A última sessão do ano foi também de despedida: sete dos nove atuais vereadores não voltarão em 2013
Por Redação da Folha –
O orçamento do município de Diamante para o próximo ano é de 19, 8 milhões de reais. É com essa previsão de receitas e despesas que vai trabalhar a nova prefeita, Marcília Mangueira (PMDB), que assume a partir de 1º de janeiro.
A chamada LOA (Lei Orçamentária Anual) foi elaborada pela atual gestão e foi aprovada pela maioria dos vereadores na sessão desse sábado, 1º, presidida por Maria do Socorro, mas sofreu uma emenda na Câmara: o vereador Manoelzinho, com apoio unânime dos seus pares, apresentou uma emenda aumentando de 460 para pouco mais de 700 mil reais o repasse financeiro do legislativo em 2013, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).
A emenda foi necessária porque, segundo o vereador Paulo Brito, com um repasse de 460 mil reais para todo o ano, totalizando 38 mil reais mensalmente, a Câmara não teria condições de honrar seus compromissos financeiros, incluindo o aumento do subsídio dos vereadores, que passarão a ganhar 3.500 reais no próximo ano, um reajuste superior a 90%, conforme lei já aprovada. “E é preciso ter dinheiro suficiente para que a Câmara invista na melhoria de sua estrutura física e funcionamento, e também pague aos servidores e os profissionais que prestam serviço ao legislativo, a exemplo da assessoria jurídica e contábil, embora essa parte contábil seja dispensável no meu entendimento”, comentou Paulo.
Na mesma sessão, foram aprovados dois requerimentos, um dos quais de Paulo Brito, que solicita da Prefeitura o cumprimento de uma lei de 2001 que garante o pagamento de insalubridade aos garis municipais. “Essa lei existe e não vem sendo cumprida, o que é um desrespeito a essa e outras categorias que exercem uma atividade arriscada e têm direito a insalubridade”, argumentou Brito.
Um outro requerimento foi de Edval Ângelo, solicitando do poder público municipal a construção de espaços e equipamentos para a prática de esporte e recreação nas escolas e creches municipais. Essa é uma das causas que ele defende há 12 anos, desde que entrou no legislativo. “Saio da Câmara, mas deixo mais um requerimento, na esperança de que a próxima gestão possa concretizar a obra que sempre defendi e que é tão importante para o bom desenvolvimento físico, social e intelectual das nossas crianças e jovens”, disse Edval.
A sessão desse sábado foi em clima de despedida: apenas dois vereadores (Edivan Bezerra e Manoelzinho) voltarão na próxima legislatura, ou seja, sete parlamentares mirins dos nove atuais serão substituídos a partir de 1º de janeiro. Todos os que vão deixar a Câmara fizeram questão de se despedir dos colegas e da vida parlamentar: Edval Ângelo, que não disputou a reeleição; Clarice Pereira, que concorreu à vice-prefeitura e não teve êxito; Paulo Brito, que não pleiteou novo mandato; Damião Juca, eleito vice-prefeito; e Nego Santana, Corrinha e Erivelton, que disputaram a reeleição, mas não tiveram sucesso.
Foto: vista parcial do plenário legislativo na sessão desse sábado.
0 comentários:
Postar um comentário