Frei Marcelino Devolve túnica e segue a caminhada no constante estágio evolutivo.
(TITICO PEDRO)
(TITICO PEDRO)
Não fosse a compreensão da Doutrina Espírita, que explica a miúde, o porquê da vida em constante evolução, diríamos que fora grande a sorte do Frei Marcelo, sacerdote, que exercera o seu pontificado pelas bandas de Catolé do Rocha. Diriam os movidos pela fé, quanta felicidade do Frei Marcelino!
Chegou perto, bem pertinho, ficando na primeira suplência do velho guerreiro MDB de outrora. Esse partido fora propositadamente idealizado pela revolução de 1964, evitando, pois a letra P que significasse partido, o Governo disfarçava para o exterior que o Brasil era eminentemente democrático com pequeninas privações.
Ninguém em Itaporanga ousava em insurgir-se com essa pressão tão forte física e moralmente falando. Terrível era sim a rigorosa imposição dos militares, você se lembra meu companheiro Demir Cabral idealizador da ALCAITA, minha patativa da boa oratória? Companheiro Jurandir Eufrausino e hoje saudoso o Chico Monteiro, ex-prefeito de Araçagi, em dois mandatos alternados, e o próprio signatário, ainda em alma caminhante à eternidade.
Esse tempo dos primeiros anos de 1970, em represália ao desmando do Governo, nos intervalos das aulas do saudoso professor Cláudio Santa Cruz, língua presa por imposição da ditadura, ministrando a disciplina Economia Política, sob a presença de ‘estudantes preferenciais, por usar as escondidas crachás da PF’. Sim, eles eram ‘normais estudantes’ que viviam a testemunhar o que se passava na sala de aula.
A novel Desembargadora Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti, Presidente do TJ, não faz esse tempo todo, nos bates papos de estudantes, mais voltados para o aprender com um papo mais sadio. É, eu me lembro bem do Gil Messias, Adalberto Targino, Eliane Souto, Eleonora, a filha do saudoso Mário Silveira, então Secretário das Finanças do Governo Ivan Bichara, quantas saudades do Professor e hoje Desembargador do TRT-PB, Carlos Coelho.
Isso mesmo nós quatro estudantes fundamos o antigo MDB com o indispensável apoio do então Deputado Estadual, saudoso Desembargador do TRF-5, tribuno Paulo de Tarso Benevides Gadelha e do então Deputado Federal, Marcondes Gadelha.
A Assembleia Legislativa já gosta de Padres e pastores nas suas bancadas. Pois é, os céticos diriam morre Gustavo Amorim, Deputado eleito pelo MDB com maior concentração de votos em Guarabira, onde mantinha a empresa de ônibus Guarabirense, tenho dúvida se esse era o real nome fantasia. Pois é, mal recebeu o seu diploma fornecido pelo TER, o ‘homem morre para deixar a vaga para o Frade de Catolé do Rocha, isso é que é “infelicidade”.
Na época a casa tinha três padres Américo Maia (ARENA), Levi Rodrigues de Patos e Frei Marcelino de Catolé do Rocha, ambos do MDB e Pastor Sócrates Pedro, ARENA, de Campina Grande.
Hoje eu me surpreendo com lamentável notícia da devolução ao campo santo, a túnica da personalidade Frei Marcelino. Siga sempre, oh! Meu irmão toma a tua charrua e continua no fazer constante agora desprendido do corpo. Eis, pois o release que nos encaminhou a ALPB:
Morre Frei Marcelino de Santana: O corpo do ex-deputado Francisco Muniz de Medeiros, conhecido como Frei Marcelino de Santana, será velado no Salão Nobre da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), entre as 17h e 22h, deste sábado (08). Após esse horário, será trasladado para Catolé do Rocha, onde será sepultado.
O religioso, que faleceu nesta manhã, dedicou a vida à educação. Como político, foi presidente da Comissão de Negócios Municipais e Serviço Público na Casa de Epitácio Pessoa (1978), onde também foi 2º vice-presidente de 1975 a 1979.
Fundou com a ajuda de jovens professores o Colégio Técnico Dom Vital (1959), em Catolé do Rocha. No mesmo ano, fundou o Sindicato de Trabalhadores Rurais da Paraíba. Foi professor de Português, Inglês, Grego e Latim, Educação Artística, Sociologia, Psicologia e Filosofia da Educação
Fonte:
O religioso, que faleceu nesta manhã, dedicou a vida à educação. Como político, foi presidente da Comissão de Negócios Municipais e Serviço Público na Casa de Epitácio Pessoa (1978), onde também foi 2º vice-presidente de 1975 a 1979.
Fundou com a ajuda de jovens professores o Colégio Técnico Dom Vital (1959), em Catolé do Rocha. No mesmo ano, fundou o Sindicato de Trabalhadores Rurais da Paraíba. Foi professor de Português, Inglês, Grego e Latim, Educação Artística, Sociologia, Psicologia e Filosofia da Educação
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