domingo, 28 de abril de 2013

Banquete de Mesa na Maçonaria


Banquete de Mesa
 (Reynollds Augusto)

A maçonaria não é religião e cada vez mais está aberta à sociedade. É uma associação que reúne homens livres e de bons costumes, cujo objetivo é aproximar as pessoas do grande Arquiteto do Universo. Nada mais perfeito. Lá se reúnem espíritas, católicos, evangélicos... só não pode estar em seus quadros, aqueles que se intitulam “ateus”.

A maçonaria de Itaporanga agora promove dois beteis de suma importância para o preparo psicológico da nossa juventude: Os demolays e as filhas de Jó. Fico feliz que as minhas garotas adolescentes estejam na segunda organização. É mais um elemento importante para forjar caracteres, nessa nossa sociedade ainda doente e que está contaminada pelo “vírus” do egoísmo e do orgulho. Para solucionar essa problemática visível, só o remédio da conscientização e a maçonaria, consegue produzir bem. É claro que a reação será melhor e maior quanto mais o “organismo” tiver capacidade de absorver, porque tem muita gente que está lá, mas não é. Mas esse é um fenômeno do ser humano e, ainda, se encontra presente em todas das construções sociais.

Confesso a vocês que, de início, tive certa resistência para entrar nos seus quadros, pelo desconhecimento. Mas depois descobri que a ignorância é o mal do mundo. Sempre profundamente cauteloso às questões que envolvam rituais, me sentia como um peixe fora d’água. Mas á medida do conhecimento, vamos compreendendo a força do meio, cuja importância é o fim. Descobri que por trás deles  há algo muito  mais profundo e que os rituais não valem por si, mas são meios para que o homem possa reformar a sua vida, ligando-se a Deus. Negócio trabalhoso de se fazer, mas imprescindível para o ajuste pessoal.

Ontem eu não pude estar presente essa festa de confraternização dor irmãos maçons de todo o Vale do Piancó. O encontro é intitulado de “Banquete de Mesa” ou Loja de Mesa ou apenas Banquete. Essa é mais uma sessão ritualística que serve de meio para a confraternização dos maçons. Precisei estar presente a outro banquete, esse espiritual. Eu e o meu irmão JARDEL, que não é maçom, fomos encarregados a dirigir Reunião Espiritual do Centro Espírita Jesus de Nazaré e como a segunda é compromisso inadiável, optamos por ela, mas vibrando para que a primeira ocorresse a contento.
O objetivo maior é realizar a ágape. Ele é uma expressão grega para o AMOR. Seria o macro do amor, que ainda não conseguimos atingir por conta da nossa inferioridade. Ainda somos “feras”, que precisam ser domadas pelos valores perenes da moral e da ética. Mas, mesmo assim, esse amor pode ser praticado por nós, seres humanos, em grau inferior, e isso já é o primeiro passo, como diz o meu amigo espiritual “UM AMIGO POETA”, “da cidade de Catingueira":

Se não queres mais errar,
Se temes um novo fracasso,
A vontade de acertar
Já é o primeiro passo.
Lute contra a tentação
Desse mundo tão devasso.
Recorrer á oração,
É este, o segundo passo.

Ter amor é importante,
Num mundo em que ele é escasso.
Manter-se, pois vigilante.
Já é o terceiro passo.
Livre da escravidão
O “céu” te dá um abraço,
Mas ensina teu irmão
A dar o primeiro passo.

Espero estar na próxima confraternização de banquete.  Realizando a ágape entre os irmãos maçons. Homens livres, de bons costumes, cuja meta a atingir é reforçar valores éticos e morais, rumo ao GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, DEUS.

PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA MESMO!

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