A educação no Brasil sempre foi um processo de exclusão com raríssimas exceções ao longo da história. No Brasil Colônia, no Brasil Império, os filhos dos nobres iam estudar na Europa. Logo depois, nasceram as faculdades no Brasil e elas ficaram situadas nos principais centros do Brasil: Salvador, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo etc obrigando aos estudantes, os que quisessem evoluir, a deslocar do interior. E os estudantes também teriam de se deslocar para os Centros a fim de se profissionalizarem, isso também é um processo de exclusão.
Vou tentar continuar meus comentários no meu estado: Paraíba, onde o processo educacional segue a mesma sistemática de exclusão. Os primeiros centros educacionais situaram em João Pessoa, logo em seguida Campina Grande, Areia, Bananeiras, Cajazeiras (a cidade que ensinou a Paraíba a ler), Sousa e Patos. Quando colocamos o critério de qualidade na educação, destacam os centros: João Pessoa e Campina Grande. Em evidência, temos as universidades públicas, a exemplo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e logo depois, a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
Vejam os Senhores leitores, que, usando uma linguagem bem mais simples, que o filé da educação está concentrado nas regiões onde teve investimento em educação. E para ter acesso ao ensino nos centros, teríamos que passar por um processo de seleção extremamente excludente. Em tese, somente os melhores ficariam lá nos centros.
O mesmo raciocínio se pode colocar no que se diz respeito ao ensino técnico profissionalizante. Este, também, é responsável pelo desenvolvimento humano, pois formam profissionais.
Mas, até agora não falamos do Vale do Piancó, pelo simples fato dele ser excluído, bem como a maioria dos habitantes do mesmo, do processo de formação profissional. Atualmente, quase toda Paraíba dispõe no seu território, território paraibano, de universidades e escolas técnicas profissionalizantes, menos o Vale do Piancó. Existe processo de exclusão maior do que se deslocar 400 km ou 600 km em busca de qualificação, mesmo tendo alguns benefícios, com meia passagem em ônibus, ou casas de estudantes. Até quando a população brasileira vai continuar a, dirigentes gestores pensantes, especialmente os paraibanos, discriminar uma região tão extensa em território, pois são 6,34 mil km2. Imaginem, os senhores, um território imenso e pouco povoado, o grau de dificuldade de locomoção, dificuldade de transportes. E eu estou falando aqui de educação na cidade, não fiz nenhuma alusão à educação no campo (zona rural), esta é quase que um processo de discriminação total. Pois bem, esse é nosso quadro no campo educacional.
O que discrimina as pessoas não é cor de pele não: branco, preto, pardo, amarelo, cor de índio. Em última análise, o que discrimina as pessoas se chama RENDA. A Renda está ligada proporcionalmente ao desenvolvimento da população de uma determinada área, o desenvolvimento está relacionado diretamente à formação profissional, a formação profissional está relacionada com o desenvolvimento intelectual do indivíduo. Este se relaciona ao meio natural onde nascemos. E ninguém, digo em alto e bom som, NINGUÉM tem culpa de nascer em determinado espaço territorial.
Educação é um direito de todos e um dever do Estado, diz o texto da Carta de 1988. Então, queremos, por necessidade, ensino superior de qualidade; queremos ensino técnico profissionalizante. Será que somos alienígenas e não fazemos parte do território paraibano? O Governo da Paraíba tem o dever moral de, no mínimo, instalar um campus da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) em uma das principais cidades do Vale: Em Itaporanga, Conceição, Piancó ou Coremas. Os gestores estaduais, municipais devem colaborar com o governo federal na instalação dos Institutos Federais de Educação.
Vejam aristocratas, filhos da Ditadura, filhos das oligarquias urbanas ou rurais, membros das instituições religiosas que se sentem privilegiados e intelectuais rotos. Ensino profissional é necessidade ao desenvolvimento dos povos. Portanto, essa bandeira de luta pela evolução é justa e digna, merece engajamento de toda sociedade civil do Vale, de todos, que um dia, almejem evolução do nosso espaço territorial. IFET/PB, UEPB, EFCG, UFPB, Universidade Federal do Sertão ou Escolas Técnicas Estaduais é uma bandeira de luta de toda sociedade valepiancoense.
Esperamos que o IFET/PB esteja em pleno funcionamento em Itaporanga ainda este ano de 2012. Esperamos que seja implantada uma UEPB em uma das cidades do Vale. Esperamos que sejam instaladas mais escolas profissionalizantes estaduais no Vale.
Vou tentar continuar meus comentários no meu estado: Paraíba, onde o processo educacional segue a mesma sistemática de exclusão. Os primeiros centros educacionais situaram em João Pessoa, logo em seguida Campina Grande, Areia, Bananeiras, Cajazeiras (a cidade que ensinou a Paraíba a ler), Sousa e Patos. Quando colocamos o critério de qualidade na educação, destacam os centros: João Pessoa e Campina Grande. Em evidência, temos as universidades públicas, a exemplo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e logo depois, a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
Vejam os Senhores leitores, que, usando uma linguagem bem mais simples, que o filé da educação está concentrado nas regiões onde teve investimento em educação. E para ter acesso ao ensino nos centros, teríamos que passar por um processo de seleção extremamente excludente. Em tese, somente os melhores ficariam lá nos centros.
O mesmo raciocínio se pode colocar no que se diz respeito ao ensino técnico profissionalizante. Este, também, é responsável pelo desenvolvimento humano, pois formam profissionais.
Mas, até agora não falamos do Vale do Piancó, pelo simples fato dele ser excluído, bem como a maioria dos habitantes do mesmo, do processo de formação profissional. Atualmente, quase toda Paraíba dispõe no seu território, território paraibano, de universidades e escolas técnicas profissionalizantes, menos o Vale do Piancó. Existe processo de exclusão maior do que se deslocar 400 km ou 600 km em busca de qualificação, mesmo tendo alguns benefícios, com meia passagem em ônibus, ou casas de estudantes. Até quando a população brasileira vai continuar a, dirigentes gestores pensantes, especialmente os paraibanos, discriminar uma região tão extensa em território, pois são 6,34 mil km2. Imaginem, os senhores, um território imenso e pouco povoado, o grau de dificuldade de locomoção, dificuldade de transportes. E eu estou falando aqui de educação na cidade, não fiz nenhuma alusão à educação no campo (zona rural), esta é quase que um processo de discriminação total. Pois bem, esse é nosso quadro no campo educacional.
O que discrimina as pessoas não é cor de pele não: branco, preto, pardo, amarelo, cor de índio. Em última análise, o que discrimina as pessoas se chama RENDA. A Renda está ligada proporcionalmente ao desenvolvimento da população de uma determinada área, o desenvolvimento está relacionado diretamente à formação profissional, a formação profissional está relacionada com o desenvolvimento intelectual do indivíduo. Este se relaciona ao meio natural onde nascemos. E ninguém, digo em alto e bom som, NINGUÉM tem culpa de nascer em determinado espaço territorial.
Educação é um direito de todos e um dever do Estado, diz o texto da Carta de 1988. Então, queremos, por necessidade, ensino superior de qualidade; queremos ensino técnico profissionalizante. Será que somos alienígenas e não fazemos parte do território paraibano? O Governo da Paraíba tem o dever moral de, no mínimo, instalar um campus da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) em uma das principais cidades do Vale: Em Itaporanga, Conceição, Piancó ou Coremas. Os gestores estaduais, municipais devem colaborar com o governo federal na instalação dos Institutos Federais de Educação.
Vejam aristocratas, filhos da Ditadura, filhos das oligarquias urbanas ou rurais, membros das instituições religiosas que se sentem privilegiados e intelectuais rotos. Ensino profissional é necessidade ao desenvolvimento dos povos. Portanto, essa bandeira de luta pela evolução é justa e digna, merece engajamento de toda sociedade civil do Vale, de todos, que um dia, almejem evolução do nosso espaço territorial. IFET/PB, UEPB, EFCG, UFPB, Universidade Federal do Sertão ou Escolas Técnicas Estaduais é uma bandeira de luta de toda sociedade valepiancoense.
Esperamos que o IFET/PB esteja em pleno funcionamento em Itaporanga ainda este ano de 2012. Esperamos que seja implantada uma UEPB em uma das cidades do Vale. Esperamos que sejam instaladas mais escolas profissionalizantes estaduais no Vale.
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