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Foi uma decisão unânime. Por cinco votos a zero, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou o pedido de habeas corpus em favor do vice-prefeito de Curral Velho, José Estrela Diniz, conhecido por Jota Estrela (foto), que estava preso havia três meses e 18 dias no Presídio Regional de Patos, acusado de coautoria no homicídio de Silvino Pereira Marrocos, apelidado de Gato, ocorrido na madrugada de 30 de agosto.
O STJ pôs o vice-prefeito em liberdade no dia 18 de dezembro, mas Jota só foi solto quatro dias depois por causa de uma falha do Tribunal de Justiça da Paraíba: serventuários do TJ-PB perderam o documento autorizando a soltura do preso e foi preciso vir uma outra cópia de Brasília, o que demandou tempo.
Abalado emocionalmente pela injustiça que diz estar sofrendo, Jota visitou a redação da Folha na manhã de 31 de dezembro e reiterou sua inocência: “eu não cometi nenhum crime, cem por cento da população de Curral Velho sabe disso, inclusive aqueles poucos que me acusam, e testemunham contra mim com base no ‘ouvi dizer’, já ninguém me viu levando João para matar Gato, nem dando fuga a ele, porque esse fato não existiu, inclusive uma dessas testemunhas nem na cidade estava na noite do crime”, argumenta Jota Estrela, ao considerar sua prisão desnecessária, já que é um homem de bem e não tem antecedentes criminais, podendo esperar o julgamento em liberdade sem nenhum prejuízo para a ordem pública.
O principal acusado da morte de Silvino Marrocos é o agropecuarista João Carnaúba, que praticou o crime minutos depois de ver o seu filho assassinado por um aliado político de Gato, Cícero Batista Pereira.
O STJ pôs o vice-prefeito em liberdade no dia 18 de dezembro, mas Jota só foi solto quatro dias depois por causa de uma falha do Tribunal de Justiça da Paraíba: serventuários do TJ-PB perderam o documento autorizando a soltura do preso e foi preciso vir uma outra cópia de Brasília, o que demandou tempo.
Abalado emocionalmente pela injustiça que diz estar sofrendo, Jota visitou a redação da Folha na manhã de 31 de dezembro e reiterou sua inocência: “eu não cometi nenhum crime, cem por cento da população de Curral Velho sabe disso, inclusive aqueles poucos que me acusam, e testemunham contra mim com base no ‘ouvi dizer’, já ninguém me viu levando João para matar Gato, nem dando fuga a ele, porque esse fato não existiu, inclusive uma dessas testemunhas nem na cidade estava na noite do crime”, argumenta Jota Estrela, ao considerar sua prisão desnecessária, já que é um homem de bem e não tem antecedentes criminais, podendo esperar o julgamento em liberdade sem nenhum prejuízo para a ordem pública.
O principal acusado da morte de Silvino Marrocos é o agropecuarista João Carnaúba, que praticou o crime minutos depois de ver o seu filho assassinado por um aliado político de Gato, Cícero Batista Pereira.
Folha do Vale - Ed 144
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