Conforme a portaria publicada nessa quinta-feira, somente Campina e João Pessoa serão beneficiados
Por Isaías Teixeira/Sousa Neto/Folha do Vale
O programa federal que cria unidades de acolhimento para dependentes do crack, álcool e outras drogas não irá contemplar nenhum município da região, de acordo com a Portaria 121/2012, do Ministério da Saúde (MS), publicada no Diário Oficial da União dessa quinta-feira, 26.
Segundo a Portaria, apenas os municípios com população igual ou superior a 200 mil habitantes poderão solicitar recursos ao MS para a implantação das unidades na modalidade adulto, o que exclui o Sertão inteiro. E, para a modalidade infanto-juvenil, somente os que tiverem população igual ou superior a 100 mil habitantes, contingente também não alcançado por nenhuma unidade municipal sertaneja, com exceção de Patos.
Desta forma, os municípios do Vale e de todo o Sertão continuarão sem nenhum centro próprio de acolhimento e tratamento de viciados em crack e outras drogas, cujo consumo tem aumentado, assustadoramente, na região, sobretudo entre os jovens, que, sem nenhum centro de reabilitação, terminam afundando no vício e enterrando a família em um abismo de agústia e dor.
No entanto, apesar de não serem contemplados com a criação de unidades de acolhimento para dependentes, os municípios regionais terão aumento no repasse de recursos para o enfrentamento do problema, especialmente no campo da prevenção. O dinheiro vem do programa "Crack, é possível vencer", lançado em dezembro do ano passado pela presidenta Dilma Rousseff, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br). Em 2010, o Governo Federal repassou aos 20 municípios do Vale cerca de R$ 300 mil reais para o combate às drogas, mas pouco ou quase nada foi realizado em função da insuficiência de recursos, como argumentam alguns gestores municipais.
O MS prevê colocar em funcionamento mais de 400 unidades de tratamento para internos adultos e 166 para o público de 10 a 18 anos, mas elas estarão longe daqui.
A previsão é que cada estabelecimento ofereça tratamento continuado para até 400 pessoas por mês, até 2014, com o objetivo de reduzir o uso de drogas ilícitas no Brasil. Nos próximos três anos, o Governo Federal gastará R$ 4 bilhões para o enfrentamento ao crack e outras drogas.
Segundo a Portaria, apenas os municípios com população igual ou superior a 200 mil habitantes poderão solicitar recursos ao MS para a implantação das unidades na modalidade adulto, o que exclui o Sertão inteiro. E, para a modalidade infanto-juvenil, somente os que tiverem população igual ou superior a 100 mil habitantes, contingente também não alcançado por nenhuma unidade municipal sertaneja, com exceção de Patos.
Desta forma, os municípios do Vale e de todo o Sertão continuarão sem nenhum centro próprio de acolhimento e tratamento de viciados em crack e outras drogas, cujo consumo tem aumentado, assustadoramente, na região, sobretudo entre os jovens, que, sem nenhum centro de reabilitação, terminam afundando no vício e enterrando a família em um abismo de agústia e dor.
No entanto, apesar de não serem contemplados com a criação de unidades de acolhimento para dependentes, os municípios regionais terão aumento no repasse de recursos para o enfrentamento do problema, especialmente no campo da prevenção. O dinheiro vem do programa "Crack, é possível vencer", lançado em dezembro do ano passado pela presidenta Dilma Rousseff, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br). Em 2010, o Governo Federal repassou aos 20 municípios do Vale cerca de R$ 300 mil reais para o combate às drogas, mas pouco ou quase nada foi realizado em função da insuficiência de recursos, como argumentam alguns gestores municipais.
O MS prevê colocar em funcionamento mais de 400 unidades de tratamento para internos adultos e 166 para o público de 10 a 18 anos, mas elas estarão longe daqui.
A previsão é que cada estabelecimento ofereça tratamento continuado para até 400 pessoas por mês, até 2014, com o objetivo de reduzir o uso de drogas ilícitas no Brasil. Nos próximos três anos, o Governo Federal gastará R$ 4 bilhões para o enfrentamento ao crack e outras drogas.
Foto (www.folhadovali.com.br): arquivo - apreensão de droga é um fato constante no Vale, mas não basta a repressão policial; é preciso também tratamento para os depedentes.
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