Por Francisco C Alexandria
Eu me reporto agora à mensagem nº 5524 do grande itaporanguense, escriba iluminado: Doutor Titico Pedro. Titico, como bom itaporanguense de visão apurada, ver com preocupação a destruição de um dos monumentos que deu a Itaporanga projeção de crescimento: leste a oeste, a segunda casa do ilustre bacharel em Direito, Doutor Praxedes da Silva Pitanga. Praxedes Pitanga foi conhecido em toda Paraíba por ser homem de luta e de valor, advogado e ex-líder político. Como o próprio Titico escreve, Pitanga foi Deputado Federal, Deputado Estadual, Prefeito de Itaporanga, Procurador de Justiça, Advogado e entres outras atividades desenvolvidas por ele. Praxedes Pitanga era filho de Porfíria da Silva (Quarta geração de Alexandre Gomes). Porfíria por sua vez filha do Capitão João Severino da Silva, este por sua vez filho de Severino Gomes da Silva (pai Valino) que era filho de Alexandre Gomes da Silva um dos fundadores de Misericórdia (hoje Itaporanga). Quero destacar que a mãe de Pitanga era casada com Maximiniano de Souza Conserva.
Portanto, Praxedes Pitanga pertence ao que se chamam de Clã Jenipapo. Este Clã que mantém o poderio político-econômico de Itaporanga até os tempos atuais.
Mas, infelizmente, parece-me que os fundamentos (segunda casa de Pitanga) da história de Misericórdia atual Itaporanga, nome este criado por Praxedes Pintanga tende a ir às ruínas por demolição. A segunda casa de Pitanga deveria se transformar em museu da cidade, agora, tende a ser substituída para ser erigido, no local, outro prédio moderno para que deixe a cidade sem história.
Pitanga, em seu livro de memória, eterniza a casa. E escreve sobre a referida casa os seguintes trecho: “Essa segunda casa, com a volta de minha mãe –também exilada por força daquela perseguição -, nos serviu de morada(...). Esta perseguição que ele fala diz respeito ao conflito político da família Jenipapo pela manutenção do poder político da cidade. E continua Pitanga: “Ali instalados, eu e o meu companheiro de campanha alcançamos, através do voto popular, a direção da aludida comuna. Não tardou muito que a minha vivência política, cheia de sérios e arriscados imprevistos, deu a essa referida casa o sentido de fortaleza, melhor dizendo, foi-me uma espécie de alcázar mourisco, donde eu, chefe político local, comandei caravanas eleitorais, algumas dessas com risco de morte (...). Continua Pitanga: “Os episódios assim narrados, aumentaram meu amor a essa casa, que vem assim conservada com a sua mesma feição primitiva. Parece que vejo nas paredes estampado o retrato de minhas lutas, muitas vezes difíceis e arriscadas, mas coroada de vitória (...). Finaliza Pitanga: Continua ali, na antiga Misericórdia, hoje Itaporanga, a casa em apreço, que não vendo, que não troco por circunstância alguma. Dar-lhe-ei o destino de um bem de família, que deixei para os meus filhos, numa espécie de testamento de honra, e ainda com obrigação de não se modificar a feição originária desse prédio que, como já disse acima, encerra grande parte de minha vida (...) pg. 214 do livro Praxedes Pitanga: memórias, Minha vida, minhas lutas.
Assim, a casa é o eterno monumento de Pitanga. Senhores, em nome da História, não acabem com um dos símbolos da história da cidade. Se não Existem leis de proteção ao patrimônio histórico da cidade, que tal criarmos estas, através da iniciativa popular e forçarmos a Câmara Municipal votar e levar a sanção do chefe do executivo local. Seria uma solução. A casa do Praxedes da Silva Pitanga é história e nunca vai deixar de ser.
Portanto, Praxedes Pitanga pertence ao que se chamam de Clã Jenipapo. Este Clã que mantém o poderio político-econômico de Itaporanga até os tempos atuais.
Mas, infelizmente, parece-me que os fundamentos (segunda casa de Pitanga) da história de Misericórdia atual Itaporanga, nome este criado por Praxedes Pintanga tende a ir às ruínas por demolição. A segunda casa de Pitanga deveria se transformar em museu da cidade, agora, tende a ser substituída para ser erigido, no local, outro prédio moderno para que deixe a cidade sem história.
Pitanga, em seu livro de memória, eterniza a casa. E escreve sobre a referida casa os seguintes trecho: “Essa segunda casa, com a volta de minha mãe –também exilada por força daquela perseguição -, nos serviu de morada(...). Esta perseguição que ele fala diz respeito ao conflito político da família Jenipapo pela manutenção do poder político da cidade. E continua Pitanga: “Ali instalados, eu e o meu companheiro de campanha alcançamos, através do voto popular, a direção da aludida comuna. Não tardou muito que a minha vivência política, cheia de sérios e arriscados imprevistos, deu a essa referida casa o sentido de fortaleza, melhor dizendo, foi-me uma espécie de alcázar mourisco, donde eu, chefe político local, comandei caravanas eleitorais, algumas dessas com risco de morte (...). Continua Pitanga: “Os episódios assim narrados, aumentaram meu amor a essa casa, que vem assim conservada com a sua mesma feição primitiva. Parece que vejo nas paredes estampado o retrato de minhas lutas, muitas vezes difíceis e arriscadas, mas coroada de vitória (...). Finaliza Pitanga: Continua ali, na antiga Misericórdia, hoje Itaporanga, a casa em apreço, que não vendo, que não troco por circunstância alguma. Dar-lhe-ei o destino de um bem de família, que deixei para os meus filhos, numa espécie de testamento de honra, e ainda com obrigação de não se modificar a feição originária desse prédio que, como já disse acima, encerra grande parte de minha vida (...) pg. 214 do livro Praxedes Pitanga: memórias, Minha vida, minhas lutas.
Assim, a casa é o eterno monumento de Pitanga. Senhores, em nome da História, não acabem com um dos símbolos da história da cidade. Se não Existem leis de proteção ao patrimônio histórico da cidade, que tal criarmos estas, através da iniciativa popular e forçarmos a Câmara Municipal votar e levar a sanção do chefe do executivo local. Seria uma solução. A casa do Praxedes da Silva Pitanga é história e nunca vai deixar de ser.




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