sexta-feira, 1 de julho de 2011

A ARTE DE ADMINISTRAR

A Arte de Administrar (Reynollds Augusto Cabral) Todos nós sabemos que vivemos uma democracia semi-direta e que, devido à dimensão continental do nosso lindo país, seria impossível que se aplicasse a democracia mais genuína, que é a direta. Nessa o cidadão comandaria os destinos dos entes políticos. E talvez não fosse tão eficiente assim uma vez que o nosso povo ainda não consegue, em sua maioria, pensar por si mesmo e no mais das vezes serve de joguetes nas mãos dos oportunistas de plantão. Quanto mais o povo é “não politizado”, o coletivo sofre. Quem não se lembra do plebiscito bem recente em que o povo escolheria o fim ou não, da venda de armas de fogo no País. Ele , manipulado ou não, optou pela venda de armas e isso resultou em trágicos cometimentos à sociedade. Pensam que com uma arma, qualquer um esteja defeso. Lendo engano. São escolares com armas, pais de família com armas,... e tudo mais e isso com a facilidade que o Estado permite. Depois das mortes nas escolas, estão querendo realizar novamente o plebiscito, para que o povo escolha outra vez, e diretamente, o fim ou não, das armas de fogo no País, já que os nossos políticos, comprometidos não o fazem. É um puro oportunismo, mas mesmo assim vamos ver se acabamos de vez com a venda de armas neste país que é o “coração do mundo e a pátria do evangelho” O cidadão armado aumenta ainda mais as nossas tristes estatísticas desse tipo de morte. O modelo participativo é ainda o melhor modelo, até que surja uma “cabeça” para fazer com que o poder que é do povo, seja exercido pelo povo de verdade, que realmente sente onde estão as suas necessidades. Mas já foi pior e ninguém consegue esbarrar a lei do progresso que comanda todos, impulsionando cada um ao equilíbrio, que virá no seu tempo. Tem gente que pensa que a vida é um acidente universal e que não há “por trás de tudo” uma diretriz superior a nos encaminhar para o equilíbrio, moral, material, social e o mais importante, o espiritual. Deus não está cochilando e esse “planetinha” Terra, tem uma missão a cumprir no intricado complexo universal e com ele, todos nós espíritos que precisaram reencarnar nesse orbe, um nos menores do universo. Tão pequeno que mal pode ser identificado na amplidão da “Casa do Meu Pai’, como disse Jesus. Nada acontece por acaso e cada um têm a vida que merece, com base em uma visão ampla e global. E pensar que a democracia nasceu na Grécia e provém do termo demos( povo) e kratos ( poder), ou seja o poder é do povo. Foi Platão e Aristóteles que cuidaram do estudo das formas de governo , entre ele a democracia. Mas nós sabemos que a política, entre outros conceitos, é a melhor maneira de administrar a coisa pública e tem relação com estratégias do agente político na gestão de recursos em favor da coletividade e para isso se impõe que o agente possua predicados maiores de força moral, como honestidade eficiência a transparência. Ditar normas de conduta administrativas, por quem está de fora da gerencia, é fácil, pois não temos elementos concretos de análise, e quando isso á partidarizado, a coisa fica menos legítima, pois, bem ou mal, nós precisamos que a administração acerte e devemos ajudá-la a isso, senão quem sofre é o povo. Mas indicar o que deve ser feito é importante, para o cidadão nortear toda e qualquer administração. Precisamos mostrar ao administrador que estamos de olho e demonstrar os seus equívocos para que ele mude de direção e procure acertar no seu modelo de condução. Quando o presidente, governador e o prefeito não estão trabalhando com auxiliares competentes, a administração desanda e corre mal. Quando não há uma oxigenação de idéias e a solução de continuidade dos projetos de cada um, a situação fica sofrível. Em Itaporanga, há inúmeras ações administrativas que não surtiram efeitos e sim prejuízos ao povo. É a prova de falta de planejamento. Fazem que não deveriam fazer e quando a coisa está feita, destroem para fazer de novo e de outra forma. Sem falar nos feitos que não serviram para nada. Tudo isso é dinheiro público jogado pelo ralo. Pura falta de visão global. Mas, de outra sorte, tem muita coisa que está dando certo e é preciso sempre ser melhorada. Todos têm um controle constitucional para ajustar a administração a ser eficiente e trazer para o seu seio pessoas compromissadas com o coletivo, que é o voto. Eu defendo que tudo é aprendizado. E a correção só é possível votando bem e esse voto deve ser exercido com consciência participativa e isso só se dá com a educação que é diferente da instrução. Mas que um dever, o voto é um direito alienável de escolher os melhores. Onde estão eles? Saberemos o ano que vem. E se não puder escolher o melhor, fique com o menos ruim, mas ao elegê-lo vista a camisa, ajude a administração a vencer os desafios e seja ele, do lado “A” ou do lado “B”, o ajudemos a acertar. O agente político é o povo no poder. O partidarismo deve morrer aí. Se ele de se der mal., conseqüentemente todos nos daremos mal. Não é inteligente desejar que qualquer prefeito fracasse. O discurso deve ser menos emocional. PENSE NISSO!MAS PENSE AGORA

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