Não me recordo precisamente o mês mas foi em 1965 qie conhecí o casal Fernão e dona Maria, na casa do casal Dr. Mauto Diniz e sua consorte dona Miriam Tourinho Diniz. Lá, aos domingos à noite, havia reuniões para o estudo da Doutrina Espírita. Me recordo muito bem dos frequentadores José Basílio, Felinto Saturnino (Quinzinho), Maria Cartaxo, Luzia de Zé Papa e uma dona Maria que era de Diamante, amiga do casal Mauto/Mirian. Interessante! dos citados apenas eu e o Dr. Mauto para testemunhar esses momentos em que plantávamos a semente que bem germinou e hoje dando bons frutos na rua Ex-Vereador Francisco Bidô. A casa que acolhe a todos para o atendimento das suas necessidades, para o esclarecimento e o sentido do nascer, viver, morrer, renascer ainda e o progredir sempre pois é a lei imutável do Criador de todos nós. Mas é necessário registrar a passagem da dona Maria de Fernão por todo esse tempo que a conhecí. Maria que só o bem realizou em toda essa trajetória. Maria que melhor do que ninguém soube compartilhar a sua alegria com a criançada na evangelização infantil. Maria que contribuia nas reuniões mediúnicas com o esclarecimento aos tantos irmãos ignorantes que eram doutrinas com a sua palavra amiga. Ah! dona Maria! quantas vezes me saciou a minha fome de alimentos? A Doutrina Espírita nos faz cientes da necessidade de manter o equilíbrio e é por isso que, compreendendo o fim da missão cumprida por dona Maria, resta tão somente rogar ao Pai da Vida, ao nosso Irmão Maior, Jesus, modelo e guia de toda a humanidade, para que a espiritualidade bem fazeja acolha a nossa irmã Maria, orientando-a para a prosseguimento de suas tarefas na condição de espírito desencarnado.
do Mural do itaporanga.net
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