( Reynollds Augusto)
Eu sempre disse que a tecnologia veio para ficar, estreitar corações e contribuir para a formação de cidadãos nas áreas diversas do saber. As possibilidades surgiram e muitos que não tinham a oportunidade de se deslocar para os centros de conhecimento, agora podem se graduar por aqui mesmo, estudando em casa e participando de pólos presenciais, estrategicamente localizados para aferir o aprendizado. E tudo isso sem se afastar dos seus compromissos com o trabalho e a família. Quem não acreditou nessa nova ordem, se deu mal e quem pensou que era moleza, ficou no meio do caminho e desistiu, por não ter condições de acompanhar o encadeamento de estudos do novo tempo.
É sabido que a nova maneira de adquirir conhecimento veio para ficar, e, nesse novo tempo, as seriedades dos cursos qualificam, com mérito, os novos universitários. A UFPB está de parabéns, o Brasil formará mais mentes pensantes e os nossos políticos descompromissados estão com os dias contados.
Esse fenômeno é geral e até os Tribunais, como também o órgão de superposição e o CNJ, estão discutindo incansavelmente, a melhor maneira de dispensar as toneladas de papeis utilizados por ano e que maltrata o planeta para virtualizar os novos processos e os antigos, diminuindo distâncias, tempo e dinheiro e fazendo com que os provimentos judiciais não se distanciem no tempo e no espaço, daqueles que precisam da Justiça célere para tomar posse dos seus indiscutíveis direitos. A Justiça do Trabalho está um passo à frente nesse caminho que não tem volta.
Mas ontem eu tive a grata satisfação de estar presente na defesa no TCC do meu amigo Manuel de Boa Ventura, que foi um artigo cientifico que tratava da análise textual dos nossos alunos, cuja defesa nada deixou a desejar e de quebra ainda presenciei as demais defesas dos alunos concluintes. A Banca examinadora considerou a importância do Trabalho de Conclusão de Curso, de Manuel, que soube reconhecer as máximas propostas.
Manuel, com a ajuda do "data show”, trouxe exemplos diversos de textos escritos por alunos, que tinham idéias pertinentes, mas sem a capacidade de contextualizar o que defendiam, aprofundando o fenômeno que acontece nas salas de aula e propondo soluções para resolver o problema
Segundo a banca, o TCC de Manuel teria uma temática própria, que apesar de usar a pragmática, atinge, pela simplicidade, o leitor que não é o ideal, exatamente pela deficiência da aprendizagem contemporânea, por parte da maioria dos alunos em sala de aula, que são “leitores reais”, sem jamais descurar, o fim maior, que é exatamente perseguir o leitor ideal.
A defesa de Manuel me fez lembrar aquelas redações jocosas, selecionadas por JÔ SOARES, para aferir o nível de esclarecimento dos nossos alunos. Só que por lá, o tema era discutido com galhofa e Manuel discutiu com a seriedade científica, propondo soluções, com base em estudos sérios e com o compromisso daqueles que se empenham com a educação, que liberta o homem.
Parabéns, Manuel.
Parabéns, concluintes
A Universidade Virtual veio parta ficar e quem não acredita enganado está.
PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA :-).
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