UM FELIZ ANO TODO
(Reynollds Augusto)
Todos nós sabemos que o tempo não existe, sendo apenas uma convenção para delimitar os nossos passos, as nossas ações, os nossos compromissos. O que é o passado? O que é o futuro? E cadê o presente? Que é feito de agoras e que agora já se foi.
Quem disse que presente, passado e futuro é uma grande mentira foi o grande Einstein, mas esses vôos filosóficos estão muito além de nossa compreensão tridimensional da existência. Tem gente que pensa que a vida só é isso mesmo.
- “Eu vou aproveitar, que não sei o dia que vou morrer.”
Aproveitar o quê meu amigo? Olha lá...
Que morte?
Nós sabemos muito pouco ou quase nada. E pensar que ontem estávamos todos unidos, em família, discutindo a rapidez no ano que se foi e prometendo que faremos aquilo que precisamos realizar e que poucos conseguem fazer, em sua integralidade.
Já estamos no terceiro dia dessa nossa etapa que começou e que “daqui a pouco” termina de novo, pois o tempo é uma ilusão que engana e um ano na relatividade parece um dia, como uma vida de cem anos é um segundo no relógio da eternidade.
Cada dia que nasce são oportunidades para o espírito imortal e oportunidades perdidas emperram as conquistas, mas a verdadeira jóia é o presente. Ele é aparentemente concreto, mas fugidio. A semeadura vai ditar as nossas colheitas futuras, que logo chega. Hoje estamos colhendo o que semeamos no passado e o futuro será a colheita do que plantamos no presente e não se engane, que acontece.
Jesus já disse há mais de 2000 anos, que os tempos estão chegados. E os espíritos atestam que já estamos entrando no mundo de regeneração, e que aqui só habitarão espíritos que querem, sinceramente, mudar e resignificar as suas vidas. Os outros, que querem continuar pelejando no mal, estão “morrendo”, mas não voltarão aqui para Terra, pela reencarnação (o nascer de novo), pois não haverá espaço para eles, sendo por isso que Jesus disse:” que os bons herdarão a Terra”.
Isso é fatalidade divina. Tem muita gente comprometida com as leis da vida e dentre eles, e em maior parte, os pseudo-religiosos, que vivem, alguns, de hipocrisia, a verdadeira erva daninha, que sempre existiu.
Mas há muita gente boa que aprendeu as lições e vive o que acredita, com base na proposta do Evangelho, que é o código que conduz à felicidade. Quem será “bode” e quem será “ovelha”. Isso é lá com a tua consciência.
Não falo apenas do passado dessa existência e sim do passado das inúmeras experiências vividas e que juntas formam a nossa individualidade imortal, que continua após a morte do corpo físico, até atingir a plenitude ou a “salvação”, como algumas religiões falam, mas que, em verdade, se trata, de evolução.
Há uma fatalidade: Um dia nós divisaremos a luz. Ou, “todos nós um dia seremos anjos”. Isso é promoção conquistada e não graça dada, pelo exercício de uma fé que lhe dista ainda mais de Deus e que nada produz.
A grande verdade é que nós estamos morando em um planeta atrasado, mas que já foi pior e está melhorando, apesar dos agourentos de plantão. Aqui é um hospital, uma escola e também uma prisão. Ou você está aqui para se tratar, ou está para apreender ou está para resgatar os males feitos em outros momentos. Isso se chama Justiça Divina, que não tem o “jeitinho brasileiro”.Afinal, segundo Jesus, não sairemos daqui enquanto não pagarmos o último ceitil. E é o último mesmo. Existe, por trás, toda uma programação espiritual dessa nova existência, dentro da vida que é única.
Nossas vidas são programadas por nossas atitudes e nossas atitudes no bem minimizam a pena, que a vida nos impõe pelos equívocos cometidos. Ela fica mais leve, a dosagem fica mais suportável. Foi por isso que o apóstolo já disse “O amor cobre uma multidão de pecados”.
Mas não vale encenação e Deus sabe do profundo de sua consciência. Quando mudamos, de verdade, para o bem, a vida que escorrega pelas mãos, se torna menos sofrível e as oportunidades surgem. Deus não está cochilando e tem as rédeas desse mundo, apesar do homem orgulhoso achar que não.
O seu papel é evoluir e dar bons frutos e Deus não tem pressa. Como disse Richard Simmoneti:
(...) Mestre ilustra suas afirmativas, dizendo:
Um homem tinha uma figueira em sua vinha e, indo colher-lhe os frutos, nenhum achou. Disse, então, ao viticultor:
– Há três anos que venho procurar frutos nesta figueira e não encontro nenhum. Corta-a! Por que ocupa ainda a terra inutilmente?
Respondeu-lhe o viticultor:
– Senhor, deixa mais este ano, até que eu cave em roda e lhe ponha adubo. Se der fruto no futuro, ficará. Caso contrário, mandarás cortá-la.
Não raro, guardamos esterilidade espiritual durante existências inteiras, preocupados com interesses imediatistas, prazeres e riquezas.
Este ano faça diferente
FELIZ ANO TODO
PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA MESMO.
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