Festa da Padroeira

Festa da Padroeira 2012 em Itaporanga, veja tudo que aconteceu. Clique e confira!

Diplomação dos Eleitos

Saiba tudo o que aconteceu na Diplomação dos candidatos eleitos no Vale do Piancó. Clique aqui!

Passe o seu Natal de YAMAHA Zero!

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Zé do Agreste

Durante esta semana estaremos postando aqui, vídeos de Zé do Agreste, personagem criado pelo itaporanguense Onildo Mendonça. Clique e confira!

As Razões de Ariosvaldo Ferreira

Porque Ariosvaldo Ferreira deu parecer contrário as obras de abastecimento d'água que estão sendo executados pela administração Djaci brasileiro. Clique aqui!

Atenção estudantes do Vale do Piancó

A UNIP abre inscrições para o vestibular 2013, ofertando 740 vagas em todos os cursos. Clique e Confira!

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O Magro do dia dos Reis


Por Jesus Soares da Fonseca 


Sinval Pinto Brandão achou de nascer num dia em que se comemoram os Reis Magos, 06 de janeiro. Quando eu trabalhava em Itaporanga e o casal Sinval-Quesa ainda residia por lá, aquela data era comemorada com festejos em sua residência a qual comparecia quase toda Itaporanga conhecida dele. Lembro-me certa vez, lá pelos idos de 1973, num dia de reis, um sábado, se a memória não me trai, mais ou menos por volta das duas ou três da tarde, meu primo Chico Augusto me falou: Jota vamos à casa de Sinval! Eu inquiri: A esta hora? A festa não é à noite? Respondeu-me Chico que Sinval havia solicitado nossa presença lá em sua residência. E lá fomos nós, amigos que éramos do Magro. Chegando lá, ele se desculpou por achar que estivesse nos incomodando. Na verdade, ele queria, antes que o alvoroço da noite começasse, comemorar com mais tranquilidade o seu dia, tanto que, naquele enorme terraço de sua residência à rua Osvaldo Cruz, já estava nos esperando um violão, acepipes, além de cervejas geladinhas. Brincamos a tarde toda, eu dedilhando o violão acompanhando Chico Augusto que não só cantava muito bem, como era um excelente ritmista. Ele ouvia, saboreando aqueles momentos de felicidade, mas vez por outra, também cantava músicas do repertório de 1940 para trás, entre elas, sua favorita – NADA ALÉM, gravada por Orlando Silva, o cantor das multidões. Tenho, ainda aqui em casa, uma foto daquele dia – Eu, Chico Augusto, de saudosa memória, Sinval juntamente com seu filho Samuel, ainda menino,

Éramos amigo, tanto que no começo da década de 70, ele me convidou para fazer parte do Lyons Clube de Itaporanga, embora eu fosse solteiro ainda, era noivo de Graça Barreiros. Fiz-lhe ver este impasse, Ele riu e respondeu: agente arranja um jeito. Sei bem que me tornei Leão e Graça Domadora, talvez o único caso no Lyons, não sei, são conjecturas minhas. Foi nesta ocasião que Ele e Quesa nos incentivaram a mim, a Vanilton de Sousa e Fernão Dias de Sá, fazermos a apresentação do Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna. Topamos o desafio e em cinco meses de ensaio fizemos a estreia da peça sob a Direção de Vanilton, que meses antes fizera a escolha de grande elenco, entre os quais, Fernão, Ivan Rodrigues, Antônio Pereira, Wilton de Sousa, Anilda Nitão, nossa saudosa Maria Alves, Agnaldo Mendonça, funcionário do BNB, Leônidas Barreiros. A mim foi dada a missão de desempenhar o papel de João Grilo, razão pela qual, daquela data em diante ele viesse a me chamar de João Grilo.

Li a matéria de João Dehon e gostei muito, apenas quero fazer uma ressalva. O Bloco carnavalesco, Os Dez Florados era composto por Zé Rodrigues, Chico Augusto, ambos já na morada de Deus, Ivomar Vieira, Wells Rodrigues, Eu, Edmilson Fonseca, Cesar Nitão, Sinval Pinto, Ivan Rodrigues e José Will. O Jipe que nos carregava era de Antonio Ananias, “cumpadre Tõin”, um veículo de quatro portas que para os festejos de carnaval era tirada a lona, ficando só com o “santo Antônio”, aquele varão central. Ainda como convidado especial, em determinadas horas do dia, havia Tio Zú, Zú Silvino da Fonseca.

Certo dia, no começo de sua campanha a prefeito, ele adentrou na agência do Banco do Nordeste, vinha acompanhado de Pedro “Mouco”. Então eu falei: como é, este Pinto é dos que pia ou cisca? Pedro “mouco” deu uma risadinha e dois dias depois uma música estava nas ruas com o refrão, “O PINTO PIOU?”, que serviu de “slogan” durante toda a campanha, da qual ele fora vitorioso. Involuntariamente, eu criara um refrão graças à argúcia do nosso grande “Pedro Mouco”.

No começo de 2011 recebi um telefonema de João Pessoa: “Jesus, sabe quem está falando? Eu sei que você sabe, João Grilo! Claro que identifiquei logo quem era. Conversamos por mais de 20 minutos, ocasião em que ele me cobrava uma visita quando eu fosse a João Pessoa. Posteriormente, em 06 ou 07 de janeiro deste ano telefonei para ele dando-lhe meus parabéns.

Assim era Sinval, bonachão, amigo de todos, bom Esposo, bom Pai de família, respeitador, alegre, brincalhão. Poderia passar bom tempo aqui dedilhando um sem número de adjetivos, mas João Dehon já contribuiu com sua escrita da qual eu faço minhas as suas palavras.

Segundo nossos escribas espiritualistas, seu espírito já se encontra em outro plano superior, eu costumo dizer, em uma Seara Divina usufruindo da presença do maior Construtor do Universo.
Resta-me, pois prestar minhas condolências aos seus entes queridos, os irmão José Pinto Brandão, Antônio Pinto, Zieta, aos filhos Sinval, Saulo, Samuel, Sávio e Sara.

Abaixo, minha última homenagem, a música que ele tanto gostava:

Nada além
Nada além de uma ilusão
Chega bem
Que é demais para o meu coração
Acreditando
Em tudo que o amor mentindo sempre diz
Eu vou vivendo assim feliz
Na ilusão de ser feliz
Se o amor só nos causa sofrimento e dor
E melhor bem melhor a ilusão do amor
Eu não quero e não peço
Para o meu coração
Nada além de uma linda ilusão

Prefeitura suspende transporte escolar em área rural e poderá prejudicar dezenas de alunos

Proprietário de ônibus contratado denunciou o caso ao Ministério Público e continua transportando os alunos por conta própria para que eles não sejam prejudicados

Por Redação da Folha No momento em que o ano letivo caminha para seu final, pelo menos 60 alunos dos sítios Lagoa Seca, Capim Grosso e Exu, que estudam na cidade, podem ficar prejudicados por falta de transporte escolar.

O problema é que a Prefeitura de Itaporanga suspendeu desde o último dia 25, sem nenhuma formalidade, o contrato com o ônibus que transporta os alunos, que ainda não sentiram os efeitos nocivos dessa medida graças ao dono do carro: mesmo avisado de que não receberá mais pelo serviço, o proprietário do carro, Vicente Tobias Filho, continua transportando os estudantes para evitar que eles perdam aula.

Como o contrato foi rompido indevidamente e sem nenhuma formalidade, e o prejuízo maior é para os alunos, o proprietário do carro decidiu procurar o Ministério Público, que já oficiou a Prefeitura a prestar esclarecimento sobre o caso, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).

O argumento da Prefeitura é que não há dinheiro para pagar o transporte escolar, mas, a princípio, essa justificativa não foi bem aceita pela promotora Maria do Socorro nem pelo proprietário do carro, uma vez que, segundo eles, quando o poder público assina um contrato é porque dispõe de recursos para cumpri-lo, principalmente se tratando de transporte de estudantes.

A forma como o contrato foi desfeito também foi injustificável, segundo Vicente Tobias, que é contador, já que, conforme ele, precisaria haver uma ruptura formal e por uma razão justa e legal. “Eles simplesmente ligaram para mim mandando suspender o transporte, mas sem apresentar nenhum documento de encerramento do contrato”, lamentou Vicente, que questionou o município sobre a situação dos alunos e, embora a Prefeitura tenha prometido substituir o carro por um veículo próprio, até esta terça-feira, 31, a substituição ainda não tinha sido feita.  

Foto: em Itaporanga, centenas de estudantes dependem do transporte escolar.

JACINTA CHAVES PAULO - CONVITE

ESTADO DA PARAÍBA
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPORANGA
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO
EMEIEF JACINTA CHAVES PAULO


CONVITE


A EMEIEF JACINTA CHAVES PAULO desenvolve atualmente o projeto "Água Pura, vida preservada" e convida vossa senhoria, funcionários e alunos para participarem de uma caminhada com o objetivo de alertar a população sobre a escassez da água e o combate ao desperdício da mesma. A caminhada será neste dia 1º de novembro de 2012, saindo da Escola às 8h30 percorrendo o centro da cidade. Mobilize sua escola e participe, faça sua parte e contribua para a conscientização ambiental.

Agradece


Todos que fazem a Escola Jacinta
Chaves Paulo 

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ESTADO DA PARAIBA 
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPORANGA
 SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 
EMEIF JACINTA CHAVES PAULO
 
PROJETO 

agua01

"ÁGUA PURA, VIDA PRESERVADA"
    "Não há     vida sem água ... " 

Objetivo: conscientizar a comunidade por meio de atitudes cotidianas sobre a impor¬tância da água e sua preservação, evitando o desperdício ..

A EMEIF Jacinta Chaves Paulo diante do atual problema que o mundo vem enfrentando relacionado a escassez e ao desperdício de água resolveu elaborar e aplicar o projet.

"Água pura, vida preservada" visando conscientizar toda comunidade escolar e local sobre este bem tão precioso e por que sua preservação é importante. 

PENSE ... Podemos ficar algumas semanas sem comida, mas sem água resistimos só poucos dias ... 

Como seria a vida sem água  


VOCÊ SABIA
  • A água doce encontrada no Planeta Terra corresponde a 0,6% do total de água do Planeta;  
  • A distribuição da água doce no mundo é irregular: boa parte está longe das áreas mais populosas: 
  • Se não cuidarmos bem das reservas de água, em 2025,45% da população mundial pode ficar sem esse precioso líquido; 
  • Apesar de ser um recurso tão frágil e escasso a água é muito desperdiçada. De toda água utilizada, 10% vai para o consumo humano, 20% fica com a Industria e o restante, 70%, é utilizada na Agricultura;
  • A ameaça de escassez é real, mas há tempo para evitá-Ia ... É preciso evitar o desperdício. 

SEJA AMIGO DA ÁGUA 
 
Se você quer ajudar no combate ao desperdício da água faça uma campanha espalhando estas dicas:

  • Verifique se há torneiras, chuveiros e mangueira: vazando em sua casa; 
  • Feche a torneira enquanto estiver escovando os dentes; 
  • Sempre que possível reutilize a água em sua casa; 
  • Não deixe o chuveiro aberto se não estiver tomando banho; 
  • Ao ensaboar as louças, mantenha a torneira fechada; 
  • Verifique se o relógio que mede o consumo de água de sua casa está em perfeito estado. 

TCE multa prefeito de Diamante por irregularidades, mas aprova suas contas

Gestor não atendeu integralmente Lei de Responsabilidade Fiscal


Por Isaías Teixeira/Folha do Vale - O Tribunal de Contas do Estado (TCE) está multando em R$ 4.150,00 o prefeito de Diamante, Hércules Mangueira (PMDB), por irregularidades encontradas em sua prestação de contas referente ao exercício financeiro de 2010. Apesar disso, o gestor teve as contas desse ano aprovadas pelo órgão fiscalizador, em sessão do último dia 11, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).

De acordo com o TCE, Hércules Mangueira deixou de atender integralmente a Lei de Responsabilidade Fiscal. A Corte de Contas também julgou irregular a Inexigibilidade de Licitação de nº 04/2010, “em função do não atendimento ao disposto no inciso III, do art. 25, da Lei n° 8.666/93, e na Resolução Normativa – RN – TC 09/2009”.

O prefeito diamantense terá 60 dias para recolher a multa ao Fundo de Fiscalização Orçamentária e Financeira Municipal – mediante a quitação de Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais (DAE) com código “4007”.

Com base nas irregularidades encontradas, o TCE orientou Hércules Mangueira, que conclui o seu segundo mandato consecutivo em dezembro, no sentido de “guardar estrita observância aos termos da Constituição Federal, das normas infraconstitucionais e ao que determina esta Egrégia Corte de Contas em suas decisões, evitando a reincidência das falhas constatadas no exercício em análise, em especial no que se refere à ausência de controle de gastos na manutenção da frota municipal de veículos”.

Senado aprova lei para SUS atender pacientes com câncer em até 60 dias



O plenário do Senado aprovou na noite de terça-feira (30) um projeto de lei que estabelece um prazo de até 60 dias para que pacientes com câncer recebam o primeiro tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS).

Se o caso for grave, o prazo pode ser menor, destaca o texto. Esse intervalo de dois meses é contado a partir da confirmação do diagnóstico, e o tratamento pode ser cirurgia, quimioterapia ou radioterapia.

O projeto também prevê acesso "gratuito e privilegiado" a analgésicos derivados do ópio (como morfina) a pacientes que sofram com dores intensas. Cada estado deverá, ainda, ter um plano de instalação de serviços de oncologia para ampliar os serviços.

 O texto segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff. Se aprovada, a lei deve entrar em vigor 180 dias após sua publicação no Diário Oficial da União.

A proposta inicial, feita em 1997 pelo ex-senador Osmar Dias, falava apenas sobre tratamento com remédios contra a dor. Na Câmara, o projeto foi ampliado para essa nova versão.

Segundo a relatora do substitutivo, a senadora Ana Amélia (PP-RS), a demora em começar um tratamento contra o câncer é o principal problema dessa terapêutica no Brasil. Na opinião dela, a aprovação do projeto trará grandes benefícios para as mulheres com câncer de mama.

Ana Amélia disse, ainda, que não se deve esperar que a aprovação da lei "resulte na extinção das mortes por câncer no Brasil", mas que o Estado fará sua parte para combater a doença.

Estádio de Itaporanga vai receber reforma antes do Paraibano 2013


O início do Campeonato Paraibano de 2013 será no dia 6 de janeiro e alguns estádios terão de passar por reformas para sediar os jogos. Um dos que mais preocupam os dirigentes dos grandes clubes do Estado é o José Sobrinho Barros, o Zezão, localizado na cidade de Itaporanga, no Sertão da Paraíba.

A praça de esportes sediará os jogos do Cruzeiro, que foi vice-campeão da Segunda Divisão.

O Estádio Zezão foi inaugurado em 1980 e de lá para cá só passou por uma pequena reforma no ano de 2008, quando o Cruzeiro foi disputar a Segunda Divisão. Atualmente, o local apresenta sérios problemas no gramado, no alambrado e nas vestiários.

Mas a diretoria do Cruzeiro garante que serão realizadas reformas nestes setores, e estará em boas condições até o começo das disputas do campeonato estadual.


- Nós só estamos aguardando a liberação de uma verba do Governo do Estado para iniciar as obras de reforma, porque a Prefeitura Municipal não vem colaborando neste sentido. O governador Ricardo Coutinho já assegurou um montante de R$ 1 milhão e só falta à publicação no Diário Oficial do edital e da licitação para começarmos a resolver os problemas do Zezão - garantiu o assessor de imprensa do Cruzeiro, Lima Souto.

Com relação à ampliação do estádio, Lima disse que o assunto não está em pauta no momento.

- O Zezão já tem três lances de arquibancadas, com capacidade para três mil pessoas, o que é suficiente para os jogos do Campeonato Paraibano - pontuou.

Em relação à urgência das reformas, devido à proximidade da competição, Lima Souto disse que por enquanto não há motivos para preocupação.
- O projeto de reformas já está pronto e foi entregue ao Governo do Estado e a verba deverá ser liberada nos próximos dias. Se isto acontecer, teremos tempo suficiente para terminar as obras antes do início do Campeonato Paraibano de 2013 - asseverou.



A União

Globo Rural destaca cenário desolador no Vale do Piancó provocado pela seca

A falta de chuva secou açudes, prejudicou lavouras, transformou a paisagem. Na propriedade de José Neto, em Pedra Branca, no sertão do estado, a vegetação que servia de alimento para o gado, secou. Sem ter como sustentar os animais, ele tentou vender o rebanho de 30 cabeças, mas só conseguiu negociar os animais que estavam em melhor estado.

Os que restaram, procuram tirar dali mesmo algum alimento, sem sucesso. O criador diz nunca ter sentido de maneira tão severa os efeitos de uma seca. “É muito triste ver um animal com fome e não ter condições de salvá-lo”.

A maioria dos pequenos criadores da região vive situação semelhante na região do Vale do Piancó. Por causa disso, é comum ver cenas de verdadeiros cemitérios de animais a céu aberto.


Às margens da rodovia, dezenas de animais mortos estão espalhados pelo caminho. Para conseguir andar é preciso desviar de ossos e carcaças que restaram.

Para não perder mais nenhum animal, Daniel Carvalho, de 61 anos, luta para manter o resto do rebanho. Ele começa bem cedo, prepara a carroça e saí em busca de mandacarú, uma planta típica do semiárido nordestino e resistente à seca. Na propriedade, ele queima os espinhos e tritura, depois mistura com farelo de galhos secos e serve para os animais. O rebanho magro e faminto não perde tempo.

Sem a principal fonte de renda, os criadores estão sobrevivendo do Bolsa-Família, benefício do Governo Federal.
Preocupado com a situação dos moradores da zona rural, o padre do município, Djacir Brasileiro, teve a ideia de publicar fotos e relatos na internet. Ele pretende chamar atenção para o drama vivido pelos sertanejos.
Assista o Vídeo!

Globo Rural

O último adeus: Amigos e familiares se despedem de Sinval Pinto Brandão ex-prefeito de Itaporanga


Amigos e familiares da família Pinto Brandão largaram os seus afazeres no dia de hoje (30), para homenagear pela última vez o ex-prefeito Sinval Pinto Brandão, que administrou Itaporanga entre os anos de 73 e 77.

O velório foi realizado na Prefeitura Municipal, durante toda a manhã e tarde. As 16h foi realizada a missa de corpo presente na igreja matriz e em seguida o corpo foi levado para o cemitério local da cidade para o sepultamento.
 
Ainda na prefeitura, a família agradeceu aos que prestaram solidariedade desde o momento da noticia do falecimento de Sinval. No momento em que o túmulo estava sendo coberto por lajes de mármore, a emoção e o choro se fizeram presentes em cada rosto próximo ao túmulo.

O ex-prefeito Sinval Pinto Brandão, faleceu na manhã desta segunda-feira (29), no hospital da Unimed, em João Pessoa, ele tinha 84 anos, estava doente havia algum tempo e não resistiu às complicações clínicas, especialmente cardiorrespiratórias, vindo a óbito.

Sinval era muito apegado à sua esposa, Quesa Pinto, falecida em maio de 2010. A morte da mulher, com quem conviveu durante décadas, deixou-o muito abalado, com reflexos em sua saúde, que foi se complicando a cada dia.

DiamanteOnline

UMAS E OUTRAS

Garantir transição

"Garantir uma transição administrativa municipal pacífica, transparente, clara, direta, democrática e dentro do que determina a Constituição Federal, a Lei Complementar 101, de 4 de maio de 2000, e a Resolução 09/2012 do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Paraíba, disponibilizando o acesso às contas, despesas e todas as informações solicitadas pelo novo gestor." Esse foi o compromisso assumido pela prefeita de Piancó, Flávia Galdino, em contato conosco, na manhã desta terça-feira, 30.

Falta d'água e de respeito para com Piancó


A população piancoense ficou chocada ao ver na imprensa estadual pronunciamento do presidente da Cagepa, Deusdete Queiroga (foto), sobre o problema da falta d'água na cidade de Diamante, sem, no entanto, falar nada sobre o movimento popular reivindicatório realizado em Piancó, que também sofre e muito sem água, e, não é de agora, motivando a população ao protesto, que foi ignorado pelo presidente. Segundo informações colhidas dos meios de comunicação estadual, "O presidente da Cagepa, Deusdete Queiroga, revelou, nesta segunda-feira (29), após reunião na Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia, que o abastecimento d’água no município de Diamante, no Vale do Piancó, deverá ser normalizado a partir desta quinta-feira (1)." Já Piancó, que tem uma das maiores populações urbanas do Vale, não mereceu nenhuma consideração do presidente. Nosso repúdio a essa omissão.

Um fato lamentável


Uma triste notícia tomou conta da cidade de Piancó, dando conta de que uma parturiente deu entrada no hospital Wenceslau Lopes para dar à luz, mas terminou saindo sem vida do hospital. Complicações no parto levaram-na a óbito. Seu nome é Elinete Inocêncio da Silva Monteiro (foto), de 37 anos. Lamentável.

Eleição para Mesa da Câmara


O vereador Pádua Leite (PT) já está na luta pela presidência da casa de Padre Manuel Otaviano. Segundo a assessoria do parlamentar, ele se acha a pessoa mais indicada para o cargo, diante da sua luta em prol da moralidade pública e sua independência política. A disputa vai ser grande já que a atual situação tem maioria na Câmara.

Caixa d'água da Cagepa desaba


Um exemplo de que o sistema de abastecimento d'água da Cagepa em Piancó precisa de reformas foi o desmoronamento da laje que cobre a caixa d'água da empresa na cidade de Piancó. Por pouco, não causou um grande acidente, já que funcionários lavam-na semanalmente. Por pouco, um fato grave não aconteceu.

Faleceu Ulisses Ventura


O itaporanguense radicado na cidade de Piancó, Ulisses Ventura, faleceu neste fim de semana. A família de Ulisses está consternada com sua partida. O falecimento do mesmo chocou a todos. Segundo alguns familiares, Ulisses Ventura se encontrava em tratamento na cidade de Patos, e já com a saúde debilidade em função da idade avançada, (87 anos), não reagiu aos cuidados médicos e terminou vindo a óbito na tarde do último dia 25, quinta-feira, por volta das 16h. Seus familiares que se encontravam acompanhando-o no tratamento tinham a esperança do retorno de Ulisses à sua residência. Lá era onde o "grande contador de história" se sentia bem e interagia com as pessoas sobre assuntos diversos a respeito da vida terrena e extraterrena.

Para meditar


Hoje, quero viver intensamente este dia, sem pensar nos problemas de amanhã. Procurarei ser otimista e compreensivo. Se hoje alguém me magoar, farei de conta que nem percebi.

REMOENDO A HISTÓRIA

Publico artigo que recebi do advogado José Tarcízio Fernandes. Vejam-no na íntegra:

Anselmo, Deus e Barrabás


Dele, sabem pouco as novas gerações. E as gerações recuadas no tempo, menos ainda até abril de 1964, quando o golpe militar derrubou o governo de João Goulart e implantou a mais longa ditadura da história deste país.

Estamos em 25 de março de 1964. Marinheiros e fuzileiros navais em quantidade chegam à sede do Sindicato dos Metalúrgicos do Estado da Guanabara. Comemoram o segundo aniversário de sua associação, criada para ser porta-voz das suas reivindicações.

Arrebatado, um militar toma o microfone e começa a sua fala. Jovem, simpático, palavra fácil, incisivo no que diz, consegue levantar o entusiasmo de quantos atentos o ouvem. Em poucos minutos, sua contundência verbal contra os reacionários e em apoio às reformas de base anunciadas pelo presidente João Goulart, fez erguer os punhos cerrados de todos; e todos ecoaram palavras de ordem em defesa da política nacionalista do governo, que seria deposto 6 dias depois.

Era esse jovem quem de repente se tornaria o famoso Cabo Anselmo. Famoso porque desencadeou uma das mais graves crises militares do Brasil. Famoso porque soube com desenvoltura e maestria desempenhar depois o triste papel de indicar, às forças da repressão, muitos daqueles que combatiam a ditadura e com quem convivia, para que fossem presos, torturados e fuzilados.

Não foi ele um traidor, porque sempre foi, infiltrado nos movimentos de esquerda, um fiel prestador de serviços aos militares, antes mesmo do golpe. Como ele mesmo confessou, mais de 100 pessoas caíram nas mãos dos órgãos de segurança da ditadura, graças ao seu eficiente trabalho de denunciá-las. No Brasil, no Chile, no Uruguai, em Cuba, onde treinou guerrilhas travestido de opositor do regime, era somente olhos e apontamentos para ver e informar.

Segunda-feira, 18, foi ele o entrevistado do programa Roda Viva, da TV Cultura. Quis justificar-se perante a nação, dizendo-se tranquilo de consciência. Não se arrepende de nada. Entregou seus “companheiros” para evitar uma guerra civil, afirmou. Os que foram presos, torturados, mortos buscavam a convulsão social e o derramamento de sangue entre irmãos. Mas Deus o iluminou nessas horas de intenso trabalho (?!?), abrindo caminhos ao êxito da repressão. Noutro depoimento que deu, o delegado Fleury – notável pela crueldade dos métodos de torturar e matar presos políticos – “(...) era, acima de tudo, um idealista. Ele contribuiu para frear a insanidade, utilizando, muitas vezes, a lei de Tabelião. Era uma pessoa fascinante. Um lado profissional duro, utilizando o que estivesse ao seu alcance para fazer a faxina que lhe fora confiada pela história”.

Nada mais precisava ele acrescentar para convencer o país de que, se nunca foi Barrabás nos meios em que se infiltrou, foi Calabar de um tempo histórico. Realmente, as gerações da sua época não sabiam dele. Essa extravagante faxina era ceifar vidas dos que combatiam a ditadura.  

Foto (Reprodução/Band): cabo Anselmo.

José Tarcízio Fernandes, advogado.

jtf@veloxmail.com.br

Paulo Conserva

Brasil tem um policial morto a cada 32 horas


Um policial é assassinado a cada 32 horas no país, revela levantamento feito pela Folhanas secretarias estaduais de Segurança Pública.
De acordo com esses dados oficiais, ao menos 229 policiais civis e militares foram mortos neste ano no Brasil, sendo que a maioria deles, 183 (79%), estava de folga.
O número pode ser ainda maior, uma vez que Rio de Janeiro e Distrito Federal não discriminam as causas das mortes de policiais fora do horário de expediente. O Maranhão não enviou dados.
São Paulo acumula quase a metade das ocorrências, com 98 policiais mortos, sendo 88 PMs. E só 5 deles estavam trabalhando. O Estado concentra 31% do efetivo de policiais civis e militares do país, mas responde por 43% das mortes desses profissionais em 2012.
Pará e Bahia aparecem empatados em segundo, cada um com 16 policiais mortos.
Para Camila Dias, do Núcleo de Estudos da Violência da USP, o número é elevado. "Apenas para comparação, no ano de 2010 foram assassinados 56 policiais nos EUA."
Segundo ela, a função desempenhada pelos policiais está relacionada ao alto número de mortes, mas em São Paulo há uma ação orquestrada de grupos criminosos, que leva ao confronto direto com a Polícia Militar.
Os PMs foram as principais vítimas, no Brasil e em São Paulo: 201, ante 28 civis.
VULNERÁVEL
Para a pesquisadora da USP, a maioria dos policiais é morta durante a folga porque está mais vulnerável e a identificação dos atiradores é difícil.
Guaracy Mingardi, ex-subsecretário nacional de Segurança Pública, diz que os dados revelam uma "caça" a policiais.
Segundo ele, trata-se de um fenômeno recente, concentrado principalmente em São Paulo numa "guerra não declarada" entre PMs e chefes da facção criminosa PCC.
Cabe à polícia, diz Mingardi, identificar os mandantes e a motivação dos crimes para evitar uma matança após a morte de um policial.
Muitos dos policiais morrem em atividades paralelas à da corporação, no chamado bico. "A minha responsabilidade é com o policial em serviço", diz o o secretário de Defesa Social (responsável pela segurança pública) de Pernambuco, Wilsom Sales Damásio, onde morreram 14 policiais neste ano.
Em vários Estados, os policiais reclamam de falta de assistência. "Já houve o caso de um policial ameaçado que foi viver na própria associação até achar uma nova casa", afirma Flavio de Oliveira, presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar do Espírito Santo.

Gol de mão



 Ao entrar com o pedido de anulação do jogo contra o Internacional, o Palmeiras estará na prática reivindicando o direito de fazer gols com a mão, o que não pega bem para um clube de futebol.
Antes que rábulas ludopédicos e palmeirenses em geral me venham corrigir, sei que a ideia é questionar uma suposta interferência externa na decisão do árbitro, o que é vedado pelas regras. Pior, a pessoa que teria influenciado o juiz lhe teria passado informações obtidas através de imagens de TV, o que também é proibido.
A analogia cabível, sustentam os "filopalmeirenses", seria com provas judiciais colhidas de forma ilegal, as quais, segundo a melhor doutrina do Direito, devem ser peremptoriamente excluídas do processo. "Mutatis mutandis", a informação de que o gol de Barcos foi feito com a mão não poderia ter chegado licitamente ao conhecimento do árbitro.
A tentativa é boa, mas não me convence. A razão para não tolerarmos provas ilegais na vida real não se aplica ao esporte bretão. Trata-se de uma proteção conferida ao indivíduo para protegê-lo do poder do Estado. Recusamos a busca sem mandado para preservar a privacidade do cidadão. Abominamos a confissão sob tortura para garantir-lhe a integridade física.
Obviamente, um jogador que se exibe diante de um público de dezenas de milhares de pessoas (sem contar a TV) não pode legitimamente invocar o direito de privacidade. Por mais que tente, não consigo ver, no contexto do futebol, nenhum interesse que possa competir com o de apurar o que de fato ocorreu na jogada.
É por essas e outras que me parece absurda a insistência da Fifa em banir ferramentas tecnológicas que possam melhorar a qualidade da arbitragem. Os esforços da entidade me lembram o rival de Galileu que se recusou a pôr o olho no telescópio para ver as evidências, alegando que tudo o que havia para saber sobre os astros já estava descrito na doutrina aristotélica sobre os céus.

Invasão do conjunto da Cehap em Itaporanga


No final da tarde desta segunda-feira, 29/10, algumas famílias carentes e sem-teto,resolveram invadir as trinta casas em construção em um conjunto da Cehap, que fica ao lado da Vila Mocó, na cidade de Itaporanga.


Há alguns meses que a construção, iniciada há mais de dois anos, estava parada e os moradores da Vila, estavam revoltados pois pensavam que as casas seriam para eles que já moravam naquela localidade, mas depois descobriram uma lista dos beneficiados, lista esta onde eles não estavam incluídos.



Segundo um morador que encentivou a invasão, as casas seriam sorteadas com pessoas que moram na cidade e que já tem residência própria, o que revoltou as famílias carentes da Vila, que não tem um teto para morar e vivem pagando aluguel, sem que tenham fonte de renda suficiente.

A maioria das casas estão em fase final de acabamento, faltando apenas as instalãoes elétricas, portas e janelas e banheiros e cozinha, a que apenas esta levantada a alvenaria é esta, mas o ocupante falou que lá permanecerá no intuíto de ganhar uma moradia.



Ontem, 30/10, nossa reportagem  se dirigiu ao local e entrevistou várias pessoas que ocuparam as casas e ainda hoje, postaremos aqui os vídeos.

Efeito mensalão: senador tucano decide retirar proposta que sugeria o fim do foro privilegiado


Estava na pauta da Comissão de Justiça do Senado um projeto de emenda constitucional sobre a prerrogativa de foro concedida a detentores de mandatos e a autoridades. Sugeria o fim do privilégio. Autor da proposta, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) desistiu de levá-la adiante.
“Com toda a repercussão que o julgamento do mensalão vem tendo, creio que é melhor suspender a tramitação da matéria nesse instante”, diz o senador. “Entendo que é conveniente fazer uma reflexão mais serena sobre esse tema, evitando um desnecessário barulho de opinião pública.”
O barulho, de fato, tornou-se incontornável. Antes das condenações do mensalão, a emenda de Cunha Lima tinha a aparência de uma homenagem ao igualitarismo. Agora, ganha as feições de prêmio aos denunciados de gravata. A aprovação da proposta enviaria ao juízo de primeira instância todos os processos abertos contra os réus do poder.
Além de prazos novos, os acusados ganhariam uma avenida de recursos que, no Brasil, costumam retardar as sentenças por prazos que chegam a duas décadas. A platéia faria as contas (o julgamento do mensalão demorou sete anos, mas a palavra do STF é terminativa). E as pessoas talvez concluíssem que o ruim pode ficar pior. Daí a meia-volta de Cunha Lima.
O projeto do senador tucano sai de cena num momento em que o presidente da Comissão de Justiça, Eunício Oliveira (PMDB-CE), preparava-se para indicar um relator. Pelo texto, desceriam à primeira instância do Judiciário os processos envolvendo as infrações penais comuns cometidas por parlamentares e autoridades.
O STF passaria a julgar apenas os pedidos de habeas corpus de autoridades encrencadas. Uma forma de evitar eventuais abusos de magistrados. De resto, o Supremo daria a palavra final nas ações por crime de responsabilidade contra o presidente da República.
Correm nos escaninhos do Senado e da Câmara outros projetos de teor análogo ao de Cunha Lima. Resta agora saber se os autores terão peito para arrostar o debate. Há um quê de ironia na situação. Responsável pelas hesitações que tomam de assalto os legisladores, o ministro Joaquim Barbosa, relator do mensalão, é um ativista da causa do fim do foro privilegiado.
Barbosa chegou a mencionar o tema numa sessão plenária do STF. Recordou que Bill Clinton, quando era presidente dos EUA, foi inquirido pelo Grand Jury, um órgão de primeira instância do Judiciário americano, composto “de pessoas do povo”. O ministro realçou: “Era o presidente dos Estados Unidos comparecendo perante esse júri, falando sob juramento, sem privilégio algum.”
Para Barbosa, a imagem “do homem mais poderoso do planeta submetendo-se às mesmas leis que punem o cidadão comum” confere ao foro privilegiado vigente no Brasil a aparência de uma medida concebida para dar “racionalidade à impunidade”.
O raciocínio de Barbosa escora-se no fato de que os tribunais superiores, como o STF e o STJ (responsável pelo julgamento de governadores), não estão aparelhados para instruir processos penais. Cabe-lhes julgar recursos, não ações ordinárias, que envolvem a audição de testemunhas e a produção de provas.
A combinação das debilidades das Cortes superiores com o volume de processos que cada ministro é obrigado a julgar –cerca de 10 mil por ano no caso do STF— acaba por empurrar as ações contra os poderosos para a gaveta da impunidade.
As sentenças do mensalão alteraram essa percepção. Porém, está boiando na atmosfera uma pergunta: o STF terá fôlego para dispensar aos outros processos os mesmos rigores que impôs à ação penal do mensalão. Aguardam na fila do Supremo mais de três dezenas de encrencas penais. Entre elas o processo que envolve o mensalão mineiro do PSDB.

A pretexto de exigir a aplicação da lei de cotas, estudantes vandalizam universidade no Ceará


Estudantes cerarenses decidiram se mobilizar para exigir a implantação da lei de cotas na Universidade Federal do Ceará. Reza a lei que 50% das vagas devem ser reservadas para alunos egressos de escolas públicas. Os critérios Coisa a ser implementada gradualmente, num período de quatro anos.
Para o ano de 2013, a usina de canudos do Ceará decidiu reservar 12,5% de suas vagas para a clientela da cota. Coisa de 789 cadeiras, distribuídas entre todos os cursos de graduação. Alega-se que é preciso promover ajustes orçamentários antes de atingir a taxa dos 50%.
Impaciente, a rapaziada exige que a nova lei seja integralmente adotada já no próximo vestibular. Justo, muito justo, justíssimo. Reforçado por professores e universitários, um grupo de estudantes de escolas públicas foi à universidade nesta terça (30). Grita daqui, protesta dali a coisa evoluiu para a arruaça.
O prédio da reitoria foi invadido. Quebraram-se portas e vidraças. Furtaram-se objetos. Violaram-se armários. Danificaram-se obras de arte. Em função do quebra-quebra, o reitor Jesualdo Farias viu-se compelido a interromper uma reunião em que o conselho universitário discutiria a encrenca das cotas.
A administração da universidade chamou a Polícia Federal. Encomendou a realização de uma perícia. Deseja-se quantificar os danos e responsabilizar os baderneiros. Uma filmagem deve facilitar o trabalho.
Dependendo da conclusão do trabalho da polícia, a universidade cearense talvez devesse adotar um novo critério na definição das cotas que norterão a seleção de seus futuros alunos: pobre ou negro, vândalo não entra.

Piollin representa o Brasil na Colômbia

Piollin Dramas e Comédias Representa o Brasil no XVII Encontro da Comunidade Juvenil Nacional de Teatro na Colômbia



O espetáculo O Casamento de Branco, montagem da turma de 2007 do Ciclo IV do Centro Cultural Piollin a partir da obra de Altimar Pimentel, foi convidado a participar do 17ª Festival de Teatro da Comunidade Encontro, em Medellín, Colômbia. Além da apresentação do espetáculo, a turminha também realizará uma oficina de teatro comunitário e participará de um seminário sobre Teatro e Educação Comunitária.

O evento é uma festa em comemoração aos 25 anos da Corporação Cultural Nossa Gente e será realizado de 4 a 11 de novembro em diversos municípios e distritos de Medellín. Com o tema “Um encontro com vizinhos do sol e da lua", o festival celebra o teatro comunitário e contará com 20 grupos de teatro provenientes de Bogotá, Colômbia, Boyaca, Cali, além de alguns municípios de Antioquia, incluindo Cáceres, Tarazá, Cáucaso e Valdivia.

As participações internacionais ficam por conta do Grupo Piollin Dramas e Comédias, único grupo brasileiro convidado e o Andante Teatro de Bayamo (Granma) de Cuba. A proposta do evento é reunir diversas propostas estéticas e processos desenvolvidos a partir de diferentes territórios e organizações de trabalho teatral, buscando assim reconhecer e revitalizar as potencialidades e pontos fortes das artes do espetáculo nas comunidades colombianas.

A programação se estende pelas cidades de Santa Cruz, Aranjuez, Popular, Manrique, La Candelaria, de Octubre Doce e Belém. Integra a programação a realização do  XIII Seminário Nacional de Teatro, Educação e Comunidade, que tem apoio da Rede Colombiana e Latino-Americana de Teatro Comunitário, onde organizações teatrais são convidadas a compartilhar suas metodologias e ferramentas da dinâmica social para construir cenários de convivência e paz em suas regiões, cidades e países.

SAIBA MAIS | CASAMENTO DE BRANCO





O espetáculo "Casamento de Branco", da obra de Altimar Pimentel,  é uma encenação do novos atores e atrizes do "Piollin Dramas e Comédia", produzido em 2007 pelos alunos do Centro Cultural Piollin, com idade média entre 14 e 16 anos. Todos continuam seus estudos na área de teatro e de circo do Piollin.


A encenação foi resultado da junção das oficinas permanentes de teatro, leitura e produção textual, sendo conduzida pelo ator Servílio de Holanda, ao final de 2007, na instituição.

O texto de Altimar trata dos conflitos que envolvem o casamento encomendado de Jacira, filha do Capitão Formiga, dono de muitas terras, com o Dr. Carlos Alberto, parente “dos Formigas”. Na trama que se desenvolve a partir do casório surge a figura do Benedito, nego dengoso, cheio de presepadas e que consegue com suas artimanhas  a resistência de Jacira e a imposição do pai, mudar um rumo dos acontecimentos.
O Centro Cultural Piollin estimula o trabalho de formação permanente de cada integrante do grupo, gerando oportunidades de conhecimento nas áreas técnicas do teatro, além do aprimoramento das relações interpessoais, da capacitação na gestão e produção cultural e, por último, na abertura de possibilidade de auto-sustentação do grupo.

Viajam à Colômbia os educandos Ronieli Victor da Silva e Janderson Paulino de Souza, Giovanna Lima e Josemberg Pereira, estes dois últimos antes educandos e hoje educadores de circo do Piollin, e a educadora de teatro Nykaelle Barros.

SAIBA MAIS | PROJETO PEDAGÓGICO PIOLLIN

A ação pedagógica do Centro Cultural Piollin é mantida em quatro ciclos de formação: ciclo de formação básica (I), com participantes de sete aos doze anos; ciclo de formação inicial (II), com participantes de 13 aos 17 anos; ciclo de oficinas avançadas (III) e ciclo de vivências (IV), com participantes dos 15 aos 22 anos.
No ciclo I são oferecidas atividades de artes visuais, atividades corporais, relação com a palavra e informática, além de atividades recreativas; no ciclo II, inicia-se a relação com jogos recreativos e de elaboração de cenas no teatro, e o contato com as habilidades do circo, além do exercício com a palavra, manutenção das atividades relacionadas a cultura digital; já o ciclo III prevê atividades práticas e teóricas nas áreas do circo e do teatro,  construção de um espetáculo e atividades livres na área da cultura digital; já o ciclo IV contempla atividades práticas e teóricas nas áreas do circo, teatro e produção.

MATRÍCULAS ABERTAS PARA 2013

Através do patrocínio da Petrobras, aproximadamente 100 crianças, jovens e adolescentes foram beneficiadas com os cursos permanentes oferecidos pelo Centro Cultural Piollin em 2012. Aulas de circo, teatro, artes plásticas, arte da palavra, identidade e memória, e cultura digital são realizadas desde o mês de fevereiro.

Os professores são todos profissionais em suas áreas de atuação e contam com o apoio de uma equipe pedagógica e psicossocial que atua de forma integrada no desenvolvimento das atividades de arte e educação da instituição. Os familiares dos alunos também são acompanhados por esta equipe através de visitas domiciliares e reuniões mensais.

Com o ano letivo se aproximando de seu encerramento, a demanda para os cursos gratuitos da instituição vem crescendo consideravelmente. Para tanto, o Centro Cultural Piollin já está realizando a pré-matrícula para as aulas de 2013, que acontecem entre fevereiro e dezembro do próximo ano.

Local: Centro Cultural Piollin 
Professor Sizenando Costa, s/n, Róger, João Pessoa 
Horário: das 8h às 11h e das 14h às 17h
Quanto: Grátis
Informações: 83 3241 6343/  8738 7373  /8705 6951
Pré matrículas: até dezembro de 2012
Horário: 3ª e 5ª pela manhã e de 2ª a 6ª à tarde.
Faixa etária: de 7 a 23 anos de idade


ESTE PROJETO FOI SELECIONADO PELO PETROBRAS CULTURAL


Calina Bispo
Assessoria de Comunicação Centro Cultural Piollin
R. Professor Sizenando Costa, s/n, Roger,
João Pessoa/PB Cep: 58020 590
 
Telefones: 83 3241 6343 | 8891 3334 | 9627 9397
 
 
skipe: piollin77 / twitter: @cpiollin

terça-feira, 30 de outubro de 2012

O MAGO REI


                                       

O MAGO REI
( João Dehon Fonseca em 30-10-2012 )


Da vida só temos uma certeza, a morte. E na compreensão dos nossos irmãos espíritas, a vida não teria significado nenhum se a “morte” não fosse um dos seus componentes.
 
O grande Pietro Ubaldo autor do livro a Grande Síntese diz: “O amor eterniza a imagem e a figura de quem cerrou os olhos da vida material.”

 Sinval Pinto Brandão nasceu na nossa Itaporanga quando ainda era Misericórdia, filho de Belmiro e da querida Dona Totonha, Estudou e fez o curso ginasial, mas sempre foi voltado para o empreendimento e se tornou empresário.
 
Casou-se com Pulquéria Pinto, sua parenta e teve como filhos: Sinval, Saulo, Samuel, Sávio e Sara. Essa família linda sempre foi pautada pela alegria de Sinval e pela irreverência de Pulquéria que todos conheciam com Queza.
 
Com o seu sentido empreendedor, Sinval foi visto pela sociedade de Itaporanguense como um homem que sempre esteve à frente do tempo, e essa mesma sociedade lhe pôs como Presidente do Atlântida Clube, Campestre Clube, Lions Clube e à frente desses sodalícios mostrou sua capacidade administrativa o que o projetou como um grande administrador comprovando este fato quando assumiu a Prefeitura Municipal de Itaporanga de 1973 a 1977.
 
Sinval era carismático, sua personalidade era marcante, característica dos homens que têm sentimentos, que se emocionam, que choram, que demonstram claramente suas ideias, foi um ser humano impossível de passar despercebido, era amigo dos amigos e esse fato marcou sua presença na vida de muitas pessoas. Mesmo se decepcionando algumas vezes, Sinval propagou e lutou pelos valores éticos e morais, ensinando a todos o verdadeiro caminho da vida.
 
Era cheio de energia, ativo e com a excepcional capacidade de tirar proveito de qualquer situação, por pior que ela fosse. Durante sua vida brincou e alegrou todas as festas da sociedade itaporanguense, principalmente o carnaval onde fazia parte de um bloco, cujo nome era irreverência pura: “Os Dez Florados”, composto por ele, Chico Augusto, José Rodrigues, Jesus Fonseca, Ivomá Vieira, Ranulfo Pereira, Giseudo entre outros.
 
Sempre que encontrava comigo enaltecia o nome de minha mãe e sempre tinha uma palavra de estímulo demonstrando que se sentia satisfeitos com o meu progresso, retratando o que afirmou o escritor Miguel Reale: “…
 
A razão pela qual não podemos ser felizes sozinhos, trancados na ilha de nosso egoísmo, sem a alma participante aberta às aspirações coletivas. É o motivo pelo qual a maior felicidade é fazermos os outros felizes. Não é feliz quem não educa a visão intelectual, a sensibilidade, a forma de querer. A conquista da felicidade é uma vitória do espírito, do tempo, a formação de um estado de consciência que esteja em harmonia com o momento que estamos vivendo e com tudo aquilo que nos cerca.”
 
Sinval se identificava muito bem com qualquer filosofia a respeito de felicidade ou de amizade, porque era assim que ele vivia. Colocava a alegria, a piada, a ironia brincalhona aonde quer que estivesse, isto o colocava num esplendor irradiante.

 Dentro dos limites foi um homem vitorioso e sempre tinha orgulho de tudo que executava e o melhor de tudo é que era uma pessoa humilde e isso o fazia continuar aprendendo o que a vida tinha para lhe ensinar.

 Lembro-me que uma vez, o meu primo de saudosa memória, Agostinho Fonseca, havia sofrido um pequeno acidente e estava com uma hemorragia muito grande, já que era hemofílico. Sinval como prefeito da cidade que era, subiu foi até ao hospital e ordenou ao médico de plantão que fizesse o possível e o impossível para que nosso Agostinho se recuperasse.
 
Como autodidata era um grande professor e o seu exemplo não era uma maneira de ensinar, mas sim, a única, pois fazia transparecer que melhor que o sonho é a realização.
 
Sinval, Diassis Leite, Cesar Nitão sempre foram amigos e sempre procuraram dar conselhos aos mais novos e isto nos estimulava a termos ideias própria e seguirmos os nossos caminhos com dignidade. O bom disso tudo é que todos eles se sentiam e alguns ainda se sentem felizes com o sucesso da juventude.
 
O falecimento de Sinval e os comentários a respeito do fato dão um testemunho que ele realmente alcançou na vida o seu objetivo. De ontem para hoje, já li nas redes sociais, blogs e sites diversos depoimentos enaltecendo esse Itaporanguense ilustre.
 
Tenho certeza que o legado que ele deixou para cada um dos seus filhos será um legado com sementes férteis que serão multiplicadas para outras gerações que continuarão seu lema aqui na terra por uma infinidade de tempo o que imortalizará nos nossos corações, esse Mago Rei que nasceu no dia dos Reis Magos.
 
Até breve, Sinval.
 
Fonte: Itaporanga.net

Prefeitura poderá desistir de concurso este ano, deixando o certame para próxima gestão

Concurso público é uma exigência legal, mas deverá ser adiado


Por Redação da Folha –  O concurso público da Prefeitura de Itaporanga para a contratação de pessoal poderá não mais ocorrer este ano, como foi anunciado pelo atual prefeito Djaci Brasileiro (PSDB), deixando a responsabilidade da realização do certame para o novo prefeito, que assume a partir de janeiro.

Apesar de ter sido aberta a licitação para a escolha da empresa organizadora do concurso e algumas empresas já terem apresentado propostas, a Prefeitura deverá desistir do certame, conforme fontes ligadas à administração municipal ouvidas pela Folha (www.folhadovali.com.br).

O prefeito Djaci ainda não anunciou oficialmente a desistência do concurso, mas, faltando apenas dois meses para encerrar a sua gestão, tudo indica que ele deixará para o seu sucessor a responsabilidade, que deverá cumpri-la no primeiro semestre de 2013 por imposição legal.

Os cargos que serão ocupados pelos aprovados no concurso foram aprovados pela Câmara Municipal há mais de quatro meses. Hoje cerca de 300 servidores prestam serviço à Prefeitura sem concurso, um problema que precisará ser resolvido o quanto antes por força da lei.

Era Uma Vez


Era uma vez

(Laura Pereira)

 

“Era uma vez…” Assim começa todas as estórias. “…E foram felizes para sempre.”

                             Era uma vez traz muito de nossa infância, daquele cantinho meio escondido da nosssa memória onde recorremos sempre que, por algum motivo, decidimos lembrar o nosso passado.

                             É naquele cantinho, no intervalo entre o sonho e a realidade que as coisas acontecem. Eu era ainda bem pequena quando ouvia as estorinhas, elas vinham acompanhadas de princesas, dragões, príncipes, monstros e bruxas, elas me encantavam e depois que as escutava, eu mesma inventava as minhas estorinhas, imaginava outro final e incorporava a princesa… sim, nas minhas estórias eu sempre era a princesa, a bailarina, a heroína.

                                     Assim, sonhadora e curiosa, lia tudo que me caía nas mãos. Naquele tempo em Itaporanga não existiam livros infantis (salvo os da escola), a gente escutava as estórias de nossos pais e amigas e elas iam sendo passadas assim, de boca em boca.

                         Meu pai gostava de comprar os livretos de literatura de cordel, que traziam estórias interessantes e rimas engraçadas… quem nunca leu “A chegada de Lampião no inferno” ou “A Donzela Teodora” ? Eu lia todas.

                            Como naquele tempo não tínhamos muito o que ler ou se tinha custava muito caro, eu tinha o privilégio de ganhar muitos livrinhos de uma tia que morava em João pessoa, tia Cândida. Quando minha mãe voltava de viagem, no corujão, eu acordava cedinho e ia “cutucar” a bolsa dela pra ver se lá encontrava os meus gibis… qual não era a minha alegria quando minha mão tocava, no fundo da bolsa, aquele volume de gibis novinhos… eu ficava deliciada… mal clareava o dia e lá estava eu devorando página por página. Tinha gibi da Turma Mônica, Pato Donald, Luluzinha, tinha até gibi do Texas(esse eu não gostava muito não, mas lia assim mesmo).

                              E quando era tempo de Natal? Eu ganhava os almanaques da Disney e da Mônica, pra mim não existia  presente melhor. Me lembro que, depois que lia todos, ia no mercado trocar as minhas revistinhas na banca do saudoso Dimas, mas confesso que trocava com um pouco de pena, pois os gibis de Dimas eram muito velhos…

                                    Nessa época, eu tinha uma vizinha muito querida que morava de frente a minha casa. Certa vez, ela comprou uma coleção de livros infantis para seu filho e guardou os livros na estante. Esses livros ficaram expostos por muito tempo, sem que o garoto sequer tivesse a coragem de folheá-los. Eu, por minha vez, “paquerava” os livros sempre que ia até a casa dela e um dia, numa atitude corajosa, os pedi emprestado (senti tanta vergonha!) mas ela me atendeu prontamente e, um a um, li todos eles com muito prazer. Os livros eram grandes, capa dura vermelha e gravuras lindíssimas de fadas, gnomos, lindas princesas de cabelos compridos, sereias, castelos com bandeiras tremulantes, gigantes, polegarzinhas... que maravilha.

                            Naquele tempo nem imaginava que no futuro (que é hoje rsrs) poderia exsitir um aparelho onde pudéssemos assistir a todas aquelas estórias ou que pudéssemos colecionar filminhos e desenhos… como não pude assitir as estórias em DVD na infância, eu comprei toda a coleção e voltei a ser criança.

                             O tempo passou rápido e os gibis foram sendo, aos poucos, deixados de lado. Outras leituras surgiram e essas emociovam muito mais: as fotonovelas( Sétimo Céu) e os romances (Sabrina, Júlia, Bianca, Bárbara Cartland) eram estórias inesquecíveis, romances impossíveis, intrigas e deliciosas reviravoltas… eu sonhava acordada. Ainda hoje me lembro de muitas passagens dessas estórias de amor “eterno”.

                                O tempo passou um pouco mais,  compromissos mais sérios foram surgindo e eu fui sendo separada do mundo dos sonhos. A realidade é bem diferente do que se lê nessas histórias, às vezes o príncipe é  que vira sapo e as princesas nos assombram à noite. As bruxas escapam dos livros e tomam as formas mais diversas, elas enganam e traem… elas também estão mais bonitas, nos confundindo ainda mais. Mas, depois de tantas estórias, estamos preparados para lutar com a “temível” realidade.

                             As crianças de hoje não leem como as do passado, é muito fácil encontrar tudo pronto em DVD e os desenhos não são tão inocentes, os heróis estão mais humanos do que nunca, eles matam os adversários e brigam entre si, também estão mais preparados, pois se valem da tecnologia de ponta:  nanotecnologia e mutações elaboradas em laboratórios sofisticados… Ah… onde foram parar o brilho dos olhos da Minie? E a casinha da Mônica? As adolescentes não gostam de romance normal, elas adoram aqueles vampiros sensuais das séries americanas (e eles estão mais sedutores do que nunca). Alfred Hitchcock e o quase inocente Nosferato que o digam!

                              A onda dos mangás pegou até mesmo Maurício de Sousa e A Turma da Mônica adolescente, para mim, ficou sem graça. Foi-se o tempo do He-Man, Black Star, She-Ra, Cavalo de Fogo, A Turma, Ursinho Puf… Isso a gente só vê em flashback.

                                As músicas acompanharam a atitude dos jovens, muitos  deles  perderam a capacidade de sonhar “Eu fui matando os meus heróis aos poucos como se já não tivesse mais nenhuma lição pra aprender… Memórias, não são só memórias, são fantasmas que me sopram aos ouvidos coisas que eu… (PITTY), pois é, é isso que meus filhos escutam hoje nos CDs.

                                    Bem, eu nunca acreditei em Papai Noel, mas tinha lá meus sonhos, minhas princesas, meus gibis… às vezes lamento, mas entendo que as coisas mudam porque não podem ficar paradas, é uma lei natural, depois, muita coisa mudou para melhor. Se as crianças preferem assitir a Pokemons, Animes, Diários de um vampiro e tudo de novo que surge na TV, fazer o quê? Proibir? Até quando? A mídia está ficando cada vez mais perigosa, sinuosa, e o pior é que as crianças adoram e nós ficamos confusos, perdidos… o ideal seria “pastorar”, mas isso não funciona pra todo mundo, e eis o grande desafio da modernidade,  poder fugir da matrix “ …E eu sei que o eles vão fazer: reinstalar o sistema: pense, fale, compre, beba, leia, vote, não se esqueça… tenha, more, gaste e viva… (PITTY).

                                    Então, era uma vez uma criança que lia aventuras de principes e dragõe, num reino muito distante onde ainda axistiam livros … Essa talvez seja alguma estorinha do futuro, mas nem tudo está perdido, ainda podemos interferir. Era uma vez uma mocinha que lia romances cor-de-rosa e que de noite inventava as suas próprias estórias…

                                       Ah! Sabe aquela tia que mandava as revistinhas (já lidas por seus netos) de João Pessoa? Ela ainda está viva, só que velhinha. Ela talvez ainda se lembre do dia em que eu escrevi uma carta e agradeci todos os gibis que ela enviou para mim, agradeci a ela todas as leituras que fiz, todos os sonhos que sonhei e todas as estórias que inventei, pois foi com um gesto de certa senhora generosa para com uma menininha sohadora, que tudo começou.

Laura Pereira.