PEDI E OBTEREIS E INTERVENÇAO DE
DEUS NAS PENAS
( Reynollds Augusto)
Todas as quintas, pelas 20 horas, nós temos um encontro semanal, no Centro Espírita Jesus de Nazaré. Aquele Centro criado por Malto Diniz e administrado, por muitos anos, por DONA MARIA E SEU FERNÃO, dois espíritos generosos, que já estão no mundo espiritual. Apelidei os encontros semanais de ESLE, Educação dos Sentimentos e O Livro dos Espíritos. Estudamos os dois livros básicos da codificação que estão atualíssimos. E isso é assim, pois têm como base princípios e eles são como a verdade, que consola e liberta, o tempo não destrói.
A reunião objetiva estudar temas que realmente interessam ao Espírito imortal. Se nós não nos dermos à oportunidade de oxigenar a mente com elementos de convicção espiritual, faremos as piores escolhas e consequentemente dificultaremos a nossa evolução, pois, iremos alimentar as nossas vidas com as ilusões e a ilusão trás, mas cedo ou mais tarde, dor e sofrimento. É por isso que eu não me desgarro na tese espírita e da casa espírita. Lá é o meu refúgio e faço o possível para estar estudando os temas de libertação pessoal, pois somos bombardeados com os temas do materialismo sufocante e do consumismo exagerado, que aniquila pouco a pouco o nosso lindo planeta.
Somos como cupins, destruindo a nossa casa. Não respeitamos as árvores, os rios, o ar... Coitados de nós! E o céu é aqui. Tem gente que vive nas religiões achando que ao “morrer” vão encontrar o céu, que nada mais é do que um estado de espírito. Buscam lá, quando ele está aqui. Apesar de estarmos morando em um planeta de provas expiação, você pode ser feliz tanto quanto o planeta permite, e seria bem mais feliz se não alimentasse tanta bobagem.
Nós tratamos desta feita do capítulo XXVII de ‘O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO”. Um Livro especial que trata da moral ensinada por Jesus, sem véus. E nós aprendemos algo: A qualidade da prece.
E a prece tem qualidade? Prece não é prece?
Não.
Há preces e há preces.
“Quando orardes, não vos assemelheis aos hipócritas, que se comprazem em orar em pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas para serem vistos pelos homens”. Em verdade, vos digo, eles receberam sua recompensa. Mas quando quiserdes orar, entrai em vosso quarto e, estando fechada a porta, orai ao vosso Pai em segredo; e vosso Pai, que vê o que se passa sem segredo, vos recompensará.
Não afeteis orar muito em vossas preces, como fazem os gentios, que pensam ser pela multidão de palavras que serão atendidos. Não vos torneis, pois, semelhantes a eles, porque vosso Pai sabe do que necessitais antes de pedirdes (S Mateus, cap. VI v.5.8).
O nosso pobre orgulho não percebe que a vida é uma matemática perfeita, como disse Einstein. A causa causal de tudo (Deus) criou leis que nos regem a existência e são elas que nos regulam e dá a cada um o que é seu. Esse tema gerou muitas discussões profundas por nossos debatedores e o tema foi desmiuçado em sua profundidade e de acordo com as nossas limitações, pois quanto mais maduro somos, melhor percebemos a ordem de Deus para as nossas vidas. É por isso que há muitas religiões tentando se aproximar de uma mesma ideia, que é rica e permite inúmeras intepretações, cabendo a nós procurarmos a verdade, verdadeira; pois ela não pode estar em coisas que divergem e isso é um trabalho milenar, intransferível, mais sem pressa.
Mas somos imortais. Se o leitor pensa que essa vidinha de “uns cem anos” é alguma coisa, tá enganado, ela escorre pelas mãos. O corpo passa e nós continuamos.
Mas o que eu pedir a Deus, vou conseguir?
Pode ser que sim, pode ser que não.
Pedir é importante, pois implica humildade, mas tem gente que não pede bem e o pedido está envolto do orgulho e do egoísmo, que são as duas grandes chagas da humanidade. Dessa forma o pedido é “indeferido”, por se pedir mal e por não se ter elementos de provas que convençam a vida, do que se pede. Sem falar que muitas vezes pedimos algo que não será bom para nós e a jurisdição divina, de pronto “sentencia no mérito”, não dando o que definitivamente não merecemos. Há um certeza: a prece nunca fica sem resposta. E o pedido será satisfeito se acordo com o nosso merecimento e se o objeto do pedido realmente é justo. Não é que Deus fica olhando cada um se apontando o dedo. Ele criou leis justas e perfeitas que nos regulam e é por isso que todos nós temos a vida que merecemos.
Os espíritos responderam a Kardec que Deus, se ocupa com todos os seres humanos que criou por mais pequeninos que sejam e que nada para a sua bondade é destituída de valor, mas que faz isso por meio de leis e se nós a violamos a culpa é nossa. Somos, por exemplo, “expert” em cometer excessos e o Pai não profere nenhum julgamento. Há os próprios limites. A enfermidade é uma delas. Muitas pessoas morrem pelo excesso e eis ai a punição. É o resultado da infração da lei. Assim é em tudo.
Peça, meu amigo. Mas peça bem. Mas, antes de tudo, agradeça. A sua vida é a maior de todas as bênçãos. O resto é lei de causa e efeito, é consequência, é merecimento.
“A cada um segundo as suas obras”
Quinta, dia 02 de agosto , teremos mais um lição.
Te esperamos!
PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA.
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