Estamos diante de um momento crítico na história de nossa Terra, numa época em que o povo deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo, grande perigo e grande esperança. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade quase que com as mesmas raízes com um destino comum.
Devemos nos juntar para gerar uma Itaporanga pujante fundada no respeito dos nossos ancestrais, nos conceitos da brava gente sertaneja que não se cala diante do erro e que sempre procura fazer justiça com os valores culturais de nossa gente. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os filhos de Itaporanga, assim como Rainério fez ao escrever “Crime Hediondo” declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade itaporanguense e só assim poderemos garantir a história de nossa cidade para as futuras gerações.
Lendo Neto e Adália sinto a preocupação que também é minha e de todos que gostam dessa terra. Os artigos que li, antes de lê-los comentei com um amigo quarta-feira quando estive em Itaporanga. Mostrei para aquele meu amigo que a memória de Itaporanga está sucumbida num crescimento vertical desordenado onde os monumentos e prédios antigos foram vendidos por pessoas inescrupulosas e se restam três ou quatro querem fazer o mesmo.
A gente de Itaporanga não é diferente do resto da humanidade e sendo assim é parte de um vasto universo em evolução, mas no contexto da evolução está a preservação histórica e cultural dessa gente. Itaporanga é nosso lar, é viva como qualquer outra cidade do planeta terra e tem um povo incomparável.
Se não bastasse a falta de conservação da cidade mãe, a Misericórdia de outrora, tal como a Igreja Velha, o Mercado, o Grande Hotel, o Cruzeiro do Altinho, o Cruzeiro da Serra do Cantinho. O Prédio do Motor que gerava energia e que toda cidade preservou, etc.etc. agora me vem a conversa fiada de não querer reconhecer valores artísticos e culturais como: Clã Brasil, todos os filhos de Natércio Maia desde Marcos a Merlanio.
As supostas forças da politicagem ou melhor politicalha resistem e querem que todos nós assistamos essa aventura mentirosa de braços cruzados, uma aventura que parece exigente e muito incerta, mas que Itaporanga não aceita porque a evolução tem que passar pela conscientização política. A capacidade de entendimento de nossa gente é grande e não vai se curvar diante dos que tentam fazer da política um modo de crescer ilicitamente.
Sempre fui fã desse Rainério imbatível e que carrega consiga o DNA do jornalismo puro e sem temor. O Clã Brasil merece respeito porque é respeitado no mundo todo, porque é admirado e apadrinhado por nomes reais do forró e da música brasileira em geral como: Dominguinhos, o saudoso Sivuca e acima de tudo por ter essa LUCIANY artista completa, como completos são todos que formam o Grupo.
O Clã Brasil encerrou a festa da padroeira com chave de ouro diferentemente dos políticos que se quer foram arrematar um galinha para ajudar nas obras sociais da própria cidade, mas esse fato não me entristece porque sei que ainda tem uma Adália, um Junior, um Neto escrevendo e pedindo que preserve o resto dos prédios históricos enquanto tem um Rainério e eu que senta a pua naqueles que não gostam da terra.
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