O Coletivo Atores à Deriva (RN) realiza a circulação “À Deriva pelo Nordeste – Compartilhando Saberes Coletivos” por quatro estados do Nordeste. A Paraíba recebe a programação do projeto a partir desta sexta-feira (21), com o início da oficina “O ator dramaturgo” e a realização do seminário “Compartilhando saberes”, às 18h. No sábado e domingo (22 e 23), o programa se completa com a apresentação do espetáculo “A Mar Aberto” no Centro Cultural Piollin.
A circulação foi contemplada com Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz. Segundo Henrique Fontes, ator, dramaturgo e diretor do coletivo, a circulação tem como objetivo, além de mostrar parte do repertório do coletivo, realizar trocas estéticas e políticas entre outros grupos do Nordeste.
Compartilhando Saberes
O seminário será mediado pelo Coletivo Atores à Deriva, e visa a troca de conhecimento entre realidades dos vários grupos de João Pessoa, com o intuito de estabelecer diálogos acerca dos modos de convívio, formas de captação e sistemáticas de criação, tendo a localização geográfica como diretrizes de diálogo.
“Uma das metas do “À deriva pelo NE” é criar laços com grupos que tenham o mesmo perfil que o nosso para que possamos manter contato e trocar práticas teatrais,” observa Alex Cordeiro, ator do coletivo.
Ator dramaturgo
A oficina “Ator – Dramaturgo” será ministrada por Henrique Fontes, diretor e dramaturgo do coletivo potiguar, no Centro Cultural Piollin, de 21 a 23 de setembro, das 9h às 12h. O grupo propõe esta atividade tendo como base a introdução às teorias da dramaturgia; criação da atmosfera pré-cena e criação da cena a partir da memória, do silencio e de fragmentos literários.
A oficina tem por objetivo facilitar processos criativos em dramaturgia colaborativa através de uma vivência de três encontros de quatro horas cada (total de 12 horas). Durante a oficina os atores-criadores vivenciarão atividades de construção da atmosfera cênica através do trabalho de preparação do corpo para a criação e leitura e discussão de material teórico sobre dramaturgia.
“A partir dos espaços internos e externos preparados para a criação, trabalharemos com a memória, os fragmentos literários e com a observação do outro no processo de criação da cena”, explica Henrique Fontes.
Espetáculo A Mar Aberto
“A Mar Aberto” conta a história de um velho lobo do mar, seu José Hermílio. Homem sábio que há mais de 30 anos tira do mar o sustento e a própria razão de existir. Todos os dias “que não são santos” ele e seus companheiros de bargaça tentam a sorte contra a correnteza e possíveis tormentas. Em um desses dias Seu Hermílio se viu, em plena pescaria, traído pelo coração. Segundo ele, foram as “artimanhas do tinhoso” que lhe trouxeram o sobrinho de Rita, Júlio de Joana, estudante de medicina que aos 19 anos abandonou a faculdade para ser pescador.
O dia dessa pescaria e de resistência contra esse desejo “vestido de maldade e com feições tão bonitas…”; a luta contra a tormenta interna e externa formam o conflito central dessa história.
“A Mar Aberto” é um projeto independente criado pelo Coletivo Artístico Atores à Deriva. O novo texto de Henrique Fontes tem por inspiração “Grande Sertão Veredas”, de Guimarães Rosa. Assim como Hermílio nessa peça, em “Grande Sertão…”, o protagonista, Teobaldo, se vê apaixonado por outro homem “Diadorim”, que ele descobre só no final da história, ser mulher. O conflito com o próprio desejo, o preconceito, a rudeza e a paixão, a religiosidade e a culpa são alguns dos temas expostos em “A Mar Aberto”.
Ficha técnica do Espetáculo A Mar Aberto
Duração do espetáculo: 45´minutos
Classificação etária: 18 anos
Direção: Henrique Fontes
Dramaturgia: Henrique Fontes
Iluminação: Daniel Rocha
Operação de Luz: Daniel Rocha
Cenário: Thiago Vieira
Direção Musical: Danúbio Gomes
Trilha Original (executada ao vivo pelo elenco): Coletivo Atores à Deriva
Elenco:
Alex Cordeiro – (Batista)
Bruno Coringa – (Aurelino)
Doc Câmara – (Capitão José Hermílio)
João Victor Miranda – (Júlio de Joana)
Paulo Lima - (Mizaéu)
SAIBA MAIS | Coletivo Atores à Deriva
O Coletivo Artístico Atores à Deriva surgiu no final de 2007 com o objetivo prioritário de formação continuada e experimentação de linguagens teatrais em sua complexidade, entre artistas de teatro de Natal/RN, com experiências em linguagens variadas do Teatro de Rua (Cia Alegria-Alegria) às Companhias de comédias tradicionais (Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare).
O coletivo é formado por seis atores (Tházio Menezes, Bruno Coringa, Doc Câmara, João Victor e Paulo Lima), um iluminador (Olivan Nascimento) e um diretor/dramaturgo (Henrique Fontes).
O coletivo acredita em princípios de convivência e processos criativos que apostem no teatro como arte coletiva por excelência e de dramaturgia original, criada a partir do espaço vazio e das pesquisas desenvolvidas. Todos os integrantes são criadores, proponentes de um trabalho consonante com sentimentos e observações do cotidiano brasileiro/ nordestino.
A força do nosso trabalho reside no processo, na aposta de criação de uma atmosfera que seja a própria alma do fazer artístico na pesquisa continuada e na precariedade processual ‘onde tudo vale menos qualquer coisa’, um dos itens mais importantes em nossos trabalhos. O primeiro processo resultou na peça “A Mar Aberto” depois de quatro meses de montagem.
A primeira aparição pública foi em Abril de 2008 em uma espécie de revolução pessoal e silenciosa, colhendo resultados maiores que a expectativa. A temporada de “A Mar Aberto” estimulou o debate de boa parte da classe teatral da cidade; contabilizou um número crescente de público (com necessidade de uma sessão extra no último dia); motivou um crítico que, após anos em silêncio, voltou a escrever; motivou dois outros grupos a criar um projeto conjunto e manter-se em temporada.
“A Mar Aberto” seguiu por festivais pelo nordeste e Brasil (ver currículo abaixo) e a pesquisa continuada do coletivo nos levou para uma nova montagem. Em 2009 o Atores à Deriva estreia “Corte Sem Casca”, espetáculo do Coletivo fruto dessa pesquisa, em 2010“Flúvio e o Mar” primeiro espetáculo de caráter infanto-juvenil do coletivo e em 2011 estréia seu novo espetáculo “Recomendações á Todos”.
SERVIÇO:
OFICINA ATOR DRAMATURGO
Quando: de 21 a 23 de setembro (sexta a domingo)
Hora: 9h às 12h
Onde: Centro Cultural Piollin
Vagas: 10
Investimento: R$ 20,00
Inscrições: envio de currículo para o email: alex.a.deriva@gmail.com
SEMINÁRIO COMPARTILHANDO SABERES
Quando: 21 de setembro (sexta-feira)
Hora: 18h
Onde: Centro Cultural Piollin
ABERTO AO PÚBLICO
ESPETÁCULO A MAR ABERTO
Quando: 22 e 23 de setembro (sábado e domingo)
Hora: 20h
Quanto: R$ 10,00 e R$ 20,00
Onde: Centro Cultural Piollin, R. Professor Sizenando Costa, s/n, Roger, ao lado da Bica.
Classificação etária: 18 anos
Duração do espetáculo: 45 minutos
Informações à imprensa
Calina Bispo
83 8891 3334 | 9627 9397
A circulação foi contemplada com Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz. Segundo Henrique Fontes, ator, dramaturgo e diretor do coletivo, a circulação tem como objetivo, além de mostrar parte do repertório do coletivo, realizar trocas estéticas e políticas entre outros grupos do Nordeste.
Compartilhando Saberes
O seminário será mediado pelo Coletivo Atores à Deriva, e visa a troca de conhecimento entre realidades dos vários grupos de João Pessoa, com o intuito de estabelecer diálogos acerca dos modos de convívio, formas de captação e sistemáticas de criação, tendo a localização geográfica como diretrizes de diálogo.
“Uma das metas do “À deriva pelo NE” é criar laços com grupos que tenham o mesmo perfil que o nosso para que possamos manter contato e trocar práticas teatrais,” observa Alex Cordeiro, ator do coletivo.
Ator dramaturgo
A oficina “Ator – Dramaturgo” será ministrada por Henrique Fontes, diretor e dramaturgo do coletivo potiguar, no Centro Cultural Piollin, de 21 a 23 de setembro, das 9h às 12h. O grupo propõe esta atividade tendo como base a introdução às teorias da dramaturgia; criação da atmosfera pré-cena e criação da cena a partir da memória, do silencio e de fragmentos literários.
A oficina tem por objetivo facilitar processos criativos em dramaturgia colaborativa através de uma vivência de três encontros de quatro horas cada (total de 12 horas). Durante a oficina os atores-criadores vivenciarão atividades de construção da atmosfera cênica através do trabalho de preparação do corpo para a criação e leitura e discussão de material teórico sobre dramaturgia.
“A partir dos espaços internos e externos preparados para a criação, trabalharemos com a memória, os fragmentos literários e com a observação do outro no processo de criação da cena”, explica Henrique Fontes.
Espetáculo A Mar Aberto
“A Mar Aberto” conta a história de um velho lobo do mar, seu José Hermílio. Homem sábio que há mais de 30 anos tira do mar o sustento e a própria razão de existir. Todos os dias “que não são santos” ele e seus companheiros de bargaça tentam a sorte contra a correnteza e possíveis tormentas. Em um desses dias Seu Hermílio se viu, em plena pescaria, traído pelo coração. Segundo ele, foram as “artimanhas do tinhoso” que lhe trouxeram o sobrinho de Rita, Júlio de Joana, estudante de medicina que aos 19 anos abandonou a faculdade para ser pescador.
O dia dessa pescaria e de resistência contra esse desejo “vestido de maldade e com feições tão bonitas…”; a luta contra a tormenta interna e externa formam o conflito central dessa história.
“A Mar Aberto” é um projeto independente criado pelo Coletivo Artístico Atores à Deriva. O novo texto de Henrique Fontes tem por inspiração “Grande Sertão Veredas”, de Guimarães Rosa. Assim como Hermílio nessa peça, em “Grande Sertão…”, o protagonista, Teobaldo, se vê apaixonado por outro homem “Diadorim”, que ele descobre só no final da história, ser mulher. O conflito com o próprio desejo, o preconceito, a rudeza e a paixão, a religiosidade e a culpa são alguns dos temas expostos em “A Mar Aberto”.
Ficha técnica do Espetáculo A Mar Aberto
Duração do espetáculo: 45´minutos
Classificação etária: 18 anos
Direção: Henrique Fontes
Dramaturgia: Henrique Fontes
Iluminação: Daniel Rocha
Operação de Luz: Daniel Rocha
Cenário: Thiago Vieira
Direção Musical: Danúbio Gomes
Trilha Original (executada ao vivo pelo elenco): Coletivo Atores à Deriva
Elenco:
Alex Cordeiro – (Batista)
Bruno Coringa – (Aurelino)
Doc Câmara – (Capitão José Hermílio)
João Victor Miranda – (Júlio de Joana)
Paulo Lima - (Mizaéu)
SAIBA MAIS | Coletivo Atores à Deriva
O Coletivo Artístico Atores à Deriva surgiu no final de 2007 com o objetivo prioritário de formação continuada e experimentação de linguagens teatrais em sua complexidade, entre artistas de teatro de Natal/RN, com experiências em linguagens variadas do Teatro de Rua (Cia Alegria-Alegria) às Companhias de comédias tradicionais (Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare).
O coletivo é formado por seis atores (Tházio Menezes, Bruno Coringa, Doc Câmara, João Victor e Paulo Lima), um iluminador (Olivan Nascimento) e um diretor/dramaturgo (Henrique Fontes).
O coletivo acredita em princípios de convivência e processos criativos que apostem no teatro como arte coletiva por excelência e de dramaturgia original, criada a partir do espaço vazio e das pesquisas desenvolvidas. Todos os integrantes são criadores, proponentes de um trabalho consonante com sentimentos e observações do cotidiano brasileiro/ nordestino.
A força do nosso trabalho reside no processo, na aposta de criação de uma atmosfera que seja a própria alma do fazer artístico na pesquisa continuada e na precariedade processual ‘onde tudo vale menos qualquer coisa’, um dos itens mais importantes em nossos trabalhos. O primeiro processo resultou na peça “A Mar Aberto” depois de quatro meses de montagem.
A primeira aparição pública foi em Abril de 2008 em uma espécie de revolução pessoal e silenciosa, colhendo resultados maiores que a expectativa. A temporada de “A Mar Aberto” estimulou o debate de boa parte da classe teatral da cidade; contabilizou um número crescente de público (com necessidade de uma sessão extra no último dia); motivou um crítico que, após anos em silêncio, voltou a escrever; motivou dois outros grupos a criar um projeto conjunto e manter-se em temporada.
“A Mar Aberto” seguiu por festivais pelo nordeste e Brasil (ver currículo abaixo) e a pesquisa continuada do coletivo nos levou para uma nova montagem. Em 2009 o Atores à Deriva estreia “Corte Sem Casca”, espetáculo do Coletivo fruto dessa pesquisa, em 2010“Flúvio e o Mar” primeiro espetáculo de caráter infanto-juvenil do coletivo e em 2011 estréia seu novo espetáculo “Recomendações á Todos”.
SERVIÇO:
OFICINA ATOR DRAMATURGO
Quando: de 21 a 23 de setembro (sexta a domingo)
Hora: 9h às 12h
Onde: Centro Cultural Piollin
Vagas: 10
Investimento: R$ 20,00
Inscrições: envio de currículo para o email: alex.a.deriva@gmail.com
SEMINÁRIO COMPARTILHANDO SABERES
Quando: 21 de setembro (sexta-feira)
Hora: 18h
Onde: Centro Cultural Piollin
ABERTO AO PÚBLICO
ESPETÁCULO A MAR ABERTO
Quando: 22 e 23 de setembro (sábado e domingo)
Hora: 20h
Quanto: R$ 10,00 e R$ 20,00
Onde: Centro Cultural Piollin, R. Professor Sizenando Costa, s/n, Roger, ao lado da Bica.
Classificação etária: 18 anos
Duração do espetáculo: 45 minutos
Informações à imprensa
Calina Bispo
83 8891 3334 | 9627 9397
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