Ele teve seis prestações de contas rejeitadas pela corte de contas
Por Isaías Teixeira/Folha do Vale - Em sessão dessa quarta-feira, 17, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) reduziu em 58% o débito de R$ 3.119.257,69 imputado ao ex-prefeito de Serra Grande, João Bosco Cavalcanti (foto), como penalidade à reprovação, em julho do ano passado, das contas apresentadas por ele referentes ao exercício financeiro de 2009. A decisão se deu em grau de recurso e conforme voto do conselheiro Fernando Catão.
Apesar de livrar-se de parte do débito, as contas do ex-mandatário municipal serra-grandense permaneceram reprovadas e o valor que ele terá de devolver ainda é milionário: R$ 1.282.124,88.
João Bosco governou Serra Grande por dois mandatos consecutivos: de 2005 a 2008 e de 2009 a 2012. Todos os seis primeiros exercícios financeiros julgados pelo TCE até agora ( de 2005 a 2010) foram reprovados pela corte de contas, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).
As contas de 2008, por exemplo, julgadas em junho de 2011 e referentes ao último ano de seu primeiro mandato, foram reprovadas em razão de gastos insuficientemente comprovados com combustíveis, contratação de assessoria técnica e jurídica em valores desproporcionais e despesas de pessoal pagas em duplicidade, rendendo ao ex-prefeito uma imputação de débito de R$ 561.283,93.
1 comentários:
É lamentavel que uma pessoa assim ainda tenha sido reeleito e feito o seu sucessor na prefeitura. A folha poderia investigar quantos açudes ele construiu no papel de 2010 a 2012,em conloio com a construtora Elitze, inclusive o do proprio prefeito. Um absurdo
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