O decreto do recém empossado prefeito de Itaporanga provocou muita polêmica ente os itaporanguenses e insatisfação de aliados e opositores ao governo tucano. O prefeito e sua equipe justificam as demissões alegando que as contrações foram efetivadas através de várias irregularidades comandadas pelo ex-prefeito Antonio Porcino (PMDB).
De acordo com o Jornal Folha do Vale, os concursados demitidos dizem que não há irregularidades em suas contratações e que a verdadeira intenção do novo prefeito é tirar o pessoal concursado para abrir lugar para apadrinhados políticos que trabalharam em sua campanha eleitoral. “Esse argumento do secretário não procede, porque eu fui contratado dentro do número de vagas disponíveis e hoje, pelo decreto assinado pelo prefeito, estou demitido, ou seja, as demissões foram generalizadas”, comenta um funcionário que pediu para não ser identificado.
O decreto assinado em1º de janeiro parece ter sido uma medida precipitada e atrapalhada, pois no dia 08 de janeiro de 2008 o Diário Oficial do município traz um novo decreto, assinado em 07 de janeiro, com o mesmo número (002/2009) e tratando do mesmo assunto: a demissão de servidores concursados. Desta vez a equipe do governo tucano parece ter agido com mais cautela; ao invés de anular as contratações o prefeito de Itaporanga resolveu “suspender todos os atos de admissão de pessoal formalizados nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores ao final do mandato anterior”.
Conforme o Jornal Folha do Vale publicou em sua última edição, os funcionários com contratações suspensas não vão ficar de braços cruzados e prometem resolver a peleja na justiça.
itaporanga.net
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