quinta-feira, 2 de junho de 2011

“Hipócritas, até quando estarei convosco”

“Hipócritas, até quando estarei convosco”
                              (Reynollds Augusto Cabral)
A nossa temporada na Terra é muito curta. Por mais tempo que o seu instrumental orgânico lhe dê sustentação, ele passa como por encanto e é por isso que todos nós precisamos despertar para os reais valores do espírito. “Já, já” estamos de volta, literalmente.

Perder tempo apenas com a idéia consumista da felicidade é um tremendo engano e obstaculiza o nosso crescimento espiritual, porque desperdiçamos as oportunidades de viajar para dentro de nós mesmos. Essa é a maior e melhor viagem. Tem gente que sonha em viajar para Europa, América e tudo mais. Besteira! A maior viagem é a interior, que prepara o homem para os grandes vôos da transformação e o aproxima ainda mais de sua libertação, que para nós, os espíritas, só acontece com a evolução, por meio da reencarnação. A Doutrina Espírita é sábia em tais informações precisas, racionais e próximas da verdade mencionadas por Jesus, o maior dos espíritos que veio à Terra. Quando despertamos para esse conhecimento, ficamos meio que estupefatos e queremos informar ao mundo a grande verdade descoberta, para que o mundo também possa encontrar a saída. Aí nos deparamos com as construções próprias de cada espírito, em que cada um se encontra em sua faixa adequada de vibração e que evolui de acordo com o seu caminhar, na certeza de que, no seu tempo, também vai despertar para as grandes verdades, pois “nenhuma das ovelhas do meu pai se perderá”, segundo Jesus.

Nessa estrada somos todos caminheiros e quando mais conhecemos a profundidade da mensagem cristã, longe das equivocadas e interesseiras interpretações religiosas, mas despertamos a sensibilidade interior, agora madura, para palmilhar a estrada do bem, do perdão, do amor incondicional, que realmente aproxima o homem de Deus.

Essa semana os que dizem representantes de Jesus, estavam enraivados por que o Estado está querendo defender o direito de minorias perseguidas. Não querem que eles façam parte do grupo de cidadãos que possam ter dignidade. Condenam o que Deus jamais condenaria e não conseguem separar a homofobia do homossexual, nosso irmão, que precisa de nosso amor e de nossa compreensão. Querem xingar, malbaratar, humilhar, perseguir e “apedrejar” e continuam indo às suas igrejas falar de amor. Hipocrisia, pura hipocrisia.

“– Senhor, a lei mosaica diz que toda mulher que foi pega em adultério deve ser apedrejada até a morte. O que tu dizes sobre essa mulher que deve ser morta, pois cometeu adultério. Deve ou não ser apedrejada?

Era uma armadilha.

Se Jesus dissesse que deveríamos perdoá-la, estaria contrariando a lei mosaica e ele é quem seria morto, por estar indo de encontro às escrituras. Se dissesse que deveria ser morta, estaria indo contra a sua verdade, ensinada por Deus, que informa a perdoar setenta vezes sete vezes, amar aos inimigos, fazendo, inclusive, o bem aqueles que nos fazem o mal.

- “Atire a primeira pedra aquele que não tiver pecado”

A força moral de Jesus impediu que os “santinhos” que seguiam as escrituras matassem a mulher, pois a maioria não era “flor que se cheirasse”. Tinham os seus grande pecados e erros e não podiam executar a pobre mulher, que deve ter feito o que fez por culpa do seu marido safado, traidor que ficava livre quando cometia adultério e quando a maltratava, sem que “a lei de Deus” o punisse.

E para finalizar uma mensagem de Paulo, o apóstolo:

A tolerância perde e doa, sofre e desculpa e, parafraseando S.Paulo, em torno da caridade, “não se irrita, não maldiz, não sofre, não ultraja, não fere; ajuda sempre”, disposta a servir, acendendo a clara luz do amor em todos os corações.



Há muitos lobos dentro dos movimentos cristãos.



PENSE NISSO!MAS PENSE AGORA.

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