Autor, Antonio Custódio, da cidade de Teixeira
Eu me revolto de mais
Com certas coisas que vejo
Coisas que o meu desejo
Era não vê-las jamais
Porque tiram minha paz
Sem me deixar sossegado
Por isso em verso rimado
E vou descrever agora
O que vejo toda hora
Mas me deixa revoltado.
Eu me revolto demais
Com um marido safado
Que deixa a esposa de lado
E de outras vai atrás
Deixando os filhos sem paz
Cada um abandonado
E ele preocupado
Só em fazer safadeza
Isso com toda certeza,
Me deixa bem revoltado.
Eu me revolto bastante
Com uma esposa cafona
Que ao esposo abandona
E vai atrás de um amante
Fica dos filhos distante
Num lugar distanciado
E o esposo, coitado,
Se acabando de tristeza
Isso com toda certeza,
Me deixa bem revolado.
Eu me revolto também
Com político de fachada
Que trabalha quase nada
Porém ganha muito bem
Quem muito trabalha tem
Muito pouquinho ganhado
E o político safado
Não sente dó da pobreza
Isso com toda certeza,
Me deixa bem revoltado.
Eu sinto muita revolta
Com qualquer filho que sai
De perto do velho pai
Vai embora e não mais volta
O pai sem querer o solta
Por que se sente obrigado
Mas diz: "O meu filho amado
Tá em outra redondeza"
Isso com toda certeza,
Me deixa bem revoltado.
Me revolto com o ricão
Que por se achar tão nobre
Humilha o homem pobre
Sem nenhuma compaixão
O rico ganha milhão,
O pobre ganha trocado
Vivendo distanciado
De quem está na riqueza
Isso com toda certeza,
Me deixa bem revoltado.
Comerciante "maleta"
Enganando o cliente
Tem muitos diariamente
Por ser muito picareta
Na balança e na caneta
Rouba o cliente coitado
E o cliente lesado
Nem dá fé da esperteza
Isso com toda certeza,
Me deixa bem revoltado.
Com certas coisas que vejo
Coisas que o meu desejo
Era não vê-las jamais
Porque tiram minha paz
Sem me deixar sossegado
Por isso em verso rimado
E vou descrever agora
O que vejo toda hora
Mas me deixa revoltado.
Eu me revolto demais
Com um marido safado
Que deixa a esposa de lado
E de outras vai atrás
Deixando os filhos sem paz
Cada um abandonado
E ele preocupado
Só em fazer safadeza
Isso com toda certeza,
Me deixa bem revoltado.
Eu me revolto bastante
Com uma esposa cafona
Que ao esposo abandona
E vai atrás de um amante
Fica dos filhos distante
Num lugar distanciado
E o esposo, coitado,
Se acabando de tristeza
Isso com toda certeza,
Me deixa bem revolado.
Eu me revolto também
Com político de fachada
Que trabalha quase nada
Porém ganha muito bem
Quem muito trabalha tem
Muito pouquinho ganhado
E o político safado
Não sente dó da pobreza
Isso com toda certeza,
Me deixa bem revoltado.
Eu sinto muita revolta
Com qualquer filho que sai
De perto do velho pai
Vai embora e não mais volta
O pai sem querer o solta
Por que se sente obrigado
Mas diz: "O meu filho amado
Tá em outra redondeza"
Isso com toda certeza,
Me deixa bem revoltado.
Me revolto com o ricão
Que por se achar tão nobre
Humilha o homem pobre
Sem nenhuma compaixão
O rico ganha milhão,
O pobre ganha trocado
Vivendo distanciado
De quem está na riqueza
Isso com toda certeza,
Me deixa bem revoltado.
Comerciante "maleta"
Enganando o cliente
Tem muitos diariamente
Por ser muito picareta
Na balança e na caneta
Rouba o cliente coitado
E o cliente lesado
Nem dá fé da esperteza
Isso com toda certeza,
Me deixa bem revoltado.
Este poema é de autoria do poeta Antonio Custódio da cidade de Teixeira na paraíba.
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O poeta J.Sousa declamando o poema Trabalho em equipe na 1ª Noite de Cultura do conjunto Chagas Soares no sábado, 23/07 em Itaporanga.
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