de postos avançados ou correspondentes bancários.
Bancos e empresas que atuam na região avaliam que ainda há espaço para melhora nesses indicadores devido à perspectiva de continuidade do aumento na renda, no emprego formal e, principalmente, nos investimentos.
"Há muitos investimentos programados e a região ainda tem um grande potencial de inclusão bancária. Tudo isso favorece o aumento no crédito e a redução da inadimplência", diz Walter Malieni Júnior, diretor de crédito do Banco do Brasil.
Segundo Malieni, além de ficar com cerca de 50% dos recursos do Bolsa Família, a região ainda está entre as mais beneficiadas por programas como microcrédito e Pronaf (agricultura familiar).
O crédito direto e para aquisição de bens também tem sido destaque, o que aumentou as apostas dos varejistas para a região.
O Nordeste é a região que mais aumentou sua participação no PIB entre 2004 e 2008, segundo dados do IBGE: de 12,7% para 13,1%.
A rede Walmart, por exemplo, chegou ao Nordeste em 2004 e tem privilegiado esses Estados na sua expansão, com base no desempenho da economia regional.
Nesse período, aumentou o número de lojas em quase 70%. No ano passado, quase metade das novas lojas no país foi aberta na região, com destaque para as bandeiras TodoDia e Maxxi Atacado, localizadas em bairros mais afastados dos grandes centros e que têm como público-alvo as classes C, D e E.
Em relação ao crédito a empresas, predomina o financiamento de grandes projetos de infraestrutura, que beneficiam também médias e pequenas companhias. O BNDES aumentou os empréstimos nesse segmento em 130% neste ano.
Além disso, as grandes companhias acabam financiando, indiretamente, pequenos prestadores de serviço, diz Manoel Ribeiro Filho, diretor da Construtora OAS.
Em 2004, o Centro-Oeste tinha um estoque de crédito 50% maior que o Nordeste para pessoas físicas, diferença que foi sendo eliminada gradativamente desde então.
Apesar do aumento nas dívidas, a região registra a maior queda na inadimplência, cerca de 40%, entre janeiro de 2004 e setembro de 2010, período coberto pelos dados do Banco Central.
Os Estados nordestinos também são os únicos onde o crédito a empresas ganhou participação no período.
Mesmo com o avanço dos últimos anos, devido à melhora na renda e no emprego na região, a maioria dos indicadores ainda está distante da média nacional.
A taxa de inadimplência, por exemplo, é a maior do país. O percentual de empréstimos em relação à população também é menor que em outras regiões.
Parte dos avanços registrados se deve à inclusão bancária, mas o número de agências por habitante corresponde a cerca de metade da média nacional, e a maioria das cidades do interior depende de postos avançados ou correspondentes bancários.
Bancos e empresas que atuam na região avaliam que ainda há espaço para melhora nesses indicadores devido à perspectiva de continuidade do aumento na renda, no emprego formal e, principalmente, nos investimentos.
"Há muitos investimentos programados e a região ainda tem um grande potencial de inclusão bancária. Tudo isso favorece o aumento no crédito e a redução da inadimplência", diz Walter Malieni Júnior, diretor de crédito do Banco do Brasil.
Segundo Malieni, além de ficar com cerca de 50% dos recursos do Bolsa Família, a região ainda está entre as mais beneficiadas por programas como microcrédito e Pronaf (agricultura familiar).
O crédito direto e para aquisição de bens também tem sido destaque, o que aumentou as apostas dos varejistas para a região.
O Nordeste é a região que mais aumentou sua participação no PIB entre 2004 e 2008, segundo dados do IBGE: de 12,7% para 13,1%.
A rede Walmart, por exemplo, chegou ao Nordeste em 2004 e tem privilegiado esses Estados na sua expansão, com base no desempenho da economia regional.
Nesse período, aumentou o número de lojas em quase 70%. No ano passado, quase metade das novas lojas no país foi aberta na região, com destaque para as bandeiras TodoDia e Maxxi Atacado, localizadas em bairros mais afastados dos grandes centros e que têm como público-alvo as classes C, D e E.
Em relação ao crédito a empresas, predomina o financiamento de grandes projetos de infraestrutura, que beneficiam também médias e pequenas companhias. O BNDES aumentou os empréstimos nesse segmento em 130% neste ano.
Além disso, as grandes companhias acabam financiando, indiretamente, pequenos prestadores de serviço, diz Manoel Ribeiro Filho, diretor da Construtora OAS.
Da Folhaonline
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