(Merlânio Maia )
Ó Jesus!... Jesus!...Jesus!...
Que grande sonoridade
Que grande sonoridade
Que palavra poderosa
Repleta de claridade
De expressão tão gloriosa
Que consola os aflitos
E que resolve os conflitos
De mãos presas à cruz,
No amparo o desespero
É declamada com esmero
Ó Jesus!... Jesus!... Jesus!...
Seja na noite escura
Onde o perigo espreita
Na tempestade mais dura
Ou na verdade desfeita
Na dor e no sofrimento
Qualquer que seja o tormento
Quando a esperança reduz
Num suspiro de agonia
Alguém sempre balbucia:
Ó Jesus... Jesus... Jesus!...
Na hora do nascimento
Quando se houve os gemidos
Da mãe naquele momento
Depois o choro e os vagidos
Do recém-chegado ao mundo
Num suspiro bem profundo
Que a alegria conduz
Todo mundo se enternece
E sempre surge uma prece
Ó Jesus... Jesus... Jesus!...
E é pela vida inteira
Que todos vão repetindo
Na fé pura e verdadeira
Seja Chorando ou sorrindo
Quando bate a alegria
Quem em hora de euforia
Todo semblante reluz
Tenta a gratidão sentindo
Muda prece vai-se ouvindo:
Ó Jesus!... Jesus!... Jesus!...
Também na hora extrema
Nos estertores da morte
Todos naquele dilema
Buscando o alento da sorte
Agarrados à esperança
Vendo que aquele se lança
E para o além se conduz
É bem ali nessa hora
Que se diz enquanto chora:
Ó Jesus!... Jesus!... Jesus!...
Que poder tem esse nome
Que consola e abençoa
Nele a dor se consome
E a tristeza se escoa
É o poder do amor
Do mestre cujo o esplendor
Transformou seu nome em luz
Por isso a humanidade
Em toda necessidade
Diz: Jesus!... Jesus!... Jesus!...
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