Maria deu um até logo
(Reynollds Augusto)
Todos nós fomos nos despedir de “Maria de seu Fernão”, que com certeza está literalmente matando, neste momento, as saudades do amado que partiu mais cedo. Lá estavam todos os seus amigos e irmãos, espíritas, católicos, evangélicos; unidos, se despedindo daquela que é exemplo de religiosidade.
Viver com religiosidade é diferente de ter religião. Tem gente que tem religião e não apresenta religiosidade, ou seja, está distante de Deus. Maria viveu o bem e isso é o que faz a diferença. As religiões instituídas pelos homens são escolas, mas só passa de ano o aluno que se esforçar. O cristão verdadeiro para se aproximar de Deus precisa deixar os dogmas de lado e viver o amor de Jesus.
Os espíritas unidos em derredor do seu corpo, não poderiam deixar de prestar o reconhecimento devido àquela que muito fez pela nossa Santa Doutrina Espírita. Nós lemos o texto “Maria de Todos os Valores” e não conseguimos conter a emoção e choramos e olhe que sou “Cabra Macho”. Mas tem nada não, os machos também choraram. Cantamos a música "A Prece", que ela e seu Fernão sempre pediam para cantar nos finais das reuniões espíritas, depois das palestras públicas: “Agradecemos senhor, senhor, esses Momentos de Paz, de paz... Seja o amor nossa bandeira de luz, amado mestre Jesus.”
Mas meu amigo Eri me contou que certo dia, quando passava de frente à sua casa e ela o divisando, nas proximidades de sua residência, perguntou:
- Eri, tu sabes dirigir?
- Sei não Dona Maria, mais por quê?
- É que me disseram que tem uma criança ali, precisando de um carro para ser levada ao hospital e preciso que alguém a transporte...
Eri me confidenciou que ficou surpreso com a sua atitude, que mesmo doente, ainda pensava em seu semelhante.
Isso é próprio dos espíritos nobres e dos cristãos verdadeiros. A caridade e o bem são seus alimentos.
Mas nós os espíritas sabemos que a morte não representa o aniquilamento completo da vida. Morre-se o corpo, liberta-se o espírito aprisionado, para continuar suas andanças na busca da evolução espiritual. Nós temos outro corpo, que nós os espíritas chamamos de Perispírito, que Paulo de Tarso chamou de corpo espiritual e que muitos outros estudiosos chamam por outros nomes. Esse corpo é energético, quintessenciado e feito com os elementos químicos do nosso planeta e por ser quintessenciado, nós não o percebemos e para que isso aconteça é preciso possuir um sentido a mais, além dos que temos que denominamos mediunidade, que você pode ter ou não. Isso é lá com Deus.
Ribot me disse que antes de desencarnar ela teria visto Fernão, pronunciando o seu nome. Não me surpreendeu, pois os nossos parentes sempre se fazem presentes quando do nosso trespasse. Fernão deve ter acompanhado o seu drama pessoal, esperando a sua Maria se desvencilhar naturalmente do corpo físico, para lhe dar aquele abraço gostoso, neste agora corpo que não está mais doente. Os nossos compromissos pessoais como doenças e tudo mais, descem à Terra como um caixão e nós nos libertamos também das doenças. O períspírito retorna firme e com as forças que o corpo físico aniquilou. Com certeza aquela Maria sorridente, tranqüila e feliz, recobrou as suas forças e inclusive com os cabelos pintados.
Maria nunca estará morta. Mortos são aqueles que viveram e vivem em função do erro e das ilusões, entorpecendo a alma e que não procuram perceber certas verdades que se passam nas raias do mundo. Mortos são todos aqueles que “Tem olhos ,mas não vêem,têm ouvidos, mas não ouvem”. Mortos são muitos religiosos que não perdem uma reunião no Centro Espírita, uma missa na igreja ou um culto, mas não se dão a oportunidade de sair de seu orgulho e egoísmo, que são as duas grandes chagas da alma, para amenizar as dores dos nossos irmãos que sofrem. São “cegos que conduzem cegos”.
Todo esse momento me fez relembrar aquelas considerações de um escritor espírita que muito admiro pela simplicidade e profundidade de seus textos, Richard Simoneti:
(...) “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? – pergunta o apóstolo Paulo (I Co 15.55), a demonstrar que a fé supera os temores e angústias da grande transição. O Espiritismo nos oferece recursos para encarar a morte com idêntica fortaleza de ânimo, inspirados, igualmente, na fé. Uma fé que não é arroubo de emoção. Uma fé Lógica e racional, consciente. Uma fé inabalável de quem conhece sabe o que o espera, esforçando-se para que o espere o melhor.”
PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA.
(Reynollds Augusto)
Todos nós fomos nos despedir de “Maria de seu Fernão”, que com certeza está literalmente matando, neste momento, as saudades do amado que partiu mais cedo. Lá estavam todos os seus amigos e irmãos, espíritas, católicos, evangélicos; unidos, se despedindo daquela que é exemplo de religiosidade.
Viver com religiosidade é diferente de ter religião. Tem gente que tem religião e não apresenta religiosidade, ou seja, está distante de Deus. Maria viveu o bem e isso é o que faz a diferença. As religiões instituídas pelos homens são escolas, mas só passa de ano o aluno que se esforçar. O cristão verdadeiro para se aproximar de Deus precisa deixar os dogmas de lado e viver o amor de Jesus.
Os espíritas unidos em derredor do seu corpo, não poderiam deixar de prestar o reconhecimento devido àquela que muito fez pela nossa Santa Doutrina Espírita. Nós lemos o texto “Maria de Todos os Valores” e não conseguimos conter a emoção e choramos e olhe que sou “Cabra Macho”. Mas tem nada não, os machos também choraram. Cantamos a música "A Prece", que ela e seu Fernão sempre pediam para cantar nos finais das reuniões espíritas, depois das palestras públicas: “Agradecemos senhor, senhor, esses Momentos de Paz, de paz... Seja o amor nossa bandeira de luz, amado mestre Jesus.”
Mas meu amigo Eri me contou que certo dia, quando passava de frente à sua casa e ela o divisando, nas proximidades de sua residência, perguntou:
- Eri, tu sabes dirigir?
- Sei não Dona Maria, mais por quê?
- É que me disseram que tem uma criança ali, precisando de um carro para ser levada ao hospital e preciso que alguém a transporte...
Eri me confidenciou que ficou surpreso com a sua atitude, que mesmo doente, ainda pensava em seu semelhante.
Isso é próprio dos espíritos nobres e dos cristãos verdadeiros. A caridade e o bem são seus alimentos.
Mas nós os espíritas sabemos que a morte não representa o aniquilamento completo da vida. Morre-se o corpo, liberta-se o espírito aprisionado, para continuar suas andanças na busca da evolução espiritual. Nós temos outro corpo, que nós os espíritas chamamos de Perispírito, que Paulo de Tarso chamou de corpo espiritual e que muitos outros estudiosos chamam por outros nomes. Esse corpo é energético, quintessenciado e feito com os elementos químicos do nosso planeta e por ser quintessenciado, nós não o percebemos e para que isso aconteça é preciso possuir um sentido a mais, além dos que temos que denominamos mediunidade, que você pode ter ou não. Isso é lá com Deus.
Ribot me disse que antes de desencarnar ela teria visto Fernão, pronunciando o seu nome. Não me surpreendeu, pois os nossos parentes sempre se fazem presentes quando do nosso trespasse. Fernão deve ter acompanhado o seu drama pessoal, esperando a sua Maria se desvencilhar naturalmente do corpo físico, para lhe dar aquele abraço gostoso, neste agora corpo que não está mais doente. Os nossos compromissos pessoais como doenças e tudo mais, descem à Terra como um caixão e nós nos libertamos também das doenças. O períspírito retorna firme e com as forças que o corpo físico aniquilou. Com certeza aquela Maria sorridente, tranqüila e feliz, recobrou as suas forças e inclusive com os cabelos pintados.
Maria nunca estará morta. Mortos são aqueles que viveram e vivem em função do erro e das ilusões, entorpecendo a alma e que não procuram perceber certas verdades que se passam nas raias do mundo. Mortos são todos aqueles que “Tem olhos ,mas não vêem,têm ouvidos, mas não ouvem”. Mortos são muitos religiosos que não perdem uma reunião no Centro Espírita, uma missa na igreja ou um culto, mas não se dão a oportunidade de sair de seu orgulho e egoísmo, que são as duas grandes chagas da alma, para amenizar as dores dos nossos irmãos que sofrem. São “cegos que conduzem cegos”.
Todo esse momento me fez relembrar aquelas considerações de um escritor espírita que muito admiro pela simplicidade e profundidade de seus textos, Richard Simoneti:
(...) “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? – pergunta o apóstolo Paulo (I Co 15.55), a demonstrar que a fé supera os temores e angústias da grande transição. O Espiritismo nos oferece recursos para encarar a morte com idêntica fortaleza de ânimo, inspirados, igualmente, na fé. Uma fé que não é arroubo de emoção. Uma fé Lógica e racional, consciente. Uma fé inabalável de quem conhece sabe o que o espera, esforçando-se para que o espere o melhor.”
PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA.
0 comentários:
Postar um comentário