quinta-feira, 7 de março de 2013

Paraibano quer ser governador do Rio de Janeiro

 
O paraibano Lindbergh Farias, senador pelo PT-RJ, confirmou sua pré-candidatura ao governo do Rio de Janeiro em 2014. Ele criticou uma nota que o PMDB, partido do atual governador do estado, Sérgio Cabral, emitiu contra sua candidatura.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"As coisas não funcionam assim, se dando ultimato à presidente da República. Eu trabalhava para liderar uma frente, inclusive com o PMDB, mas se o PMDB quiser lançar candidatura própria deles, eles têm todo o direito. O que não pode é eles decidirem sobre o que a gente vai fazer. Quem decide é a gente", disse o senador.

Lindbergh está convicto de que sua candidatura está garantida no partido. "Mesmo pressionados por peemedebistas, o ex-presidente Lula e a presidente Dilma não pedirão que eu retire meu nome. Não existe essa possibilidade", afirmou, categórico, Lindbergh.

César Maia não teria participado da nota

 

Linbdbergh isenta o atual governador do Rio de Janeiro pela emissão da nota contra sua candidatura. Apesar de Maia apoiar o nome de Luiz Fernando Pezão (PMDB), seu vice-governador, para Lindbergh ele não teria feito parte daquilo. "Não é assim que o Sérgio Cabral age. Não acho que essa foi uma forma elegante de tratar desses temas. O elegante é a conversa. Não fica bem ninguém dar declarações tentando colocar os outros na parede. Eu tenho certeza que ele não faria as coisas dessa forma", disse o senador.

Integrantes do PT nacional atribuem a responsabilidade pelas articulações do ataque ao presidente da sigla no Estado, Jorge Picciani.

Ele estaria "ressentido", segundo petistas, pelo fato de Lula ter apoiado Lindbergh e Marcelo Crivella (PRB-RJ) na disputa ao Senado, em 2010, quando foi candidato derrotado ao Senado.  

Guia eleitoral teria gerado polêmica

O senador afirmou que o programa do PT estadual nesta semana no rádio e na TV, elaborado pelo marqueteiro João Santana, foi o estopim para a reação peemedebista. Lindbergh foi o protagonista da propaganda.

"O programa deu muita repercussão no Rio. Talvez isso tenha esquentado um pouco o clima, as paixões. Considero as declarações meio apaixonadas, e não calmas. Se você analisar bem, uma declaração como essa não é demonstração de força. Parece que a nossa candidatura está incomodando. Parece demonstração de fraqueza", disse.

Nota  

A nota foi lançada na semana em que Lindbergh deve iniciar visita aos municípios do Rio para preparar sua candidatura. O senador chama essa fase de Caravana da Cidadania, como a realizada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na década de 1990.

O texto, que será lido na convenção nacional do PMDB, marcada para o sábado, afirma que o chamado palanque duplo com candidatos do PT e do PMDB "não se sustenta" no Rio

"Todas as nossas lideranças e, sobretudo, a nossa militância apoiam Pezão, um gestor experiente e capaz. Sua candidatura é inegociável -não há hipótese de ele não ser candidato. Por tudo isso, o cenário de palanque duplo para a presidente Dilma não se sustenta. Trata-se de uma equação que não fecha e cujo resultado não será a soma, mas a subtração", diz a nota assinada por Picciani.

O documento será lido por seu filho, o deputado federal Leonardo Picciani, na convenção.

Em tom de ameaça, o PMDB cita na nota a votação recorde recebida por Cabral em 2010 e por Dilma no Estado no segundo turno de quando a presidente se elegeu.

Paraíba Já com UOL  

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