quarta-feira, 2 de julho de 2008

O EVANGELHO DE JUDAS

Por Saulo em 01/7/2008

O antigo manuscrito copta que contém a única cópia do evangelho de Judas é hoje apresentado em Washington, EUA, prometendo “revolucionar” as convicções sobre Cristo e a Igreja. Para os especialistas católicos, estamos na presença de um documento importante para perceber a Igreja gnóstica dos séculos II-IV e o seu contexto cultural, mas não para a história de Jesus.

A Convenção da Alianção Djací/Will será para sempre apresentada como um documento que revolucionará gerações para mostrar que essa gente não tem convicção e nem respeitam as tradições de Itaporanga que sabe acompanhar o século XXI e tem bastante cultura para preservar a história da cidade.

Fazendo uma homilia sobre este evangelho, um Padre, exegeta português, disse na sua Igreja que o absurdo da traição de Judas é tamanho que o seu evangelho retrata um caso em que “a montanha vai parir um rato”. “Estes textos estiveram escondidos nas areias do deserto ao longo de séculos e são essenciais para compreender uma Igreja (a gnóstica) que foi importante nos primeiros séculos do Cristianismo”, disse este especialista, explicando que documentos como o evangelho de Judas têm apenas uma “importância cultural” relativamente a uma comunidade com textos e regras próprias que se desenvolveu à margem da grande Igreja, aquela que hoje conhecemos.

Os discursos de Djací e Zé Will durante a convenção foram de uma hipocrisia tamanha que mostrou ser verdadeira a teoria de Wilson Braga quando diz: “Em política já vi boi voar.” As palavras de cada um deles, a maneira escabrosa que cada um ria para o outro, são essenciais para compreender uma política sebosa que em tempo algum foi e nem será importante, e tem sim um certo valor cultural, para que nossos jovens nunca os imite, pois a verdade é que cada um deles tem um discurso próprio que se desenvolvem à margem da política séria, aquela que hoje queremos mostrar.

Outro Padre, decano da Faculdade de Arqueologia e Ciências Bíblicas do Studium Biblicum Franciscanum (Sbf), refere que: “o Evangelho de Judas nunca irá reabrir um debate sério sobre nada e nunca irá implodir a origem da honestidade de Jesus”. Em declarações feitas no Vaticano, este padre defende que é preciso pegar todo o texto analisar friamente e mostrar a humanidade quem realmente foi a figura de Judas que, de fato, só colocou problemas à comunidade que viveu.

Outro discurso sem discurso, foi o de Zé Silvino e isso mostra que nem ele, nem Djací, nem Ivete nunca irão ter um debate franco com Zé Will em prol de Itaporanga, imagine um debate sério, porém o evangelho deles todos nunca irá implodir a honestidade dos homens de bem. Se analisarmos o contexto desses discursos, poderemos com clareza mostrar a nossa população que por trás de cada um deles, existe um Judas e que só criam problemas para nossa comunidade.

O evangelho apócrifo de Judas é, por isso e acima de tudo, mais um caso de sucesso mediático. A publicação do papiro, com 26 páginas, data do séc. IV ( credita-se que é a tradução de outro, do ano 187) já gerou uma espécie de “campanha de reabilitação” do discípulo que, segundo os Evangelhos Canónicos, entregou Jesus aos judeus.

A ação de Zé Will contra seu maior aliado “Berguim” ele também é apócrifo ou seja não existe na bíblia da moral, por isso e acima de tudo é mais um caso de políticos sacanas que só pensam em si. A publicação de sua adesão a Djací não é coisa do século XXI e gerou uma espécie de campanha de covardes querendo agora dizer que Djaci é santinho, tentando jogar Berguim contra a multidão.

A «Maecenas Foundation for Ancient Art» de Basileia (Suíça) e a revista «National Geografic» publicam o conteúdo de um manuscrito do século I, com o evangelho apócrifo de Judas. Deste escrito, tinha-se notícia, até agora, só por Santo Irineu, bispo do século II que denunciava as heresias nele contidas.

Os sites, os jornais e até os amigos, sempre diziam: Berguim não confie em Zé Will, o discurso dele não existe. Berguim mostrava para todos que Will era um homem de palavras e não seria capaz de tamanha hipocrisia, mas a verdade é que o evangelho dele mostra cada vez mais que realmente é apócrifo.

Segundo fontes, o evangelho apócrifo de Judas devia ser um texto grego de origem gnóstica, escrito pela seita dos cainitas, em meados do século II. Esta seita dava um valor positivo a todas as figuras negativas das escrituras judaicas e cristãs, como a serpente tentadora, Caim (daí o seu nome), Esaú e Judas.

Segundo Lucas, em sua mensagem 994, o editor do Blog do Ricardo, teve um discurso cheia de pérolas abominadas pela língua mãe ou talvez ele tenha o feito em “grego” de origem fanática e de acordo com a clã “Pereira”, que não deixa de ser uma seita que sempre segue quem está no poder e coincidentemente valorizam muito pessoas que são más, como a “TUCANADA” que são verdadeiros inimigos do “PROGRESSO”.

Messianismo e traição

A questão de fundo tem a ver, neste caso, com o entendimento do Messinanismo de Jesus. Como explica o exegeta Pe. Joaquim Carreira das Neves, o tema central da sua pregação e acção – Reino de Deus –, apresentado nos Evangelhos Sinópticos, evoca os anseios político-religiosos dos judeus. Desde os velhos tempos de antes do exílio da Babilónia (séc. VI a. C.) que os judeus não viviam em independência política. Tinham estado sujeitos a babilónios, persas, gregos e romanos.

No fundo, toda esta questão tem muito a ver com o poderio de Zé Will que pensava em usar a sigla do seu partido para combater Djací de frente, sendo candidato, imaginando que na hora do pega, jogava Berguim de um lado e enfrentaria a clã de Ivete. Berguim resistiu, ele perdeu a palavra, politicamente está desmoralizado e por cima comendo nas mãos dos inimigos. Como explica Lucas, o reino da “TUCANADA” apresentado no discurso do Editor, evoca exatamente o pensamento de pessoas que não tem pátria, como o Djací que chegou a Itaporanga numa nave espacial e ainda assim Zé Will ficou sujeito Igaracienses.

A pregação do novo Profeta de Nazaré, com o seu poder taumatúrgico e com a sua doutrina “revolucionária” sobre o Sábado, Templo, Jejum, perdão dos pecados, julgamento final, traz uma primavera de vida a todos os doentes, marginalizados e pecadores. O velho messianismo dos tempos de David e dos profetas regressa. Nem admira que o povo O evoque com o título de “Filho de David”.

O Discurso do sindicalista da CUT, com o seu poder de persuasão e com uma doutrina própria de quem faz política sindical, revolucionou “Itaporanga”, saneou o Templo (prefeitura) que os prefeitos anteriores arrombaram com prestações fantasmas feitas por um contador de Patos e que até cópias temos para na hora “H” apresentar e Will as conhecem; não jejuou, mas perdoou seus asseclas e agora em plena primavera vai dar o cheque mate e ganhar as eleições apoiando Berguim, mostrando que a velha política que aplicou contra Djací ao lado de Will e contra Will ao lado de Djaci, desta vez será aplicada contra os dois, portanto não fiquem admirados com o chamado de “Filho de Lula e da CUT.”

Esta pregação de Jesus sobre a realeza (reino, reinado, soberania) é deveras ambígua. E Jesus nunca expôs de maneira clara o que deseja significar com semelhante doutrina.

A pregação de Berguim sobre a sacanagem que Will lhe fez, é bastante simples. Berguim não ficou com raiva do cara que ele pensou que era seu amigo e que traiu a alma do outro amigo Emídio Alves, homem de vergonha e que TINHA PALAVRA. A ação de Will expôs de maneira clara os seus princípios éticos mostrando que os políticos de hoje não sabem o que é ideologia, e portanto a ideologia do PTB de Getúlio Vargas, não existe mais e até eu posso entender Will, afinal de contas o presidente do seu partido é ARMANDO Abílio cujo nome o define.

As suas parábolas – originalidade de Jesus – referem continuamente o “Reino de Deus” (Mc 4, 16. 30; Mt 13, 14. 31. 33. 44. 45. 47). E a primeira palavra que Jesus pronuncia versa precisamente o Reino: “Depois de João ter sido preso, Jesus foi para a Galileia, e proclamava o Evangelho de Deus, dizendo: ‘Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo: arrependei-vos e acreditai no Evangelho’” (Mc 1, 14-15 e par.).

As imitações de parábolas que tentamos aqui colocar. Não chega nunca àquelas proferidas por Jesus, nem tão pouco se quer fala do “Reino de Deus” da forma que o Messias fazia. Apenas se quer falar dessa “Mogiqui” sem Lago Eco, mas com um eco forte e respeitado vindo do Riacho dos Alves, do Riacho do Inferno, da Serra do Cantinho, do Rebolão, da Pitombeira, do Muquém, do Taboleiro, do São João, da Serrota, do São Pedro, do Saco dos Pintos e de todos os outros templos sagrados de Itaporanga que insistem em dizer: “arrempendei-vos e acreditai Zé Will, nós vamos derrotá-los.”

Não importa se será Berguim, Virgula, Marleno ou Neto Ferreira o que importa que você aprenda a não trair.

O povo simples, os políticos religiosos, os herodianos e os seus próprios discípulos mais íntimos, a começar pelos Doze, pensaram que, finalmente, o Reino teocrático de David e Salomão iria ter lugar por obra e graça daquele Profeta e taumaturgo (Mc 8, 11 e par.; 8, 32-33 e par.; 9, 33-37; 10, 35-45).

É também o nosso povo simples, políticos sérios, os petistas, os comunistas, os socialistas e até discípulos de Zé Will em outras horas que estão pensando em derrotar toda palhaçada montada em nossa cidade por essa gente que só quer o poder, com certeza o tempo novo virá.

Neste contexto, Judas aprece como um amigo íntimo e de toda a confiança de Jesus – é o ecónomo da comunidade. Se Judas entrega Jesus ao Sinédrio não foi por causa do dinheiro, mas para testar Jesus na sua política religiosa.

No período pré-político, Zé Will se apresentou como um amigo íntimo de Berguim e este por sua vez tinha toda confiança que seria apresentado como seu candidato. Se Will se entregou a Djaci traindo Berguim, não foi por dinheiro, mas foi para mostrar a Berguim, que este teria que respeita-lo, afinal de contas o presidente do Partido era ele.

Judas era um judeu de Iscariotes e não um galileu. Esperava o Reino de Deus e convenceu-se – como os demais – que Jesus, com todo o seu poder de palavra e acção, traria, finalmente, o Reino tão desejado a Israel.

Will é um Itaporanguense, filho do Sr. Lourival Rodrigues e Edite Fonseca, ele não é um Igaraciense. Ele era para ter respeitado o conterrâneo Berguim, ter colocado-o como seu candidato e sendo uma pessoa de boa cabeça, Berguim traria para Itaporanga o progresso tão desejado por esta terra.

Mas aconteceu que Jesus, na segunda parte da sua pregação na Galileia, deixa de operar milagres, pregar em parábolas, para se dirigir de uma maneira especial aos discípulos por causa das falsas ideias do seu messianismo. Nesta viragem é natural que o amigo Judas, desencantado com Jesus, o entregue ao Sinédrio para que Jesus se resolva uma vez por todas a desencadear o Reino de maneira apocalíptica e apoteótica. E nada melhor do que aproveitar a estadia em Jerusalém, nas vésperas da Páscoa, para que a sua manobra política resulte.

Mas aconteceu que Berguim, na segunda parte de sua historia com Zé Will, desconfiou que estava sendo traído, viu que o parceiro era incapaz de cumprir a palavra, operou um milagre, conseguiu ficar com a maior parte do diretório do PTB, começou a atender as parábolas de Lucas e Saulo aqui escritas, abriu os olhos e aí o amigo Will desencantado com Berguim, se entrega a Djací, deixando Berguim para resolver de uma vez por todas o seu destino.

O reino de Will passará pelo apocalipse sim, e não sobrará pedra sobre pedra, pois como Judas, ele articulou essa manobra política.

Mas não resultou. Jesus foi mesmo para a Cruz. Judas, desesperado, não aguentou a pressão e suicidou-se. Semelhante atitude foi aproveitada pelos evangelistas como exemplo para os cristãos a não se deixarem sucumbir à tentação, transformando, assim, Judas em “traidor” e “avarento”.

Mesmo com a manobra Berguim foi para o sacrifício. Will desesperado inverteu o quadro e o chamou de traidor, quando assim agiu, no mínimo ele chamou toda população de Itaporanga de burra e os seus correligionários de idiotas. Essa sua atitude foi aproveitado por seus amigos para dizerem que nunca mais votam num Traidor.

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