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Por Saulo em 08/1/2009
Meu Caro Lucas!
Estou com muitas saudades dos seus escritos, da sua crítica, sempre construtiva e do seu vernáculo fluente.
Meu caro, eu nunca vi tanta falta de vergonha dentro da política de nossa terra, mal se inicia uma administração, mal começa um governo, a molecagem, a falta de politização, a compra e venda de votos inicia-se também.
Homens que vendem por qualquer preço, pessoas gananciosas pelo poder se entregam aos seus antigos adversários como que estivem se entregando a suas amadas.
A falta de respeito ao voto do eleitor, passou a ser uma prática infame e corriqueira que pouco interessa a quem está se vendendo ou comprando.
Se eleitor itaporanguense elegeu a maioria da câmara vereadores de oposição, é porque queria ver como se comportava um prefeito governando com uma maioria oposta. Para alguns deles, vereadores, o raciocínio é outro, se fui eleito na oposição meu cachê vai subir e minha cotação estará em alta.
Pobres eleitores, mais uma vez se enganaram ao eleger uma câmara oposta ao prefeito, dois ou três deles já foram comprados, sabe Deus por quanto e o pior traíram o eleitor e foram infiel ao partido que u aram para a eleição. Que democracia será essa? Que homens são esses que se vendem, que fogem da luta para a qual foi convocados por nós eleitores? Que homens são esses que só sabem estar junto ao poder para aprovar falcatruas, descasos e desvios? Será que eles não sabem que a glória de um guerreiro está no seu modo de combater o inimigo? Que homens são esses que se vendem e passam no outro dia pelas ruas da cidade como se nada tivesse acontecido? Que homens são esses que nada respondem, que se calam diante do engodo, que não se envergonham de serem manipulados, que não sabem frear os seus instintos, que não sabem usar a honestidade como seu cabresto, como sua rédea ou como seu bucal?
Ah senhores vereadores! Como foi bom a gente saber que a maioria da câmara iria estar fazendo oposição ao Prefeito. Na nossa mente de eleitor, desta vez a cidade ia crescer, ia ter fiscalização e o prefeito com respeito a Câmara, iria aplicar tudo de verba para o desenvolvimento da cidade. Que pena! Alguns dos senhores foram comprados e sabe Deus por quanto e pergunto mais uma vez: Que homens são esses que tem o dever, a obrigação de defender o povo, de só fazer o bem, mas só fazem o mal e ainda se deixam fotografar ao lado dos seus compradores, ficando a mercê dos mesmos como se fossem escravos que acabam de ser leiloados em mercado livre?
Fazendo esta matéria, sinto saudades dos meus avós, que não sabia assinar um documento, mas arrancava um fio de cabelo do bigode colocando a sua vergonha e o seu caráter como a moeda principal dos negócios que faziam.
Meus pais me ensinaram que eu tinha que ser direito, me ensinaram que para ser direito eu não teria preço e certamente eles aprenderam isso com os seus pais. Acredito que esses que enganaram a mim eleitor, nunca tiveram esses ensinamentos e para eles o vil metal tem mais valor que a dignidade, a vergonha e o caráter. Não sabem eles que o homem vendido é indigno de ser chamado homem.
Eu quero ser homem do meu tempo e quero ser homem sem magoas, quero ter respeito para ser respeitado, eu quero que o meu adversário tenha os mesmos direitos que eu e só assim ele não poderá me comprar, afinal de contas somos iguais.
Se eleitor que votou em mim e eu me vendi, que homem sou que não sei respeitar aqueles que em mim confiaram? Eu tenho que fazer do voto do eleitor um espelho para que eu possa me ver o representando.
Que homens são esses, meu caro Lucas, que não respeitam seus filhos? O que será que seus descendentes irão aprender? Tenho pena se quiserem copiar os pais.
Trair, vender-se, passar de um lado para outro, como quem brinca de pega-pega. Será que os meus filhos irão achar que eu quer estou errado e esses caras são os certos? Não os meus nunca vão pensar assim, porque eles sabem que não preço e que minha dignidade não tem limites.
Quanto será que o porta voz, o negociador, o comprador contratado pelo chefe levou para bater o martelo da negociação? Quanto tempo durará a garantia do leilão? Será que essa quantia não vai fazer falta na construção de uma escola? Ou quem sabe, falta aos serviços de saúde por demais precários em todo estado?
pSejam mais fortes, homens fracos! Sejam mais dignos! Sejam mais fieis aos que lhes elegeu! Não se deixem vender por migalhas materiais!
Por falar em fieis, os chefes dos partidos dos vendáveis, já estão com uma ação no TRE para saber até que ponto esse tipo de ação não é infidelidade e os senhores que se venderam fiquem atentos, que o TRE não está de brincadeira não.
Lembrem-se também que o povo não está mais para brincadeira, vocês pensam que agiram certos, mas vocês terão o troco desse povo altivo de Itaporanga que não se deixa vender.
Parabéns Itaporanga! Mas parabéns pelos seus 144 anos de emancipação, certamente Antonio Vilela de Carnaúba, Pinto Madeiro, Joaquim Carnaúba da Fonseca e Padre Lourenço, estão nos céus comemorando o aniversário da bela Itaporanga, porém tristes com o comportamento de mercenários da política que não respeitam o povo.
Por Saulo em 08/1/2009
Meu Caro Lucas!
Estou com muitas saudades dos seus escritos, da sua crítica, sempre construtiva e do seu vernáculo fluente.
Meu caro, eu nunca vi tanta falta de vergonha dentro da política de nossa terra, mal se inicia uma administração, mal começa um governo, a molecagem, a falta de politização, a compra e venda de votos inicia-se também.
Homens que vendem por qualquer preço, pessoas gananciosas pelo poder se entregam aos seus antigos adversários como que estivem se entregando a suas amadas.
A falta de respeito ao voto do eleitor, passou a ser uma prática infame e corriqueira que pouco interessa a quem está se vendendo ou comprando.
Se eleitor itaporanguense elegeu a maioria da câmara vereadores de oposição, é porque queria ver como se comportava um prefeito governando com uma maioria oposta. Para alguns deles, vereadores, o raciocínio é outro, se fui eleito na oposição meu cachê vai subir e minha cotação estará em alta.
Pobres eleitores, mais uma vez se enganaram ao eleger uma câmara oposta ao prefeito, dois ou três deles já foram comprados, sabe Deus por quanto e o pior traíram o eleitor e foram infiel ao partido que u aram para a eleição. Que democracia será essa? Que homens são esses que se vendem, que fogem da luta para a qual foi convocados por nós eleitores? Que homens são esses que só sabem estar junto ao poder para aprovar falcatruas, descasos e desvios? Será que eles não sabem que a glória de um guerreiro está no seu modo de combater o inimigo? Que homens são esses que se vendem e passam no outro dia pelas ruas da cidade como se nada tivesse acontecido? Que homens são esses que nada respondem, que se calam diante do engodo, que não se envergonham de serem manipulados, que não sabem frear os seus instintos, que não sabem usar a honestidade como seu cabresto, como sua rédea ou como seu bucal?
Ah senhores vereadores! Como foi bom a gente saber que a maioria da câmara iria estar fazendo oposição ao Prefeito. Na nossa mente de eleitor, desta vez a cidade ia crescer, ia ter fiscalização e o prefeito com respeito a Câmara, iria aplicar tudo de verba para o desenvolvimento da cidade. Que pena! Alguns dos senhores foram comprados e sabe Deus por quanto e pergunto mais uma vez: Que homens são esses que tem o dever, a obrigação de defender o povo, de só fazer o bem, mas só fazem o mal e ainda se deixam fotografar ao lado dos seus compradores, ficando a mercê dos mesmos como se fossem escravos que acabam de ser leiloados em mercado livre?
Fazendo esta matéria, sinto saudades dos meus avós, que não sabia assinar um documento, mas arrancava um fio de cabelo do bigode colocando a sua vergonha e o seu caráter como a moeda principal dos negócios que faziam.
Meus pais me ensinaram que eu tinha que ser direito, me ensinaram que para ser direito eu não teria preço e certamente eles aprenderam isso com os seus pais. Acredito que esses que enganaram a mim eleitor, nunca tiveram esses ensinamentos e para eles o vil metal tem mais valor que a dignidade, a vergonha e o caráter. Não sabem eles que o homem vendido é indigno de ser chamado homem.
Eu quero ser homem do meu tempo e quero ser homem sem magoas, quero ter respeito para ser respeitado, eu quero que o meu adversário tenha os mesmos direitos que eu e só assim ele não poderá me comprar, afinal de contas somos iguais.
Se eleitor que votou em mim e eu me vendi, que homem sou que não sei respeitar aqueles que em mim confiaram? Eu tenho que fazer do voto do eleitor um espelho para que eu possa me ver o representando.
Que homens são esses, meu caro Lucas, que não respeitam seus filhos? O que será que seus descendentes irão aprender? Tenho pena se quiserem copiar os pais.
Trair, vender-se, passar de um lado para outro, como quem brinca de pega-pega. Será que os meus filhos irão achar que eu quer estou errado e esses caras são os certos? Não os meus nunca vão pensar assim, porque eles sabem que não preço e que minha dignidade não tem limites.
Quanto será que o porta voz, o negociador, o comprador contratado pelo chefe levou para bater o martelo da negociação? Quanto tempo durará a garantia do leilão? Será que essa quantia não vai fazer falta na construção de uma escola? Ou quem sabe, falta aos serviços de saúde por demais precários em todo estado?
pSejam mais fortes, homens fracos! Sejam mais dignos! Sejam mais fieis aos que lhes elegeu! Não se deixem vender por migalhas materiais!
Por falar em fieis, os chefes dos partidos dos vendáveis, já estão com uma ação no TRE para saber até que ponto esse tipo de ação não é infidelidade e os senhores que se venderam fiquem atentos, que o TRE não está de brincadeira não.
Lembrem-se também que o povo não está mais para brincadeira, vocês pensam que agiram certos, mas vocês terão o troco desse povo altivo de Itaporanga que não se deixa vender.
Parabéns Itaporanga! Mas parabéns pelos seus 144 anos de emancipação, certamente Antonio Vilela de Carnaúba, Pinto Madeiro, Joaquim Carnaúba da Fonseca e Padre Lourenço, estão nos céus comemorando o aniversário da bela Itaporanga, porém tristes com o comportamento de mercenários da política que não respeitam o povo.
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