E o pequeno grande homem terminou chegando lá. Sozinho, andando com suas pernas curtas pelas salas das repartições, pelos botecos de pontas de rua e até mesmo pelos lugares chiques da cidade, ele pedia o voto e pagava com um sorriso. Conseguiu, se elegeu e foi diplomado. Agora só falta arrumar a noiva, que já procura com esmera seleção, pois não quer correr o risco de botar aliança no dedo de alguma aventureira, dessas muitas que pululam pela cidade. Falo, claro, de Santino, o menor vereador do mundo, embora de caráter seja maior do que muitos daqueles gigantes que habitam a Câmara Municipal.
Tião Lucena
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