“É uma inauguração simples, mas eu fiz questão de vir prestigiar o dr. Steferson, que nos surpreendeu com sua competência e trabalho”, disse o secretário.
Uma inauguração que demorou 22 anos para acontecer. Há mais de duas décadas, o prédio que abriga a Delegacia Regional e Delegacia de Polícia de Itaporanga não era reformado.Quando o dr. Steferson Nogueira assumiu o comando da Polícia Civil regional, há oito meses, o prédio estava caindo aos pedaços e havia um laudo técnico condenando o imóvel.
Mas, com vontade política e 14,9 mil reais, o prédio foi totalmente reformado. Mais 8 mil reais e a delegacia ficou completamente mobiliada. Um gasto pequeno para uma obra que se tornou grandiosa pelo resultado: proporcionou melhores condições de trabalho e acomodação à polícia.
“É uma inauguração simples, mas eu fiz questão de vir prestigiar o dr. Steferson, que nos surpreendeu com sua competência e trabalho”, disse o secretário de Segurança Pública, Gustavo Gominho (foto), durante a solenidade, que ocorreu na tarde desta terça-feira, 14, e foi prestigiada por várias pessoas, entre as quais advogados, políticos, delegados e policiais.
Há 1 ano e nove meses na secretaria, Gominho deixa a pasta no final do mês, mas afirmou que sai com a consciência do dever cumprido. Ele disse que encontrou a Secretaria de Segurança com inúmeros problemas, entre os quais delegacias caindo por falta de reparos e apenas 300 reais em caixa, “mas, hoje, dispomos de mais de 1 milhão de reais em caixa que poderá ser gasto a partir de janeiro pelo novo secretário”.
“Quero agradecer ao dr. Gominho pelo apoio que nos deu para que pudéssemos realizar este trabalho em Itaporanga, onde fui muito bem recepcionado, e quero agradecer também a toda a minha equipe pelo empenho e apoio”, disse Steferson Nogueira, lembrando que, além da reforma, “nós trouxemos para cá quatro delegados, viaturas, um rabecão para o transporte de corpos, armamentos e outras melhorias”.
Steferson enfatizou também que o objetivo principal de sua vinda a Itaporanga foi acabar com a corrupção e a estagnação que existia dentro da Polícia Civil regional. Além dos desmandos administrativos, existiam dezenas de inquéritos não concluídos e inúmeras ocorrências sem investigação, segundo o delegado regional. “Com muito trabalho, nós alcançamos nossos objetivos e hoje a Polícia Civil está bem diferente do que era, e isso é reconhecido pela população e até pelo judiciário”, enfatizou o delegado regional em seu pronunciamento.
Folha do Vale
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