A mulher brasileira percorreu um caminho de muitas lutas para ter o sagrado direito de votar e a honra de ser votada.O vizinho estado do Rio Grande do Norte aproveitando o fato de não haver exclusividade federal para legislar sobre o assunto introduziu o direito de voto às mulheres antes mesmo do Código Eleitoral de 1932 que facultava o voto feminino, desde que as eleitoras inscritas fossem servidoras publicas remuneradas.
A primeira mulher a se inscrever eleitora foi a professora Celina Guimarães Viana, da cidade de Mossoró e ali perto, em Lages, foi eleita Alzira Soriano, a primeira prefeita na América do Sul.
A informação enriquece a alentada pesquisa do professor Renato Cesar Carneiro que dá continuidade à historia do voto e das eleições na Paraíba, tratando agora do período em que José Américo foi figura de proa no cenário político paraibano e nacional, daí a denominação do livro: Bagaceira Eleitoral, numa alusão ao romance homônimo do imortal paraibano.
Na Bagaceira encontrei Sabiniano Maia que conheci Secretário da Justiça de João Agripino, prefeito em varias cidades da Paraíba e primeiro Procurador Eleitoral, considerando a obrigatoriedade do voto feminino para todas as mulheres inscritas e não apenas para as servidoras públicas. Lá está também o juiz Celso Novais que deferiu a primeira inscrição eleitoral à professora Isabel Iracema Feijó da Silveira, de Santa Rita, em atitude de vanguarda só reconhecida na lei de 1932.
A capacidade eleitoral passiva das mulheres, porém, só viria a ser exercitada na Paraíba em 1951 quando Cajazeiras elegeu Rita de Cássia Assis primeira vereadora do Estado. Patos seguiu seus passos em 1955 com a eleição da vereadora Maria Ester Satyro Fernandes, irmã do Conselheiro Flávio Satyro. O livro omitiu nossa primeira prefeita, Maria Dulce Barbosa, tia da estimada Emilia Correia Lima, que saiu da Câmara de Campina Grande para ser ungida em Queimadas como prefeita da cidade.Acrescento ainda Vani Braga primeira deputada estadual já que Lucia Navarro Braga pioneira na Câmara Federal não foi esquecida.
Até chegarmos a Dilma Rousseff merecem registro a primeira brasileira a ser eleita deputada federal Carlota Pereira de Queiroz, em 1933, Eunice Michiles, a primeira a ter assento no Senado e Roseana Sarney, governadora do Maranhão em 1995 e exercendo agora seu terceiro mandato.
O Senado ainda não viu chegar uma paraibana. Tivemos Fátima Pires, mãe do deputado Lindolfo Pires,segunda suplente de Ney Suassuna e Marta Ramalho, que chegou à primeira suplência de Efraim Morais,com a renuncia de Fernando Catão e cumpre hoje seu terceiro mandato de prefeita.Foi o máximo a que chegaram as paraibanas dos nossos dias, já que as militantes à época da Bagaceira só ultrapassaram os umbrais da Escola Normal para, entre outras iniciativas meritórias, exigir que esta cidade das Neves ganhasse o nome de João Pessoa.
A primeira mulher a se inscrever eleitora foi a professora Celina Guimarães Viana, da cidade de Mossoró e ali perto, em Lages, foi eleita Alzira Soriano, a primeira prefeita na América do Sul.
A informação enriquece a alentada pesquisa do professor Renato Cesar Carneiro que dá continuidade à historia do voto e das eleições na Paraíba, tratando agora do período em que José Américo foi figura de proa no cenário político paraibano e nacional, daí a denominação do livro: Bagaceira Eleitoral, numa alusão ao romance homônimo do imortal paraibano.
Na Bagaceira encontrei Sabiniano Maia que conheci Secretário da Justiça de João Agripino, prefeito em varias cidades da Paraíba e primeiro Procurador Eleitoral, considerando a obrigatoriedade do voto feminino para todas as mulheres inscritas e não apenas para as servidoras públicas. Lá está também o juiz Celso Novais que deferiu a primeira inscrição eleitoral à professora Isabel Iracema Feijó da Silveira, de Santa Rita, em atitude de vanguarda só reconhecida na lei de 1932.
A capacidade eleitoral passiva das mulheres, porém, só viria a ser exercitada na Paraíba em 1951 quando Cajazeiras elegeu Rita de Cássia Assis primeira vereadora do Estado. Patos seguiu seus passos em 1955 com a eleição da vereadora Maria Ester Satyro Fernandes, irmã do Conselheiro Flávio Satyro. O livro omitiu nossa primeira prefeita, Maria Dulce Barbosa, tia da estimada Emilia Correia Lima, que saiu da Câmara de Campina Grande para ser ungida em Queimadas como prefeita da cidade.Acrescento ainda Vani Braga primeira deputada estadual já que Lucia Navarro Braga pioneira na Câmara Federal não foi esquecida.
Até chegarmos a Dilma Rousseff merecem registro a primeira brasileira a ser eleita deputada federal Carlota Pereira de Queiroz, em 1933, Eunice Michiles, a primeira a ter assento no Senado e Roseana Sarney, governadora do Maranhão em 1995 e exercendo agora seu terceiro mandato.
O Senado ainda não viu chegar uma paraibana. Tivemos Fátima Pires, mãe do deputado Lindolfo Pires,segunda suplente de Ney Suassuna e Marta Ramalho, que chegou à primeira suplência de Efraim Morais,com a renuncia de Fernando Catão e cumpre hoje seu terceiro mandato de prefeita.Foi o máximo a que chegaram as paraibanas dos nossos dias, já que as militantes à época da Bagaceira só ultrapassaram os umbrais da Escola Normal para, entre outras iniciativas meritórias, exigir que esta cidade das Neves ganhasse o nome de João Pessoa.
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