Com a presença de familiares e amigos de João Pessoa, uma missa na Catedral Basília de Nossa Senhora das Neves, na capital paraibana, nesta terça-feira, dia 26, foi um dos pontos da celebração dos oitenta e um anos da morte do ex-presidente.
Logo depois, políticos e familiares participaram de uma solenidade cívica na praça dos Três Poderes, que passa a ter oficialmente o nome do ilustre paraibano.
Uma visita ao mausoléu de João Pessoa, que fica no jardim do Palácio da Redenção encerrou as comemorações em homenagem ao grande político paraibano..
Vídeo/reportagem exibido pela TV Paraíba
A MORTE DE JOÃO PESSOA
João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque - Um dos episódios mais marcantes da história paraibana é lembrado nesta segunda-feira, 26. Há exatos 81 anos morria ex-governador da Paraíba ( à época chamado de presidente) e que hoje dá nome à capital.
No dia 26 de julho de 1930, João Pessoa foi assassinado por João Dantas na confeitaria Glória, na cidade de Recife (PE), por questões de ordem pessoal e também por questões políticas. A morte do 'ex-presidente' foi o estopim para uma mobilização armada que mudou a estrutura da política nacional, gerando o que foi chamado de Revolução de 30.
ANAYDE BEIRIZ E JOÃO DANTAS
O principal motivo que teria levado o advogado João Dantas a assassinar João Pessoa seria a publicação pelo jornal A União (jornal oficial do Estado) de correspondências e escritos (como poemas) trocados entre o advogado e a sua amante, a professora e poetisa Anayde Beiríz, além da exposição de fotografias íntimas do casal na delegacia de polícia, que escandalizaram a sociedade moralista da época. Tanto as cartas e escritos quanto as fotografias foram confiscados pela polícia no escritório de João Dantas, na rua Duque de Caxias.
Desesperado com o ocorrido, ele foi até a cidade de Recife onde assassinou com arma de fogo o então governador do estado, que seria o candidato a vice-presidente da República na chapa de Getúlio Vargas. Depois do crime, João Dantas foi preso e encontrado morto na cadeia. Não se sabendo com certeza se ele se suicidou ou se foi morto. João Dantas nunca declarou oficialmente os motivos que levaram-no a assassinar João Pessoa. Contudo, na época havia uma grande rixa político-partidária, que dividia a Paraíba entre os que apoiavam o governador e o oposicionistas, dos quais João Dantas fazia parte.
Com a prisão de João Dantas, Anayde Beiriz refugiou-se na casa de auxílio Bom Pastor, no Recife, onde também faleceu sobre circunstâncias poucos esclarecidas até hoje. Acredita-se que ela tenha se suicidado ingerindo veneno.
REVOLUÇÃO DE 30
A política brasileira dos primeiros anos da República até a década de 30 do século XX caracterizou-se pela dominação das chamadas oligarquias partidárias, marcadas pelo coronelismo, voto de cabresto e pela alternância de pessoas do mesmo grupo político no poder, quase sempre oriundas dos estados de São Paulo e Minas Gerais. Era a conhecida 'política do café com leite'.
A candidatura do gaúcho Getúlio Vargas, junto com o paraibano João Pessoa, representava uma tentativa de rompimento com a ordem estabelecida, o que não era aceito pela elite dominante, que apoiava a candidatura de Júlio Prestes. Em março de 1930, Júlio Prestes, apoiado pelo então presidente Woshington Luís, venceu as eleições presidenciais sob acusação de fraude levantada pela oposição comandada por Getúlio Vargas.
Com o assassinato de João Pessoa, iniciou-se um movimento armado no país contra a posse do presidente eleito, que culminou com a deposição, em 24 de outubro de 1930, do presidente Woshington Luís e a subida ao poder de Getúlio Vargas. Terminava assim a República Velha brasleira e inciava-se o Estado Novo
No dia 26 de julho de 1930, João Pessoa foi assassinado por João Dantas na confeitaria Glória, na cidade de Recife (PE), por questões de ordem pessoal e também por questões políticas. A morte do 'ex-presidente' foi o estopim para uma mobilização armada que mudou a estrutura da política nacional, gerando o que foi chamado de Revolução de 30.
ANAYDE BEIRIZ E JOÃO DANTAS
O principal motivo que teria levado o advogado João Dantas a assassinar João Pessoa seria a publicação pelo jornal A União (jornal oficial do Estado) de correspondências e escritos (como poemas) trocados entre o advogado e a sua amante, a professora e poetisa Anayde Beiríz, além da exposição de fotografias íntimas do casal na delegacia de polícia, que escandalizaram a sociedade moralista da época. Tanto as cartas e escritos quanto as fotografias foram confiscados pela polícia no escritório de João Dantas, na rua Duque de Caxias.
Desesperado com o ocorrido, ele foi até a cidade de Recife onde assassinou com arma de fogo o então governador do estado, que seria o candidato a vice-presidente da República na chapa de Getúlio Vargas. Depois do crime, João Dantas foi preso e encontrado morto na cadeia. Não se sabendo com certeza se ele se suicidou ou se foi morto. João Dantas nunca declarou oficialmente os motivos que levaram-no a assassinar João Pessoa. Contudo, na época havia uma grande rixa político-partidária, que dividia a Paraíba entre os que apoiavam o governador e o oposicionistas, dos quais João Dantas fazia parte.
Com a prisão de João Dantas, Anayde Beiriz refugiou-se na casa de auxílio Bom Pastor, no Recife, onde também faleceu sobre circunstâncias poucos esclarecidas até hoje. Acredita-se que ela tenha se suicidado ingerindo veneno.
REVOLUÇÃO DE 30
A política brasileira dos primeiros anos da República até a década de 30 do século XX caracterizou-se pela dominação das chamadas oligarquias partidárias, marcadas pelo coronelismo, voto de cabresto e pela alternância de pessoas do mesmo grupo político no poder, quase sempre oriundas dos estados de São Paulo e Minas Gerais. Era a conhecida 'política do café com leite'.
A candidatura do gaúcho Getúlio Vargas, junto com o paraibano João Pessoa, representava uma tentativa de rompimento com a ordem estabelecida, o que não era aceito pela elite dominante, que apoiava a candidatura de Júlio Prestes. Em março de 1930, Júlio Prestes, apoiado pelo então presidente Woshington Luís, venceu as eleições presidenciais sob acusação de fraude levantada pela oposição comandada por Getúlio Vargas.
Com o assassinato de João Pessoa, iniciou-se um movimento armado no país contra a posse do presidente eleito, que culminou com a deposição, em 24 de outubro de 1930, do presidente Woshington Luís e a subida ao poder de Getúlio Vargas. Terminava assim a República Velha brasleira e inciava-se o Estado Novo
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