quinta-feira, 16 de junho de 2011

UMA MÚSICA,UM CHEIRO, UMA LEMBRANÇA

Uma música, um cheiro, uma lembrança
(Reynollds Augusto)


Planeta Terra, uma minúscula “partícula atômica” que gira em torno de um maravilhoso sol de quinta grandeza, que por sua vez segue girando no espaço infindo a destinos inimagináveis. O nosso sistema solar “está na ponta” de uma galáxia, que chamamos de via láctea e que é considerada uma das menores existentes, mas que abriga milhares de sóis como, também, milhares de planetas. E esse espaço é quase imperceptível em relação às demais massas existente. Este é uma parcela do universo material, segundo os espíritos, que é secundário. Existindo, ainda, o universo espiritual, preexistente e sobrevivente a tudo e que deve ser objeto da nossa maior preocupação, pois todo este, “de cá”, é temporal e se acaba a cada momento. E o “de lá” é a nossa verdadeira casa e tudo se transforma para progredir.

Verdadeiramente na “casa do meu pai, há muitas moradas, no dizer de Jesus, o cristo.

Nesta pequena morada, uma poeira espacial, nós nos encontramos, espíritos endividados e caminheiros do caminho rumo à luz e que insistimos em permanecer cometendo os mesmos erros seculares. No caminho construímos as emoções às mais diversas, sendo sentimentos que jamais se perdem e que são os verdadeiros tesouros da vida, pois o mestre já nos disse que “onde está o teu coração aí está o teu tesouro”.

Essa semana eu dei uma daquelas viajadas interiores e que realmente satisfaz o subjetivismo pessoal. A melhor viagem é aquela realizamos prá dentro, nada de Europa, América Central e tudo mais. Um trecho de uma música antiga, me fez relembrar a infância querida, que é o melhor tempo em que vivemos. Os amigos, os sonhos, as brincadeiras, as irresponsabilidades, as traquinagens infantis são as pérolas do existir. Viajei seguro e feliz ao passado, sempre presente. Vi o Campestre Clube de Itaporanga vigorado, atraente e que nos emocionava nas suas manhãs de domingos. A movimentação sempre crescente. Relembro do rosto feliz do pipoqueiro que enchia os bolsos com a molecada. Pipocas salgadas, pipocas doces. Pipocas muito bem amanteigadas com a melhor “manteiga da terra” da região.

Foi lá que, junto aos amigos de infância, “Veizinho”, Laércio, Valmir, Damião Guimarães e outros amigos, nos reuníamos para traquinar à vontade. O Manuel do campestre, casado com a “dama de ferro” Fátima, mulher forte e resolvida, irmã da mãe dos meus primos Alípio, Aldo, Sérgio, Denes, Geiza e Luzia hoje todos em Brasília, chamada de Du Carmo, sofreu muito com a molecada da época.

Os moleques de ontem, hoje se encontram quase todos casados e distantes geograficamente, mas presentes emocionalmente. A grande verdade é que todos nós estamos vivendo em espaços próprios demarcados por limites políticos, culturais e que são experiências de cada um rumo ao aperfeiçoamento, pois todos estamos experimentando, para que possamos crescer, pois o fim do espírito humano é o crescimento. O Espaço de cada um na vida é uma ferramenta própria de aprendizado e o da infância vivida fica na cabeça de qualquer pessoa, por ser momento mágico.

A música que me fez dar um salto ao passado foi a do Olodum chamada “Senegal”. Uma música dançante que têm uma batida legal e que à época foi um estouro para todos nós. Estávamos à tarde, banhando na piscina, no Campestre Clube, escondido de “Manoel do Campestre”,(hoje não mais) quando em dado momento o meu amigo e irmão “Veizinho” , espalhafatoso, como sempre, estava a dançar dentro piscina, esse ritmo, , girando para lá e para cá, a balançar à nova música:

- Seve, Seve, Seve ,Seve , Sevegal.. diz povão Sevegal região...

- Não é Sevegal não, jumento, é Senegal !

- Mas Sevegal é mais sonoro e bonito, inteligência.

E continuou catando e dançando Sevegal.

- ... diz povão SEVEGAL, região, diz povão SEVEGAL, região ...



Rememore as experiência boas vividas do passado. Elas são o “elixir” que nos traz  a felicidade.



PENSE NISSO!MAS PENSE AGORA.





























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