A Internet, nestes últimos meses, vem massacrando ingênuas criaturas com a notícia de que o mundo irá se acabar em 21 de dezembro. Aproveitando-se da má interpretação do calendário Maia, povo que viveu no México até o fim do primeiro milênio, aproximadamente 900 DC, os exploradores tentam, de tempos em tempos, levar o medo a insensatas criaturas que vivem no mundo sob a proteção de um Deus aterrador que castiga rigorosamente aqueles que não seguem seus mandamentos criados por humanos, vigaristas de muitas religiões.
Os maias, ao contrário do que se propala, tinham uma matemática muito rude, com um sistema que complicava seus cálculos. Seu calendário era complexo e o observando, faz-me lembrar, nos meus tempos de informática quando exercia a função de analista, o sistema binário utilizado nos computadores, 00000001 igual a 1, 00000010 igual a 2, 00000011 igual a 3, etc.
Eles se baseavam em ciclos. Nos tempos hodiernos, em nossa civilização, um ciclo pode ser um ano, pode ser um século, um milênio ou mais ainda, uma ERA. Os Maias, também, em seu calendário, tinham tais ciclos com suas subdivisões, um dia era representado por 0.0.0.0.1, 20 dias eram representados por 0.0.0.1.0; um ano (360 dias em seu calendário) seria 0.0.1.0.0; 7200 dias equivalentes a 19 anos, 8 meses e 25 dias no calendário gregoriano, tinha sua representação assim, 0.1.0.0.0 e finalmente, 144.000 dias ou 394 anos 3 meses e 3 dias (calculei que neste período há 97 anos bissextos) era representado por 1.0.0.0.0 que eles chamavam de BAKTUN ou o fim de um ciclo.
O fim do próximo BAKTUN com sua representação 2.0.0.0.0 teria mais 394 anos 3 meses e 3 dias. Com o passar do tempo e ao final de cada ciclo ou BAKTUN, alguns supersticiosos ou fanáticos ou vivaldinos, aproveitando-se da terminação 0.0.0.0 de cada Ciclo, estipularam que sendo zero igual a nada, indicaria o fim do mundo. Logo, agora em 21 de dezembro de 2012 quando se completa, no calendário antigo maia (não, o atual dos descendentes dos maias) o 13 BAKTUN ( 13.0.0.0.0) será o final dos tempos.
Se diminuirmos 394 anos 3 meses e 3 dias de 21 de dezembro de 2012, teremos 18 de setembro de 1618, data em que se completou o 12 BAKTUN (um final de um ciclo maia), e como eu estou contando a estória agora, há de se supor que nada aconteceu! Ou o mundo se acabou? Se formos diminuindo ciclo a ciclo, veremos que a próxima data será 15 de junho de 1224 e nada aconteceu.
Outrossim, eu me faço a pergunta: se os Maias tinham tanto poder de previsão, inclusive saber a data em que nosso planeta se extinguiria, por que não previram a chegada dos famigerados espanhóis e consequente extinção de sua civilização?
Num Fórum que se abre no Site Terra a cada matéria ali divulgada, eu escrevi como descontração uma mensagem, com o pseudônimo que uso no FACEBOOK, Emmanoel Fonseca.
Zé Félix, um bonachão que morava em Itaporanga tempos atrás, gostava de tomar uns "pileques" e quando o fazia, a molecada, a fim de importuná-lo, gritava: o mundo vai se acabar! Ele, bonachão e espirituoso como o era, não perdia a classe e respondia: Mais quem eu fico?
Certa galinha, num determinado terreiro, ciscava e catava algumas pedrinhas para ajudar sua moela na digestão alimentar. Como se achava sob um limoeiro, ao sopro mais forte de uma ventania, um limãozinho caiu-lhe na cabeça. Cocoricocó! Assustada saiu em disparada gritando ou cacarejando: o mundo vai se acabar! Quem te contou comadre galinha, perguntou-lhe o galo. Foi um limãozinho que caiu na minha cabeça! Puseram-se os dois em debelada carreira. Encontraram o Pato. O mundo vai se acabar, idêntica pergunta do Pato, mesma resposta da galinha: foi um limãozinho que caiu em minha cabeça! E os três continuaram correndo. Assim foram encontrando, ganso, peru, marreco, guiné ou galinha d\'angola, pavão, paturi e um sem número de galináceos que engrossava a fila de assustadas aves em busca de salvação. Lá para tantas, deram de cara com uma raposa que, ao ver aquele enorme alvoroço, perguntou: que está acontecendo? É o mundo que vai se acabar! Um limãozinho caiu na cabeça de comadre galinha.
A raposa, matreira como sempre, lhes falou; venham comigo que poderei salvar a todos. Seguiram, então, o predador que os levou para uma determinada gruta. Fiquem aí dentro da caverna que eu vou arranjar acomodação para todos, quando eu chamar, vão saindo um a um que eu os agasalharei. Ficou do lado de fora e pôs a chamar: saia comadre galinha! Foi o primeiro almoço da raposa. Saia compadre galo! Foi o jantar! E assim, uma a uma foram sendo dizimadas as incautas aves. Realmente, a galinha tinha razão, o mundo se acabou.
Os maias, ao contrário do que se propala, tinham uma matemática muito rude, com um sistema que complicava seus cálculos. Seu calendário era complexo e o observando, faz-me lembrar, nos meus tempos de informática quando exercia a função de analista, o sistema binário utilizado nos computadores, 00000001 igual a 1, 00000010 igual a 2, 00000011 igual a 3, etc.
Eles se baseavam em ciclos. Nos tempos hodiernos, em nossa civilização, um ciclo pode ser um ano, pode ser um século, um milênio ou mais ainda, uma ERA. Os Maias, também, em seu calendário, tinham tais ciclos com suas subdivisões, um dia era representado por 0.0.0.0.1, 20 dias eram representados por 0.0.0.1.0; um ano (360 dias em seu calendário) seria 0.0.1.0.0; 7200 dias equivalentes a 19 anos, 8 meses e 25 dias no calendário gregoriano, tinha sua representação assim, 0.1.0.0.0 e finalmente, 144.000 dias ou 394 anos 3 meses e 3 dias (calculei que neste período há 97 anos bissextos) era representado por 1.0.0.0.0 que eles chamavam de BAKTUN ou o fim de um ciclo.
O fim do próximo BAKTUN com sua representação 2.0.0.0.0 teria mais 394 anos 3 meses e 3 dias. Com o passar do tempo e ao final de cada ciclo ou BAKTUN, alguns supersticiosos ou fanáticos ou vivaldinos, aproveitando-se da terminação 0.0.0.0 de cada Ciclo, estipularam que sendo zero igual a nada, indicaria o fim do mundo. Logo, agora em 21 de dezembro de 2012 quando se completa, no calendário antigo maia (não, o atual dos descendentes dos maias) o 13 BAKTUN ( 13.0.0.0.0) será o final dos tempos.
Se diminuirmos 394 anos 3 meses e 3 dias de 21 de dezembro de 2012, teremos 18 de setembro de 1618, data em que se completou o 12 BAKTUN (um final de um ciclo maia), e como eu estou contando a estória agora, há de se supor que nada aconteceu! Ou o mundo se acabou? Se formos diminuindo ciclo a ciclo, veremos que a próxima data será 15 de junho de 1224 e nada aconteceu.
Outrossim, eu me faço a pergunta: se os Maias tinham tanto poder de previsão, inclusive saber a data em que nosso planeta se extinguiria, por que não previram a chegada dos famigerados espanhóis e consequente extinção de sua civilização?
Num Fórum que se abre no Site Terra a cada matéria ali divulgada, eu escrevi como descontração uma mensagem, com o pseudônimo que uso no FACEBOOK, Emmanoel Fonseca.
Zé Félix, um bonachão que morava em Itaporanga tempos atrás, gostava de tomar uns "pileques" e quando o fazia, a molecada, a fim de importuná-lo, gritava: o mundo vai se acabar! Ele, bonachão e espirituoso como o era, não perdia a classe e respondia: Mais quem eu fico?
Certa galinha, num determinado terreiro, ciscava e catava algumas pedrinhas para ajudar sua moela na digestão alimentar. Como se achava sob um limoeiro, ao sopro mais forte de uma ventania, um limãozinho caiu-lhe na cabeça. Cocoricocó! Assustada saiu em disparada gritando ou cacarejando: o mundo vai se acabar! Quem te contou comadre galinha, perguntou-lhe o galo. Foi um limãozinho que caiu na minha cabeça! Puseram-se os dois em debelada carreira. Encontraram o Pato. O mundo vai se acabar, idêntica pergunta do Pato, mesma resposta da galinha: foi um limãozinho que caiu em minha cabeça! E os três continuaram correndo. Assim foram encontrando, ganso, peru, marreco, guiné ou galinha d\'angola, pavão, paturi e um sem número de galináceos que engrossava a fila de assustadas aves em busca de salvação. Lá para tantas, deram de cara com uma raposa que, ao ver aquele enorme alvoroço, perguntou: que está acontecendo? É o mundo que vai se acabar! Um limãozinho caiu na cabeça de comadre galinha.
A raposa, matreira como sempre, lhes falou; venham comigo que poderei salvar a todos. Seguiram, então, o predador que os levou para uma determinada gruta. Fiquem aí dentro da caverna que eu vou arranjar acomodação para todos, quando eu chamar, vão saindo um a um que eu os agasalharei. Ficou do lado de fora e pôs a chamar: saia comadre galinha! Foi o primeiro almoço da raposa. Saia compadre galo! Foi o jantar! E assim, uma a uma foram sendo dizimadas as incautas aves. Realmente, a galinha tinha razão, o mundo se acabou.
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