quarta-feira, 2 de julho de 2008

POLITICA DE TERRA ARRASADA, NUNCA.

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João Dehon Fonseca

Política da terra arrasada é o nome dado a uma estratégia de guerra que consiste de, em caso de invasão inimiga, destruir tudo o que não possa ser levado durante uma retirada. Essa prática é utilizada para evitar que o invasor aproveite bens deixados para trás em sua própria campanha.

Muitas vezes na história, campanhas militares foram prolongadas graças aos espólios encontrados por um exército, abastecendo-o e aumentando seu moral. A política da terra arrasada visa justamente o efeito oposto.

Utilizada pelo exército russo contra a França na na Campanha da Russia em 1812, a tática impediu que os franceses aproveitassem de bens que os ajudariam a superar o rigoroso inverno russo.

Dito isto, vamos para a realidade dos fatos. Isso que expõe a Poliana em sua matéria “Mesmo intimidada vou falar”, coloca em cheque mate de maneira clara o caráter geral das ações de determinados políticos de nossa terra ao mesmo tempo em que borra as páginas da história cultural de Itaporanga.

Esse político que usou desse expediente com o pai da Poliana, mostrou um claro desejo de reviver os tempos da famigerada política das primeiras gerações de Misericórdia, que conquistava um profundo ódio da esmagadora maioria dos Misericordienses, pois a época filhos de Misericórdia que não votavam em determinado candidato era transferido para bem longe, como foi o caso do saudoso Assis Pacífico que sendo do Fisco e por não votar em determinado candidato foi transferido para CABACEIRAS, valendo lembrar que as estradas da época eram todas de barro e esburacadas; transporte que é bom, não existia e para se deslocar de Misericórdia para Cabaceiras, demorava no mínimo cinco dias. Nosso querido Assis desistiu do emprego e se transformou num próspero comerciante, honesto e muito mais digno do que o político que o transferiu.

O fim desse político que gerenciava essas medidas indecentes todos conhecem em Itaporanga, morreu sem exercer cargo nenhum, perdeu o poder, perdeu o prestígio e nem herança política pode deixar.

Eu não quero acreditar no que estou lendo. Ontem alguém ameaçou o Ricardo Pereira, hoje me vem Poliana se dizendo prejudicada juntamente com o Pai por tomar um posição ética de escrever verdades. Aí vem a pergunta: Onde estamos? Será que Itaporanga está diante de golpe ou ditadura e não estamos nós, os seus filhos, sabendo de tal ato?

Eu me chamo João Dehon Fonseca, admiro todos que escrevem nesse site e nesses blogs de Itaporanga, leio tudo, sou fã de Rainério, gosto de ler Ricardo e gosto muito de Ariosvaldo, mas acho que Lucas, Saulo, Poliana, Jota, Reynolds, Judas, João, deveriam se juntarem e lavar esse caso da Poliana à Justiça. Procurar saber qual pessoa está usando esse expediente de travar a liberdade de expressão e encaminhar ao Dr. Nilo Ramalho, Presidente do TRE para que essa pessoa seja NOTIFICADA. Como disse antes, faço Direito e sei que nossa constituição não permite esse tipo de CRIME e é dever nosso denunciar essa prática de TERRA ARRASADA.

Vale salientar que o Presidente do TRE não permitirá nem um tipo de crime nessa campanha que acaba de começar e a liberdade de expressão não pode ser contida. A Poliana pode muito bem denunciar isto que está acontecendo com o pai dela, se utilizando dos jornais, através de carta, através de ofício e etc. Daqui eu faço um apelo aos Doutos Advogados de Itaporanga para abraçarem esta causa de Poliana e deixar que quem escreve possa dizer a verdade, doa em quem doer.
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