A pedido de Ricardo Marcelo, peritos comprovam que microfone foi plantado e poderia escutar e amplificar conversas na sala da Presidência da Assembleia Legislativa da Paraíba.
O Departamento da Polícia Federal no Estado identificou a existência de um grampo ambiental e telefônico no gabinete do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ricardo Marcelo (PSDB). Peritos da PF estiveram no gabinete da Presidência no último dia 9 de maio. A pedido do próprio Ricardo Marcelo, os peritos analisaram um microfone de dimensões reduzidas encontrado sob a mesa utilizada pelo deputado.
Ricardo Marcelo decidiu convocar a perícia da PF depois de determinar a realização de uma varredura eletrônica em todos os ambientes da Assembleia Legislativa. Foi essa varredura que detectou a existência do grampo no gabinete da Presidência.
Segundo o laudo pericial nº 233/2011, o equipamento, medindo cerca de 23 por 07 milímetros, estava encapsulado em material plástico termocontrátil de cor preta, ligado a três fios de cores preto, branco e vermelho. Esse equipamento de espionagem se encontrava conectado, ainda segundo o laudo da PF, nos fios de telefone, ocultado no interior de uma das caixas de telefonia.
O laudo pericial revela ainda que, durante os trabalhos de investigação, foi realizado acompanhamento do cabo telefônico pelo forro do imóvel desde a sala da Presidência da Assembleia Legislativa, onde o equipamento estava ligado. Os peritos constaram que os fios estavam conectados a uma central telefônica.
Atendendo à uma solicitação do presidente Ricardo Marcelo, a Polícia Federal recolheu todo equipamento eletrônico que foi instalado ilegalmente em seu gabinete e que, comprovadamente, estariam servindo para escutas telefônicas e ambientais. O equipamento não possuía circuito de transmissão por radiofrequência.
A análise do circuito permitiu que os peritos da Polícia Federal concluíssem que se tratava de um amplificador de áudio de um estágio, do tipo emissor comum, onde o fio vermelho fornece a alimentação, o fio preto é o terra e o fio branco a saída de áudio.
A PF realizou testes com o equipamento e comprovou seu perfeito funcionamento, amplificando conversas dentro da sala da Presidência, onde foi testado. “Foi possível visualizar as formas de onda no osciloscópio quando alguma conversa era travada. Foram testados ainda tons de 1 KHz gerados por um computador com alto-falantes que foram perfeitamente amplificados pelo equipamento que se mostrou bastante sensível e com sensibilidade de captação de carca de 180º à frente”, descreve o laudo pericial.
Nos testes realizados no gabinete do presidente Ricardo Marcelo, os peritos comprovaram que o aparelho funcionaria perfeitamente, mas, quando ele foi detectado, os fios vermelho e branco se encontravam em curto-circuito, o que cancelava naquele momento os sinais de áudio que poderiam ser captados e amplificados.
O Departamento da Polícia Federal no Estado identificou a existência de um grampo ambiental e telefônico no gabinete do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ricardo Marcelo (PSDB). Peritos da PF estiveram no gabinete da Presidência no último dia 9 de maio. A pedido do próprio Ricardo Marcelo, os peritos analisaram um microfone de dimensões reduzidas encontrado sob a mesa utilizada pelo deputado.
Ricardo Marcelo decidiu convocar a perícia da PF depois de determinar a realização de uma varredura eletrônica em todos os ambientes da Assembleia Legislativa. Foi essa varredura que detectou a existência do grampo no gabinete da Presidência.
Segundo o laudo pericial nº 233/2011, o equipamento, medindo cerca de 23 por 07 milímetros, estava encapsulado em material plástico termocontrátil de cor preta, ligado a três fios de cores preto, branco e vermelho. Esse equipamento de espionagem se encontrava conectado, ainda segundo o laudo da PF, nos fios de telefone, ocultado no interior de uma das caixas de telefonia.
O laudo pericial revela ainda que, durante os trabalhos de investigação, foi realizado acompanhamento do cabo telefônico pelo forro do imóvel desde a sala da Presidência da Assembleia Legislativa, onde o equipamento estava ligado. Os peritos constaram que os fios estavam conectados a uma central telefônica.
Atendendo à uma solicitação do presidente Ricardo Marcelo, a Polícia Federal recolheu todo equipamento eletrônico que foi instalado ilegalmente em seu gabinete e que, comprovadamente, estariam servindo para escutas telefônicas e ambientais. O equipamento não possuía circuito de transmissão por radiofrequência.
A análise do circuito permitiu que os peritos da Polícia Federal concluíssem que se tratava de um amplificador de áudio de um estágio, do tipo emissor comum, onde o fio vermelho fornece a alimentação, o fio preto é o terra e o fio branco a saída de áudio.
A PF realizou testes com o equipamento e comprovou seu perfeito funcionamento, amplificando conversas dentro da sala da Presidência, onde foi testado. “Foi possível visualizar as formas de onda no osciloscópio quando alguma conversa era travada. Foram testados ainda tons de 1 KHz gerados por um computador com alto-falantes que foram perfeitamente amplificados pelo equipamento que se mostrou bastante sensível e com sensibilidade de captação de carca de 180º à frente”, descreve o laudo pericial.
Nos testes realizados no gabinete do presidente Ricardo Marcelo, os peritos comprovaram que o aparelho funcionaria perfeitamente, mas, quando ele foi detectado, os fios vermelho e branco se encontravam em curto-circuito, o que cancelava naquele momento os sinais de áudio que poderiam ser captados e amplificados.
Edmilson Pereira com Assessoria
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